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sábado, 4 de novembro de 2023

4 de novembro de 2023

 


4 de novembro de 2023

 

Sorriso é tudo.

 

A Obra Completa de Henriqueta Lisboa. Organizado por Reinaldo Marques e Wander Melo Miranda. Revisão de Mineo Takatama. Projeto gráfico e diagramação luxuosas de Silvia Amstalden. Editora Peirópolis. Caixa, três volumes. Lendo devagar porque cada grão de areia é uma safira. Chique pra caramba o trem. Delicado em um mundo tão violento e vulgar.

E é poesia, p*!!!!

E é poesia, p*!!!!

Tudo bem, mas isso é suficiente para a minha redenção? E para a redenção do mundo?

 

 

Os pais eram ingleses, mas o solo e o Sol que testemunharam o seu primeiro abrir de olhos eram de Portugal. Veio ao Brasil por motivo de saúde e a retribuição veio na forma de relatos das viagens do estrangeiro que mais amou e conheceu o nordeste brasileiro. Este brasileiro que é burro e fica debaixo da cama por medo, te saúda ó sábio e corajoso Henry Koster!

(De Antologia do Folclore Brasileiro, vamos para outro livro. Parafraseando Nietzsche sobre as Conversações com Goethe nos últimos anos de sua vida, de Eckermann; vocês vão ler um trecho do mais belo livro escrito em língua portuguesa.)

Conselho. No Rio de Janeiro, um professor com ar de mestre, gestos afetados, orienta Cascudo:

- O senhor precisa ler Henry Koster. Escreveu um trabalho precioso sobre o Nordeste brasileiro.

- O senhor leu o original inglês? – pergunta Cascudo.

- Não, senhor. Há uma versão anotada em português.

- O senhor se recorda do nome do tradutor e anotador?

- Não me lembro.

- Foi este seu criado...

(Câmara Cascudo – um brasileiro feliz, de Diógenes da Cunha Lima. 2016, Editora Escrituras. Página 70.)

(Agora vamos voltar à Antologia do Folclore Brasileiro.)

O nome do livro é Viagens ao Nordeste do Brasil, de Henry Koster. Tradução e notas de Luís da Câmara Cascudo. Volume 221 da Coleção Brasiliana. 1942, São Paulo.

 

E Henry Koster devia ser simpático, mas também pode ser coisa mesma dos nossos índios alegres. Os índios, a serviço do Henry, pediam para dançar em frente a casa dele à noite. Fogueira e vizinhos convidados. Alguns “negros livres” também participavam, mas de maneira afastada em frente ao dormitório deles. É emocionante ler o Henry Koster descrevendo aquilo que conhecemos hoje como berimbau.

 

Os brancos zombam muito, mas deixa que eles são sem graça mesmo. Cada distrito tem um Rei Congo. É março e é hora dos negros elegerem o seu rei, pois estamos na cerimônia anual de Nossa Senhora do Rosário. Temos rei, rainha e o Secretário de Estado. Henry Koster descreve tudo, das roupas às teorias; mas gosta mesmo de observar que o vigário na igreja estava sem almoçar a um tempão então quando finalmente o cortejo real chegou ele fez toda a cerimônia bem rapidinha. Não sem antes ficar bem nervoso com dois ou três.

 

A festa da Nossa Senhora do Rosário é grande e bonita, mas a festa praieira Batismo do Rei dos Mouros é enoooorme. A cidade inteira se reúne para o grande teatro.

 

Falta muito, mas o que entendemos por economia brasileira madura e independente está chegando. Meados do século XVIII. E na parte das riquezas do nosso solo muito muito devemos às observações pioneiras de Wilhelm Ludwig von Eschwege.

A parte disso, Eschwege aparece aqui na nossa festa do folclore brasileiro por causa de suas observações a respeito dos ermitões. Figuras muito populares no sul do Brasil. Ou eremitas. São homens que para destruir dentro de si pecados ou algum crime, escolhem proteger e cuidar de alguma capela. Pedem esmolas para poder comer e para melhor cuidar da dita capela. Barba cresce, cabelos crescem e se vestem muito humildemente. Carregam consigo uma pequena caixa de vidro contendo a imagem do santo ou da santa que abençoa a capela onde o ermitão dorme. Frequentemente esses ermitões chegam a andar distâncias médias, mas sempre voltando à suas capelas. Eschwege, porém, acrescente que, como é muito frequente no Brasil, há os abusos. Muitos ermitões pedem esmolas porque não querem trabalhar e sempre estão bebendo à custa da fé do povo.

 

Mais um alemão a apresentar o Brasil a nós brasileiros: Georg Wilhelm Freyreiss (1789-1825).

Uma cruz pregada no chão. É que aqui há um cadáver e aqui é um lugar de passagem. Cada um que vê a cruz reza o Pai Nosso e de Pai Nosso a Pai Nosso, aquela alma que estava no Purgatório, por não ter sido absolvida no devido tempo, consegue chegar aos Céus.

 

O nome é um mistério: “índios coroados”. Mas sabe-se que eram de Minas Gerais. Mistério ainda maior vem depois: a natureza da vingança e a estabilidade política entre tribos. Aí um índio é assassinado por outro índio. Naturalmente que o assassino não vai ser entregue à tribo atingida, o que faz a vingança recair em algum índio da outra tribo que nada tinha haver com a história. Aí as duas tribos ficam em paz novamente, como se nada tivesse acontecido! Se bem que se a gente olhar com novos olhos a Questão Israel-Palestina em outubro-novembro de 2023...

