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sábado, 4 de novembro de 2023

4 de novembro de 2023

 


4 de novembro de 2023

 

Sorriso é tudo.

 

A Obra Completa de Henriqueta Lisboa. Organizado por Reinaldo Marques e Wander Melo Miranda. Revisão de Mineo Takatama. Projeto gráfico e diagramação luxuosas de Silvia Amstalden. Editora Peirópolis. Caixa, três volumes. Lendo devagar porque cada grão de areia é uma safira. Chique pra caramba o trem. Delicado em um mundo tão violento e vulgar.

E é poesia, p*!!!!

E é poesia, p*!!!!

Tudo bem, mas isso é suficiente para a minha redenção? E para a redenção do mundo?

 

 

Os pais eram ingleses, mas o solo e o Sol que testemunharam o seu primeiro abrir de olhos eram de Portugal. Veio ao Brasil por motivo de saúde e a retribuição veio na forma de relatos das viagens do estrangeiro que mais amou e conheceu o nordeste brasileiro. Este brasileiro que é burro e fica debaixo da cama por medo, te saúda ó sábio e corajoso Henry Koster!

(De Antologia do Folclore Brasileiro, vamos para outro livro. Parafraseando Nietzsche sobre as Conversações com Goethe nos últimos anos de sua vida, de Eckermann; vocês vão ler um trecho do mais belo livro escrito em língua portuguesa.)

Conselho. No Rio de Janeiro, um professor com ar de mestre, gestos afetados, orienta Cascudo:

- O senhor precisa ler Henry Koster. Escreveu um trabalho precioso sobre o Nordeste brasileiro.

- O senhor leu o original inglês? – pergunta Cascudo.

- Não, senhor. Há uma versão anotada em português.

- O senhor se recorda do nome do tradutor e anotador?

- Não me lembro.

- Foi este seu criado...

(Câmara Cascudo – um brasileiro feliz, de Diógenes da Cunha Lima. 2016, Editora Escrituras. Página 70.)

(Agora vamos voltar à Antologia do Folclore Brasileiro.)

O nome do livro é Viagens ao Nordeste do Brasil, de Henry Koster. Tradução e notas de Luís da Câmara Cascudo. Volume 221 da Coleção Brasiliana. 1942, São Paulo.

 

E Henry Koster devia ser simpático, mas também pode ser coisa mesma dos nossos índios alegres. Os índios, a serviço do Henry, pediam para dançar em frente a casa dele à noite. Fogueira e vizinhos convidados. Alguns “negros livres” também participavam, mas de maneira afastada em frente ao dormitório deles. É emocionante ler o Henry Koster descrevendo aquilo que conhecemos hoje como berimbau.

 

Os brancos zombam muito, mas deixa que eles são sem graça mesmo. Cada distrito tem um Rei Congo. É março e é hora dos negros elegerem o seu rei, pois estamos na cerimônia anual de Nossa Senhora do Rosário. Temos rei, rainha e o Secretário de Estado. Henry Koster descreve tudo, das roupas às teorias; mas gosta mesmo de observar que o vigário na igreja estava sem almoçar a um tempão então quando finalmente o cortejo real chegou ele fez toda a cerimônia bem rapidinha. Não sem antes ficar bem nervoso com dois ou três.

 

A festa da Nossa Senhora do Rosário é grande e bonita, mas a festa praieira Batismo do Rei dos Mouros é enoooorme. A cidade inteira se reúne para o grande teatro.

 

Falta muito, mas o que entendemos por economia brasileira madura e independente está chegando. Meados do século XVIII. E na parte das riquezas do nosso solo muito muito devemos às observações pioneiras de Wilhelm Ludwig von Eschwege.

A parte disso, Eschwege aparece aqui na nossa festa do folclore brasileiro por causa de suas observações a respeito dos ermitões. Figuras muito populares no sul do Brasil. Ou eremitas. São homens que para destruir dentro de si pecados ou algum crime, escolhem proteger e cuidar de alguma capela. Pedem esmolas para poder comer e para melhor cuidar da dita capela. Barba cresce, cabelos crescem e se vestem muito humildemente. Carregam consigo uma pequena caixa de vidro contendo a imagem do santo ou da santa que abençoa a capela onde o ermitão dorme. Frequentemente esses ermitões chegam a andar distâncias médias, mas sempre voltando à suas capelas. Eschwege, porém, acrescente que, como é muito frequente no Brasil, há os abusos. Muitos ermitões pedem esmolas porque não querem trabalhar e sempre estão bebendo à custa da fé do povo.

 

Mais um alemão a apresentar o Brasil a nós brasileiros: Georg Wilhelm Freyreiss (1789-1825).

