quinta-feira, 8 de abril de 2021

Morena, Mel e Números Primos em 26 de Julio

 

MEU ARQUIVO DE MATERIAL JORNALÍSTICO: VEREDAS 8

- Um pouco de história. Começou com o meu pai, professor de geografia e história. Ele costumava guardar recortes de jornais e revistas. Além disso ele e eu gravávamos vários programas de televisão em fitas VHS: filmes de arte por causa de suas histórias, filmes ruins por causa de seus efeitos especiais, vídeos engraçados do "Domingão do Faustão", reportagens, documentários como “Xingu primeira série” e séries como "Holocausto A Saga da Família Weiss" e etc. Em 1998 o videocassete já estava estragado e as fitas abandonadas. Meu pai se afastou do magistério em meados de 2005, mas os recortes e revistas e jornais antigos foram abandonados muito muito antes. Mas minha memória fazia o antigo prazer de guardar pedaços da história humana ainda pulsar e, quando entrei na faculdade para estudar jornalismo; cismei que montar um arquivo de material jornalístico poderia ajudar-me a fazer o meu jornal.

Acabei juntando alguma coisa. Querem conhecer? Vamos lá.


12 - Chrissa – Uma Lição de Força” (Martha Coolidge, 2009, Sammi Hanratty, Adair Tishler e etc.).

A arte sempre vai mais longe do que a ciência ou a religião, então cito este filme em vez de minhas memórias sobre bullyng nos tempos de colégio.


13 – “Nova Ordem Social As Doze Tribos”. Um folheto explicando o que são essas comunidades rurais e religiosas. Há um endereço digital: “www.dozetribos.com.br”. Há várias fotomontagens mostrando diversas fotografias juntas, onde podemos ver pessoas felizes.

Humildade, trabalho duro ao longo dos dias, um horizonte de natureza religiosa promovendo uma coesão de marca familiar coletivista. É comum essas comunidades rurais, mas eu nunca visitei uma (as três do folheto estão localizadas no Estado do Paraná). Será que eu seria feliz vivendo ali? Posso inspirar-me um pouco e ser mais trabalhador e mais próximo à natureza, pelo menos. Peguei este folheto na barraca onde vendia-se mel há muitos anos, quando eu e minha família participávamos da grande Feira de Artesanato do ExpoMinas. Conversei sobre os números primos com os vendedores. Não, não, não me perguntem detalhes.


15 – Um fôlder com papel de ótima qualidade, uma dobra e quatro partes; do Disque Direitos Humanos (Secretaria de Justiça do Estado de Minas Gerais e Secretaria Adjunta de Direitos Humanos). Não encontrei data.

Guardei este fôlder porque gosto dos direitos humanos e também porque nele há uma fotografia de uma linda mulher. É, lá vamos nós novamente brincar de ser escritor.

Vinte e poucos anos, morena e com cabelos negros encaracolados e ela também tem uma pinta pequena acima e à direita dos lábios grossos e rosados. Os olhos são espertos e meio “puxadinhos”, o que eu adoro. O sorriso largo e a mão no queixo acompanhando uma expressão atenta e curiosa em direção a mim não me deixa duvidar: eu não posso errar, é o que ela espera de mim. Mas errar tentando fazer o quê? Eu sou apenas um astronauta perdido e que nem lembra de onde veio, moça morena de olhos puxadinhos e dos óculos que esqueci de mencionar!


16 – Fôlder do Projeto Meninos de Minas – Oficinas de Musicalização e Construção de Instrumentos Musicais com Material Reciclado. Sem data. Cidade de Itabira. Na capa do fôlder de quatro partes há uma fotografia mostrando o grupo todo e realizada pelo fotógrafo Stael Azevedo. Há um endereço eletrônico: “www.meninosdeminas.com.br”.

Não conheço o projeto, acho que devo ter visto a apresentação deles em uma das vezes que eu e minha família participamos da Feira de Artesanato do ExpoMinas. Acho um sonho projetos como esses, pedir ajuda à arte para mostrar que a cidadania é importante desde muito cedo.


17 – Folheto da Associação Cultural José Martí Minas Gerais (“con todos y para el bien de todos”) para a comemoração do Dia da Rebelião Cubana 26 Julio. 2017.

Não participei dos eventos. Eram vários dias e não só os do dia 26, que estavam marcadas para acontecerem na Casa do Jornalista. No folheto há referência ao documentário “Venezuela, La Oscura Causa”, de Hernando Calvo Ospina; a festa “Eternamente Fidel” com vídeos, músicas e poesias; a comemoração para o Dia da Solidariedade Internacionalista; a apresentação do Bloco Soviético O Vermelhim; e o Ato Político Cultural: “Celebração dos 96 Anos de Paulo Freire”.

Sou um liberal, a minha simpatia pela Escola de Pensamento Político Anarquista e a Escola de Pensamento Político Socialista é mais de caráter impulsivo e romântico do que doutrinário. Imagino que deve ser comum de acontecer com muitos artistas que vivem em países liberais.

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