sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Luz na sua porta

LUZ NA SUA PORTA
Adagiário Brasileiro”, de Leonardo Mota, 1979; com a ajuda dos filhos Moacir Mota e Orlando Mota.

(Editora Itatiaia, Editora da Universidade de São Paulo, 1987, Segunda série da coleção “Reconquista do Brasil”. Volume 115. Capa do artista plástico Poty, ilustrações internas do artista plástico Aldemir Martins e prefácio de Paulo Rónai.)


"A justiça a todos guarda, mas ninguém a quer em sua casa... - Justiça na sua porta não há quem queira."
Naquele documentário “Notícias de uma guerra particular”, do Salles, as declarações que eu julgava mais inteligentes eram daquele delegado Luz. Ah, escrevo sem conferir na internet os nomes completos. Enfim enfim, depois procurem. É um documentário excelente e instrutivo. Enfim, em determinado momento o delegado fala algo próximo deste adágio popular.

Um espinho furou uma das minhas botas e eu gosto tanto das minhas botas. São aquelas botas simples, de borracha fina e cuja cor é preta e amarela. Elas são populares, e imagino que vocês já devem ter visto sendo usadas por garis e outros trabalhadores. Comecei a usá-las por causa das pulgas aqui do terreno, mas depois fiquei tão grato que as uso no lugar do chinelo e tênis. Já as usei quando fui acompanhar o meu pai ao médico em Belo Horizonte, o que deixou a minha família aborrecida. Ah, gosto das minhas botas! É prático. Como o meu corte de cabelo: quando fica grande, eu raspo e pronto. Neste mundo há tantas complicações, que acho sábio tentar simplificar as coisas. Os espinho que furou a bota também furou o meu dedo, mas não muito. Eu estava limpando o terreno para evitar incêndios. Há muitas folhas e galhos secos próximos da casa e da biblioteca comunitária.

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

E você?

E VOCÊ?
Adagiário Brasileiro”, de Leonardo Mota, 1979; com a ajuda dos filhos Moacir Mota e Orlando Mota.

(Editora Itatiaia, Editora da Universidade de São Paulo, 1987, Segunda série da coleção “Reconquista do Brasil”. Volume 115. Capa do artista plástico Poty, ilustrações internas do artista plástico Aldemir Martins e prefácio de Paulo Rónai.)


"Isto sim é outra coisa!
Eu não luto sem motivo...
De hoje em diante, em sua vida,
Não fale em quem foi cativo!
Quem tem defunto ladrão
Não fala em roubo de vivo…"
O que você entendeu destes versos populares?

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Somos outros navios

SOMOS OUTROS NAVIOS
Adagiário Brasileiro”, de Leonardo Mota, 1979; com a ajuda dos filhos Moacir Mota e Orlando Mota.

(Editora Itatiaia, Editora da Universidade de São Paulo, 1987, Segunda série da coleção “Reconquista do Brasil”. Volume 115. Capa do artista plástico Poty, ilustrações internas do artista plástico Aldemir Martins e prefácio de Paulo Rónai.)


"Por uma nau ir ao fundo, as outras não deixam de navegar."
É preciso continuar a lutar, é preciso. Não sei mais o que comentar. Mais uma vez o universo das pessoas que vivem no litoral aparece por aqui por meio de um adágio que exala coragem. É preciso coragem para morar no litoral. É preciso coragem para morar em qualquer lugar. É preciso coragem.

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Para onde iremos?

PARA ONDE IREMOS?
Adagiário Brasileiro”, de Leonardo Mota, 1979; com a ajuda dos filhos Moacir Mota e Orlando Mota.

(Editora Itatiaia, Editora da Universidade de São Paulo, 1987, Segunda série da coleção “Reconquista do Brasil”. Volume 115. Capa do artista plástico Poty, ilustrações internas do artista plástico Aldemir Martins e prefácio de Paulo Rónai.)


"Duvido haver como este
Um ditado mais profundo:
Dinheiro e mulher bonita
É quem governa este mundo."
“Desejo, em suma”; dirão os membros da família dos psicólogos e psicanalistas. Aqui a gente prefere uma resposta menos científica e mais estética: beleza, desejo, vontade, atração, sonho, ambição, força… Interessante perguntar: e para onde a mulher e o dinheiro estão levando a nós todos? Vou repetir algo que já escrevi por aqui (nossa, que chique, uma mensagem minha “merece” ser repetida…) que é a minha opinião de que os robôs ainda vão acabar precisando ensinar a nós humanos a como sermos humanos; e que nós vamos colonizar o planeta Marte antes de conseguir salvar a natureza do nosso planeta Terra.