Uma cruz pregada no chão. É que aqui há um cadáver e aqui é um lugar de passagem. Cada um que vê a cruz reza o Pai Nosso e de Pai Nosso a Pai Nosso, aquela alma que estava no Purgatório, por não ter sido absolvida no devido tempo, consegue chegar aos Céus.

 

O nome é um mistério: “índios coroados”. Mas sabe-se que eram de Minas Gerais. Mistério ainda maior vem depois: a natureza da vingança e a estabilidade política entre tribos. Aí um índio é assassinado por outro índio. Naturalmente que o assassino não vai ser entregue à tribo atingida, o que faz a vingança recair em algum índio da outra tribo que nada tinha haver com a história. Aí as duas tribos ficam em paz novamente, como se nada tivesse acontecido! Se bem que se a gente olhar com novos olhos a Questão Israel-Palestina em outubro-novembro de 2023...

 

Uma nota triste: apesar da tradição e da atração lasciva que a dança Batuque tinha, as danças inglesas já dominavam as grandes cidades brasileiras. Isso é o que? As observações de Georg Wilhelm Freyreiss são do finalzinho do século XVII e comecinho do século XVIII.

 

O Príncipe Maximiliano dispensa apresentações. Este militar prussiano de sucesso apaixonou-se pela então chamada “História Natural” (mistura de biologia, antropologia, sociologia, etnografia, teologia e etc. que na época as ciências de hoje estavam muito próximas) e viajou pelo Brasil e pelos Estados Unidos. Os seus textos e o seu material recolhido encontram-se em centros de estudo na Europa e Estados Unidos. O príncipe Maximiliano Alexandre Felipe de Wied-Neuwied era fera.

 

Descrição de uma luta grupal indígena, incluindo as mulheres. Incrível, selvagem. Medo de guerra o índio brasileiro não tinha. A descrição do Príncipe Maximiliano da luta foi muito bem feita, digna de um romancista competente. Os índios eram da tribo Botocudo, hoje chamamos eles de Aimorés.

Além desta luta selvagem que tinha lá as suas regras, havia entre os índios o duelo como nós conhecemos da Europa. Isso mesmo, com toda a liturgia a que se tem direito. O príncipe descreveu-a, infelizmente, muito brevemente. Uma sugestão aos etnógrafos do futuro. De 1816 ao futuro. Ainda dá tempo?

 

 

E Nietzsche revela um segredo importante dos ambiciosos. Pessoas ambiciosas tem que disfarçar o desprezo que sentem quando se veem cercados de bajuladores. Tem que transformar o desprezo secreto que sentem em complacência pública. Aí não correm perigo.

 

 

Agora um voo de balão com Santos Dumont pelas notícias. Conferir se o mundo já foi salvo.

 

Ou não. A internet está tão ruim que não consigo navegar nem lentamente. Realmente é um problema. Não sei como dribla-lo.


Alô, há alguém aí? Ah, ser um astronauta perdido...

Aldrinianas – Tentando aprender e Amar. (wordpress.com) 

Meu novo site. Como é o plano gratuito ele não tem muitos recursos, mas pelo menos o tema é francês (expressionismo, Claude Debussy, reverie). Minha nova casa. 

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Polícia e as Câmeras de Segurança

 

Polícia e as Câmeras de Segurança

 

Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Singapura são alguns países em que as câmeras em uniformes dos policiais já são realidade. É proteção para os bons profissionais, transmite mais confiança para a população, ajuda processos judiciais (imagens são provas valiosas) e até ajuda na formação de recrutas (exemplos reais registrados são lições valiosas). Infelizmente a transparência nas ações policiais no Brasil encontra resistência.

No dia 28 de outubro de 2023 o MGTV Primeira Edição, jornal da Rede Globo Minas, fez uma longa e bem feita reportagem sobre o assunto. Câmeras nos uniformes das forças de segurança como aliada da justiça.

https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/mg1/video/mg1-edicao-de-sabado-28102023-12068930.ghtml

Transcrevo um trecho:

Na semana passada deputados, da Comissão de Segurança Pública, rejeitaram o projeto que torna lei a utilização de câmeras em fardas e viaturas do Estado. O relator, o deputado Sargento Rodrigues (PL – Partido Liberal), argumentou que as câmeras podem inibir pessoas que queiram contribuir com informações para a polícia durante patrulhamento e investigações; e destacou o alto custo de implantação do equipamento. “De acordo com o levantamento de preços realizado, o valor total desta prospecção seria de aproximadamente R$75,6 milhões; para aquisição de câmeras, despesas de capital. Ou R$189 milhões para contratação de serviços por 30 meses.””. Segundo a Assembleia o próximo passo é a análise do projeto na Comissão de Direitos Humanos. Mas ainda é preciso aguardar que o relator da comissão seja designado. A proposta também precisa passar pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, antes de ir ao plenário.”

Argumentos bobos contra as câmeras.

Alto custo não faz sentido, pois quando há vontade por parte de políticos o dinheiro sempre aparece. Ouça qualquer edição de a Voz do Brasil, em qualquer época, para afogar-se no dinheiro que aparece. No mais se falta dinheiro basta estabelecer prioridades e economizar mais. É milagre?

Mas o momento mais interessante é outro argumento citado; o argumento do relator da Comissão de Segurança Pública Sargento Rodrigues mencionando que as câmeras nos uniformes da polícia podem inibir pessoas de aproximarem-se para fornecer informações aos policiais. Ora bolas, dado que as imagens estão protegidas parece que o relator da Comissão de Segurança Pública da Assembleia de Minas Gerais está sugerindo que o cidadão de bem deve ficar com um “pé atrás” ao aproximar-se dos policiais.

Segue alguns links para que quem me lê possa caminhar livre.

Assembleia Legislativa de Minas Gerais

https://www.almg.gov.br/

(Página inicial da parte das Comissões)

https://www.almg.gov.br/atividade-parlamentar/comissoes/inicial/

 

 

Fiquei encantado com este site. Tudo bem que em toda a apresentação o pessoal fica bonito nas intenções e tal, mas nossa... Nossa... O site é em inglês, mas usei o Bing Tradutor e tudo bem.

https://www.procon.org/about-us/

https://www.procon.org/headlines/police-body-cameras-top-3-pros-and-cons/

 

 

Não é exatamente, também, um site de notícias “normal”. Parece mais um portal para agentes comunicadores encontrarem material para melhor fazer os seus trabalhos.

https://www.prnewswire.com/

https://www.prnewswire.com/news-releases/growing-number-of-european-police-forces-use-bodycam-892044220.html

 

 

https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/noticias/mjsp-se-prepara-para-implementacao-de-uso-de-cameras-corporais-na-prf (Diminui a letalidade policial e a reclamação por parte dos cidadãos)

https://www.gov.br/prf/pt-br/noticias/nacionais/prf-e-mjsp-apresentam-estudo-sobre-o-uso-de-cameras-corporais-nas-abordagens-policiais

(“Além de garantir a integridade e a proteção dos dados capturados pelas câmeras, a PRF busca agir em consonância com a norma técnica NBR 27037/2023, que regula a custódia de evidências digitais. Esse cuidado com o armazenamento e manuseio dos registros obtidos é fundamental para que as imagens possam, por exemplo, ser utilizadas como prova em processos judiciais.”)

 

 

Outro site encantador. Este vai para a lista das consultas regulares.

https://fontesegura.forumseguranca.org.br/

https://fontesegura.forumseguranca.org.br/avaliando-o-uso-das-cameras-corporais/

(“A relação entre polícia e comunidade também impactou os resultados dos programas. Em algumas comunidades onde a relação com as polícias tem um histórico de confronto e falta de confiança, o uso das câmeras alterou pouco o comportamento dos policiais, ao passo que noutros bairros o uso do equipamento serviu para aumentar a legitimidade das polícias, uma vez que o programa foi percebido como um esforço para aumentar o controle e transparência da atividade policial.”)

sábado, 7 de outubro de 2023

Antologia do Folclore Brasileiro 3 de 25

 

Antologia do Folclore Brasileiro 3 de 25

 

 

 

Mas olha a biografia do Anthony Knivet (?-?)! Caracas bicho meu irmão!

Pirata e saqueador da turma do Tomaz Cavendish vindo aqui para as colônias espanholas por volta de 1591. Chegou até Santos. Nessas idas e vindas ficou doente. Foi abandonado na baía de Guanabara. Caiu nas garras do governador Salvador Correa de Sá, que não era um patrão muito melhor que Cavendish. Virou pouco mais que um escravo. Caçando, pescando, aproveitando as expedições para escravizar indígenas para fugir na primeira oportunidade. Tentava sempre. Tentou mil vezes e foi recapturado mil e uma. E toda vez que era recapturado, apanhava e era humilhado. Uma vez conseguiu fugir até Angola, mas até na África foi recapturado. Em 1602 foi a Lisboa na comitiva de Salvador Correa de Sá como intérprete. Ficou doente e se recusou a voltar ao Brasil. Foi punido e foi morar na Inglaterra. Não se sabe como chegou à ilha britânica, se porque foi libertado ou se conseguiu sua derradeira fuga. Contou sua história brasileira em um livro de sucesso. Não se sabe quando e onde morreu.

 

 

Nos buracos da face, pedras verdes. Era o rei canibal Morubixaba. Gritava, batia no peito e nas coxas e ia de um lado para o outro. A descrição de Anthony Knívet é deliciosa: o rei canibal gritava “como se houvera perdido o siso”. Lembrando que aqui “siso” pode ser o dente ou a razão mesmo. Mas o final dessa história guaianás é feliz.

 

 

Na antiga Grécia ou na antiga Roma, ou entre os índios do Ivo D´Evreux (1577-1629); a vestimenta certa é um estímulo poderoso para o soldado ir à guerra.

 

 

Como convencer as formigas tanajuras saírem das tocas para serem capturadas e assadas e comidas? Ora, é fácil. Você canta.

Vinde, minha amiga,

Vinde ver a mulher formosa,

Elas vos dará avelãs.

 

 

Esta anuncia a chuva, aquela também anuncia a chuva e esta outra também anuncia... a chuva. As três constelações que os tupinambás do Frei Claude d´Abbeville (?-1616) conhecem com nomes próprios. A maioria das estrelas eles chamam genericamente de jaceí-tatá.

O quê? Querem saber o nome indígena das três constelações que anunciam as chuvas? Não digo. Apenas destaco que é evidência da importância das chuvas para aqueles índios.

- Mas isso é óbvio, não?

Não, branquelo da cidade grande que nem sabe o que é seca de verdade; não é.

(Correção-2023: “branquelo da cidade grande que nem sabe o que é seca de verdade ainda”.)

 

 

Ainda a água, ainda a chuva. Muitas vezes acontece, depois de uma grande tempestade, a lua nascer vermelha nos céus. É por causa das feridas causadas pela estrela vermelha-cachorro januare que sempre persegue a Lua. Mas principalmente significa a proximidade da morte. Os homens ficam felizes porque vão reencontrar os avós guerreiros. Mas as mulheres tem medo da morte, então choram alto protestando.

 

 

Os tupinambás conheciam bem o céu estrelado. Planetas e fases da lua. Marés e o sol e as estações. Claro que com outros nomes e com os seus mitos, como explicação. Claro, claro.

Ao mesmo tempo que quero destacar a estrela que se chama “menino que bebe manipol” (conomimanipoere-uare), quero observar  que devemos reforçar o respeito pelo conhecimento pré-científico de astronomia por parte dos tupinambás.

 

 

Um trecho preconceituoso senhores Frei Claude d´Abbeville e Des Vaux? Hum... Mais respeito à autoridade dos pajés.

 

 

Era jovem e mesmo assim Jorge Marcgrave (1610-1644) foi o espírito mais completo que a ciência teve no século XVII (1601-1700). Etnógrafo, astrônomo, antropólogo, meteorologista e etc., como era comum numa época que a ciência era mais aventureira e ainda não estava dividida entre tantas disciplinas.

 

 

Jorge Marcgrave era brilhante, sem dúvida, mas a religiosidade indígena o confundiu quando ele esteve no Brasil. Tem rituais, mas não religião? Não conhecem Deus, mas falam em Tupã? Fala que os índios acreditam em céu e inferno, mas depois que não acreditam em alguma ideia de céu ou inverno. Não há veneração e cerimônias, mas fala do tronco de madeira enfeitado para os espíritos e as cerimônias dos sacerdotes.

A incoerência eu debito no fato que, de fato, era outro mundo, outra língua, praticamente outro universo que Marcgrave estava diante de si. Ele usava os “óculos” europeus de que dispunha. Via e não via o que via. Era mesmo difícil para ele.

 

 

 

Livremente inspirado em Antologia do Folclore Brasileiro, 1944, organizado pelo

Professor dos professores,

o mestre dos mestres,

a mistura de Aristóteles e poesia,

a mistura do luar que perfuma o rio Potengi com o sol que vivifica o Rio Grande do Norte:

Luís da Câmara Cascudo.

(2003, Global Editora e Distribuidora Ltda, São Paulo, edição em dois volumes.)

[3 de 25].

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Um brinde para Lula, 2004

 

Um brinde para Lula, 2004

 

Eu estava na faculdade de jornalismo quando aconteceu o Caso Lula-New-York-Times-Cachaça. O caso foi patético e o desafio era identificar se era truculência impulsiva ou sinal de autoritarismo por parte do Governo Lula. Duas opções tristes. Se um jornalista desagrada um presidente da república, o máximo que deveria acontecer seria o assessor de imprensa numa entrevista coletiva dar uma resposta bem inteligente; e pronto. E pronto.

Em segundo lugar, coloca-o nas mãos de políticos. Quem espalha aos jornalistas que o presidente bebeu nesta ou naquela reunião reservada são os deputados e senadores dos partidos aliados. Qual o motivo? Não seria para enfraquecer o governo e, dessa forma, forçar a liberação de emendas e a nomeação de seus apadrinhados para órgãos públicos?

(Diogo Mainardi em Abstinência da razão, artigo publicado em Revista Veja em sua edição de 19 de maio de 2004.)

Não sei como anda a dieta do Lula em 2023, mas sei que hoje ele não é capaz de mandar repórteres “viajarem” se estes o incomodarem. Mais porque o Governo Lula está fraco do que por republicanismo?

 

2 de outubro de 2023

Nordeste

Site do Governo do Estado de Pernambuco

(2023 “Mais trabalho, mais futuro”)

https://www.pe.gov.br/

https://www.pe.gov.br/blog/71-blog/saude/806-governadora-raquel-lyra-anuncia-reforma-do-hospital-da-restauracao-e-obra-de-contencao-de-encostas-em-jardim-monte-verde

“PUBLICADO: QUINTA, 28 SETEMBRO 2023 12:16

GOVERNADORA RAQUEL LYRA ANUNCIA REFORMA DO HOSPITAL DA RESTAURAÇÃO E OBRA DE CONTENÇÃO DE ENCOSTAS EM JARDIM MONTE VERDE”

Antes de mais nada: mulheres: a governadora Raquel Lyra e sua vice, Priscila Krause. Legal isso. Outra coisa interessante é que não são informados os partidos dos políticos citados no texto. Por quê? A reportagem fala sobre os anúncios de obras depois do Ouvir para Mudar, projeto que percorre quilômetros e ouve dezenas de pessoas. Bom, é uma reportagem governista. Tudo bem. Que tudo termine bem.

Folha de Pernambuco

(“Compromisso com você 1998-2023”)

Manchete principal do site é sobre um acidente em um parque de diversões. Na versão impressa a manchete é sobre o novo formato dos concursos públicos em todo o Brasil. Em Cabrobó o prefeito foi proibido de divulgar uma pesquisa que mostrava que ele tinha muita aprovação popular; não há muitas explicações no texto (coluna do Carlos Britto)  mas parece que os bastidores da pesquisa feita não a tornam angelical.

https://www.folhape.com.br/edicao-impressa/2544/02-10-2023/#edicao_impressa-2

 

 

CEPIA

Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação

https://cepia.org.br/

Crime é não falar. #ADPF442 #nempresanemmorta

https://cepia.org.br/2023/09/28/crime-e-nao-falar-lancamento-de-video/

Hoje,  28 de setembro é o Dia Latino-americano e Caribenho de Luta pela Descriminalização e Legalização do Aborto.Para marcar a data a CEPIA se some a iniciativas desenvolvias por diversas organizações e coletivos na onda verde pela dignidade humana das mulheres e meninas, pela autonomia sexual e reprodutiva e pelo direito à escolha.

 

 

BBC Brasil

https://www.bbc.com/portuguese

O destaque é o relato de três brasileiros que trabalham na Inglaterra como motoqueiros entregadores. Eles ganham muito mais dinheiro, mas relatos de quem tem mais experiência parecem demonstrar que há crise econômica no horizonte inglês.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c1v9gr16y7po

“Por que cientistas dizem que estamos perto de achar vida em outro planeta”

O planeta fora, bem fora, 120 anos-luz de distância de nós; chamado K2-18b tem probabilidades boas de abrigar vida. Depois vem a lua Europa do planeta Júpiter e a lua Titã do meu planeta Saturno. Quer mais notícia boa? Temos. Avanços no projeto Seti (aqueles dos radares que procuram “ouvir” sinais de vida inteligente) devido à sofisticação dos últimos telescópios. Isso porque com telescópios mais modernos, o pessoal do Seti pode ser menos aleatório na hora de mirar os seus radares.

terça-feira, 19 de setembro de 2023

Elizabeth Lloyd Mayer e a Psicologia da Mulher 8 de 10

 

Elizabeth Lloyd Mayer e a Psicologia da Mulher 8 de 10

 

A vez do Carlos! Carlos Gustavo Jung! Carl Gustav Jung! Em 2017 quando a frustração amorosa quase me destruiu e me levou ao psicólogo, eu conheci o Carlos. Falei para o psicólogo Matheus que quando a gente pesquisava superficialmente pelo Google as citações do Jung destacavam-se pela poesia e inteligência. E a gente sabe que a poesia é verdadeira. O Freud, por exemplo, só parecia inteligente. Teve um evento que não lembro o que era na Praça Milton Gonsalves aqui em Rio Acima, onde havia uma barraca doando livros. Meus olhos cresceram rápidos e a salivação estava a mil. Fiquei com um livro do Jorge Amado (não me lembro do título) e um livro do Jung (Memórias Sonhos Reflexões) nas mãos. A gente pegar quantos livros quisesse, mas seria gostoso/inteligente selecionar e também bancar o virtuoso. No mais gostei demais do Capitães da Areia, mas... O gol foi lindo, mas contratar o jogador é outra história... O livro é bom, mas o autor... Enfim, do Jung eu nada tinha ainda. Enfim, queria o Jung.

Mas é só. Ainda não li o livro e nem li o capítulo dedicado a Jung em Teorias da Personalidade. Eu estou com a Elizabeth no seu apêndice.

 

Olha, resumir-reapresentar a parte feminina da psicologia analítica junguiana no trecho que achei mais interessante foi complicado.

Mas vamos lá.

A mulher precisa alcançar o yang masculino em seu inconsciente, pois assim o seu animus permitirá a ela torna-se um ser completo. Se não ela vai ser exclusivamente feminina, vai ser exclusivamente metade, vai ser exclusivamente yin. O masculino dela vai se transformar nos homens que ela vai conhecer ao longo da vida. A mulher precisa desenvolver pensamento racional, força física e autoafirmação; características que culturalmente são classificadas como “masculinas”.

Caramba, acho que ficou bom. Sei que Jung tem um fã-clube rigoroso que pode reclamar. Ah e claro: Jung é mesmo muito poético mais uma vez comprovou-se.

 

 

 

Livremente inspirado em “Uma Apreciação da Psicologia da Mulher nas Teorias da Personalidade: Freud, Reich, Adler e Jung”; por Elizabeth Lloyd Mayer. Apêndice do livro Teorias da Personalidade, de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Elizabeth Lloyd Mayer e a Psicologia da Mulher 7 de 10

Elizabeth Lloyd Mayer e a Psicologia da Mulher 7 de 10

 

Ah! Ah!, como o meu amado Will Durant não erra! (risos) William James não apareceu, mas o Alfred Adler apareceu e não fez feio entre os autores masculinos escolhidos pela Elizabeth. Apesar de que sobre ele a Elizabeth Lloyd Mayer escreveu apenas um parágrafo. É um parágrafo enorme, mas um parágrafo. Enfim, enfim.

As diferenças são principalmente culturais, e mais: a influência cultural não paira sobre nós desde o nascimento como um cobertor leve frequentemente. A influência cultural do meio com muita frequência é uma corrente nos prendendo e nos limitando. Gosto de sardinha, gosto do meu Adler; então eu vou puxar sim!

Sugeriu que “ “uma menina vem ao mundo com um preconceito ressoando em seus ouvidos, cuja a única finalidade é roubar-lhe a crença em seu próprio valor, arruinar a sua autoconfiança e destruir sua esperança de algum dia vir a realizar algo de valor... As vantagens óbvias de ser um homem (em nossa sociedade) causaram graves distúrbios no desenvolvimento psíquico das mulheres” ” (Adler, 1973, pp. 41-42).

“Sex”, texto de Alfred Adler publicado em Psychoanalysis and Women. Organizado pela Jean Baker Miller (1973, Editora Penguin, Baltimore).

Alfred Adler: - Obrigado, Aldrin. Agora todas as feministas do Brasil, Mundo, Universo e Espaço Sideral e Além, vão me ler e gostar de mim!

- Tamo junto, Fred!

 

 

Livremente inspirado em “Uma Apreciação da Psicologia da Mulher nas Teorias da Personalidade: Freud, Reich, Adler e Jung”; por Elizabeth Lloyd Mayer. Apêndice do livro Teorias da Personalidade, de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


domingo, 17 de setembro de 2023

Elizabeth Lloyd Mayer e a Psicologia da Mulher 6 de 10

 

Elizabeth Lloyd Mayer e a Psicologia da Mulher 6 de 10

 

Depois de Freud, temos o caso do Wilhelm Reich e o que ele diz sobre as mulheres. Reich é muito excêntrico, mas era sincero, corajoso e muito inteligente também: merece respeito. Ocorre que, logo de cara, precisamos admitir que a psicologia de William Reich era bastante centrada na sexualidade e na influência desta na sociedade. Isso é muito, muito mesmo, mas com certeza não é tudo. Então é difícil o feminismo julgar o Wilhelm Reich como um autor completo e rico, mais fácil o feminismo dar uma atenção ali e aprender acolá e brevemente ir adiante. Mas o que entender?

Reich aproxima-se de Freud na parte da anatomia feminina ser um problema, mas no final Reich é mais esperançoso: o orgasmo feminino ainda há de alcançar todo o seu potencial evolutivo. As mulheres ainda vão ser muito mais felizes no sexo, apesar de Wilheim Reich não ser muito detalhado sobre como seria este futuro. Como quase todo marxista Reich se atrapalhava um pouco na hora de imaginar como seria o futuro... (risos).

 

 

 

Livremente inspirado em “Uma Apreciação da Psicologia da Mulher nas Teorias da Personalidade: Freud, Reich, Adler e Jung”; por Elizabeth Lloyd Mayer. Apêndice do livro Teorias da Personalidade, de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).

sábado, 16 de setembro de 2023

Elizabeth Lloyd Mayer e a Psicologia da Mulher 5 de 10

 

Elizabeth Lloyd Mayer e a Psicologia da Mulher 5 de 10

 

Mas Freud encontrou em Erik Erikson (nome poema, como Patricia Petibon e Gilberto Gil) um advogado talentoso. Algumas feministas torceram o nariz para Erik, mas as suas teorias conheceram mais sucesso acadêmico do que críticas negativas.

Freud errou feio sobre as mulheres porque, -segundo Erik Erikson-, ele baseou-se principalmente em mulheres portadoras de sofrimento mental mais do que mulheres comuns, Freud é homem, pô!; e também porque o austríaco não era uma ilha e sofreu portanto a influência cultural da época em que vivia.

Além do mais, a inveja feminina daquela parte da anatomia masculina não deve ser descartava assim tão facilmente. Erik Erikson pergunta: o feminino é diferente do masculino e uma das diferenças é justamente a consciência diferente que as mulheres têm do “espaço corpóreo interno”?

(“Inner and Outer Space: Reflections on Womanhood”, texto de Erik Erikson publicado em Daedelus [“93:582-606”]. Aqui acho que dá para ter certeza de ser “número 93, páginas 582 à página 606”.).

 

Livremente inspirado em “Uma Apreciação da Psicologia da Mulher nas Teorias da Personalidade: Freud, Reich, Adler e Jung”; por Elizabeth Lloyd Mayer. Apêndice do livro Teorias da Personalidade, de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Elizabeth Lloyd Mayer e a Psicologia da Mulher 3 de 10

 

Elizabeth Lloyd Mayer e a Psicologia da Mulher 3 de 10

 

Freud foi bastante honesto em admitir que desconhecia bastante as particularidades do feminino, mas o que ele escreveu sobre o destino quase totalmente deficiente e inferior das mulheres por causa das forças sexuais foi alvo de críticas feministas justas e bem fundamentadas. Um ponto fraco poderoso da psicanálise de Freud evidente até para leigos: o feminino não é feminino e sim um masculino malogrado?

Ah, Freud!; precisamos concertar isso daí pra ontem!

 

 

Livremente inspirado em Uma Apreciação da Psicologia da Mulher nas Teorias da Personalidade: Freud, Reich, Adler e Jung; por Elizabeth Lloyd Mayer. Apêndice do livro Teorias da Personalidade, de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Elizabeth Lloyd Mayer e a Psicologia da Mulher 1 de 10

 

Elizabeth Lloyd Mayer e a Psicologia da Mulher 1 de 10

 

Olha a organização, os 31 textos reservas deste blog já acabaram e como eu faço pra esse trem aqui continuar diário? (risos) Aproveito e acabo de vez com os comentários sobre Teorias da Personalidade, pois quero seguir adiante. Vai ser uma maratona. Quantos textos consigo escrever antecipadamente? (risos)

 

Nas teorias de Freud, Reich, Adler e Jung seria uma tanto injusto destacar o machismo nelas, é mais educativo e sábio lembrar que o movimento feminista a partir das décadas de 1960 e 1970 cresceu e marcou tanto que a exigência de um reexame dessas teorias se tornou necessário. Ao mesmo tempo em que o clamor óbvio por novas teorias. Não romper ou negar, mas olhar de novo e também criar. Isso pode parecer óbvio, mas política é paixão e às vezes o trem cresce e a gente fica com vontade de mandar tudo para o inferno e recomeçar do zero. E isso não é inteligente.

 

 

Livremente inspirado em Uma Apreciação da Psicologia da Mulher nas Teorias da Personalidade: Freud, Reich, Adler e Jung; por Elizabeth Lloyd Mayer. Apêndice do livro Teorias da Personalidade, de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Alfred Adler 17 de 17

 

Alfred Adler 17 de 17

 

Eu devia fazer uma revisão nesta última postagem não é? Sim, então lá vamos nós. Repetindo o resumo das nove primeiras postagens.

 

“- Estamos todos integrados, há uma unidade no estilo de vida do indivíduo mesmo que este pareça irregular, sentimento de comunidade e a existências de comportamentos atraídos para um objetivo como a Terra atrai a Lua.

 

- Ecologia e a psicanálise de Freud: aproveitar a relação mãe-filho, os seis primeiros anos de vida são “chave”, como ler as neuroses e os sonhos. Descartar: os comentários a respeito da libido e o Complexo de Édipo.

 

- Sonhamos e seguimos em direção a estes sonhos. Uma maneira particular de ver o mundo, uma maneira de agir.

 

- Mas os sonhos tem que ser úteis à sociedade, para assim a satisfação individual ser concreta e saudável. Se a neurose e a falta de sentimento de comunidade forem mais fortes, o indivíduo lutará pelo sucesso egoísta a qualquer custo e se perderá em sofrimento e frustrações. E todos sofrerão também.

 

- Cuidado com a dose, cuidado com o foco. Nascidos na infância como reação a um mundo adulto e hostil, os sonhos objetivos de vida devem ser na medida saudável coletivo. Devem ser acompanhados de realizações concretas e não de uma interpretação irreal da realidade e do próprio indivíduo.

 

- Somos mais poderosos e autônomos do que Freud supunha.

 

- Não há o que explicar; apenas o citar já é poderoso o suficiente: o Amor, a Amizade e o Trabalho. Isso há em sua bússola pessoal, leitores deste blog?

 

- Na educação infantil, muito cuidado com as necessidades físicas especiais, a rejeição e a superproteção. Isso pode atrapalhar muito o desenvolvimento dos indivíduos.

 

- Em vez de uma vitória em que o indivíduo se sinta tão bem quanto a comunidade, pode acontecer de o indivíduo lutar contra a própria sombra numa espiral irreal de egocentrismo para curar um sentimento antigo de inferioridade.”

 

Agora um resumo das postagens seguintes até a última, a de hoje.

- As tarefas da terapia: identificar o estilo de vida dos pacientes, ajudar os pacientes a se olharem pelo espelho e fortalecer neles o interesse social.

 

- É teatro mudo sim. Em certo momento na terapia os psicólogos não prestam atenção nas palavras e sim na expressão corporal do paciente. O texto que ele expressa por meio do discurso mudo e eloquente do corpo.

E na hora de voltar às palavras, que os terapeutas lembre-se que até as mentiras são importantes: nem elas conseguem disfarçar a originalidade de cada um deles.

 

- Alfred Adler era um estudioso, mas também um homem de ação. Preferia fazer discursos, era um grande orador, do que escrever livros usando palavras e expressões sofisticadas. Aí o pessoal acadêmico torcia o nariz. Lia e ouvia Adler, aprendia o que tinha que aprender; mas na hora de dar créditos... Ah, o mundinho acadêmico...

 

- Memória falha e não lembro direito como era o adágio romano: o começo é metade do caminho, começar é mais da metade do trabalho a ser realizado, o começo é... Como o paciente começa o seu depoimento? Como ele começa a sua história? Qual a primeira lembrança do paciente? Esse começo para Adler... No começo podíamos ver todo o panorama da situação do paciente...

 

- A distância entre o seu dia a dia e os seus sonhos. As vezes a gente sente-se frustrado, mas nem percebe o quão infeliz é. É preciso objetividade. É preciso escrever uma lista. Aliás, listas! Objetivos de vida? Como gostaria que fossem os meus três próximos anos? Se, agora, tivesse apenas mais seis meses como viveria? Responda rápido, depois uma pausa de uns dois minutos e continue e depois encontre pontes entre as listas olhe o seu cotidiano e... E na verdade apenas preste atenção em seu atual estilo de vida.

 

- Ajude outras pessoas a ajudar você ajudando outras pessoas.

 

 

Na bibliografia, das 26 obras do e sobre Alfred Adler selecionei 4 obras melhores e uma curiosidade-ponte-surpresa.

THE INDIVIDUAL PSYCHOLOGY OF ALFRED ADLER: A SYSTEMATIC PRESENTATION IN SELECTIONS FROM HIS WRITINGS; 1961; organizado por Rowena R. Ansbacher e H. L. Ansbacher; Nova Iorque; Editora Harper.

SUPERIORITY AND SOCIAL INTEREST: A COLLECTION OF LATER WRITINGS; 1964; organizado por Rowena R. Ansbacher e H. L. Ansbacher (de novo!); Nova Iorque; Editora Viking.

ALFRED ADLER: A PORTRAIT FROM LIFE; 1957; Phyllis Bottome; Nova Iorque; Editora Vanguard.

Agora um livro curioso-ponte-surpresa:

TRIBUTES TO ALFRED ADLER ON HIS HUNDREDTH BIRTHDAY”; de Abraham Maslow; texto publicado na “Journal of Individual Psichology, 26:13”. (Não sei o que significa esse “26:13”, não tenho intimidade com protocolos acadêmicos, apesar de ter feito faculdade. Consultando umas fontes aqui, suspeito que “26” seja o número da publicação. O problema é o “13”. Página? O texto tem uma página? Acho difícil. Não pode ser o mês. Mistério!).

Mas porque eu quis citar este texto de Maslow? Ah, você vai descobrir daqui a alguns dias... Mas antes, vamos conhecer o que as mulheres querem e viajar ao Oriente...

 

 

Livremente inspirado em “Alfred Adler e a Psicologia Individual”, capítulo 3 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).

 

Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).