 

Uma nota triste: apesar da tradição e da atração lasciva que a dança Batuque tinha, as danças inglesas já dominavam as grandes cidades brasileiras. Isso é o que? As observações de Georg Wilhelm Freyreiss são do finalzinho do século XVII e comecinho do século XVIII.

 

O Príncipe Maximiliano dispensa apresentações. Este militar prussiano de sucesso apaixonou-se pela então chamada “História Natural” (mistura de biologia, antropologia, sociologia, etnografia, teologia e etc. que na época as ciências de hoje estavam muito próximas) e viajou pelo Brasil e pelos Estados Unidos. Os seus textos e o seu material recolhido encontram-se em centros de estudo na Europa e Estados Unidos. O príncipe Maximiliano Alexandre Felipe de Wied-Neuwied era fera.

 

Descrição de uma luta grupal indígena, incluindo as mulheres. Incrível, selvagem. Medo de guerra o índio brasileiro não tinha. A descrição do Príncipe Maximiliano da luta foi muito bem feita, digna de um romancista competente. Os índios eram da tribo Botocudo, hoje chamamos eles de Aimorés.

Além desta luta selvagem que tinha lá as suas regras, havia entre os índios o duelo como nós conhecemos da Europa. Isso mesmo, com toda a liturgia a que se tem direito. O príncipe descreveu-a, infelizmente, muito brevemente. Uma sugestão aos etnógrafos do futuro. De 1816 ao futuro. Ainda dá tempo?

 

 

E Nietzsche revela um segredo importante dos ambiciosos. Pessoas ambiciosas tem que disfarçar o desprezo que sentem quando se veem cercados de bajuladores. Tem que transformar o desprezo secreto que sentem em complacência pública. Aí não correm perigo.

 

 

Agora um voo de balão com Santos Dumont pelas notícias. Conferir se o mundo já foi salvo.

 

Ou não. A internet está tão ruim que não consigo navegar nem lentamente. Realmente é um problema. Não sei como dribla-lo.


Alô, há alguém aí? Ah, ser um astronauta perdido...

Aldrinianas – Tentando aprender e Amar. (wordpress.com) 

Meu novo site. Como é o plano gratuito ele não tem muitos recursos, mas pelo menos o tema é francês (expressionismo, Claude Debussy, reverie). Minha nova casa. 

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Recorde

 Pode ser Amor, ou apenas febre. "God only knows" (Beach Boys) já entrou para a lista das músicas que mais escutei na vida. Entrou para a família de "Barcarolle" (Offenbach na versão de Waldo de Los Rios), "O Moldavia" (Smetana), "Pas de deux" e "Valsa das Flores" (Tchaikóvsky) e umas outras que a memória me fez perder agora. É até engraçado esquecer de alguma música que quando começo, posso escutar sem parar. Mas acontece. Sou assim mesmo. Alguma brasileira? Claro, mas entrou na lista das esquecidas. Engenheiros do Hawaii e Maria Bethânia com certeza. 

quarta-feira, 21 de junho de 2023

10 abril de 2023

 

10 de abril de 2023

 

E depois de vários meses dolorosos eu descobri a roda: uma lista de textos que vou publicando aos poucos aqui no blog. Nada de esquemas complicados com textos reservas, sites para textos diários, textos vindos de tal e tal livro e bláblá… Nada disso, escrevo um monte de texto antes e aos poucos vou publicando eles. Se comparar com os esquemas anteriores, a nova postura é de uma simplicidade primária e tosca. Mas é o que o blog precisava para torna-se diário. Finalmente conseguirei seguir a regra técnica mais importante dos blogs? Desde 2006 nunca consegui.

Mas perco um certo aspecto jornalístico, mas não muito. Se alguém perguntar uso o Henry David Thoreau em Walden como talismã: as notícias de hoje são iguais às de ontem.

Violência nas Escolas do Brasil

Meus sentimentos às famílias e aos amigos dos atingidos. Dois casos chocantes em menos de dez dias.

– Psicólogos nas escolas.

– Atividades nas escolas durante o fim de semana e mais atividades pedagógicas fora das salas de aula. Excursões, por exemplo.

– Famílias que conversam.

– Clubes.

– Praças nos bairros.

– Atividades nas igrejas e templos.

– Escoteiros.

– Centros de cultura.

– Centros de esportes.

– Centros de profissionalização para jovens.

Note que as receitas acima não são complexas. O que o Brasil faz para torná-las complexas? Falta de diálogo e trabalho em equipe.

O Encantamento de Juca Chaves

Meus sentimentos à família e amigos dele que é um dos principais compositores e intérpretes da música brasileira. Uma vez tive a oportunidade de ir a uma apresentação dele e não fui. Eu sou uma marmota.

A Inteligência Artificial

Tivemos até uma carta aberta internacional com dezenas e dezenas de cientistas e outros intelectuais clamando que cientistas tivessem muito muito cuidado com os estudos sobre inteligência artificial. Não estudei muito o assunto, mas assim superficialmente eu acho que esse medo é bobagem. Ou, pelo menos, exagero. Desemprego? Uai, falaram a mesma coisa sobre o telégrafo, o cinema, o piano com sintetizador, as multinacionais e etc.. A grande virtude do meio de produção capitalismo é justamente essa capacidade de mudança. “Ah, vão colocar a inteligência artificial para controlar a internet, as armas, o trânsito e vai ser o fim do mundo!” Aqui há um detalhe filosófico que eu queria explorar: se a inteligência artificial for mais inteligente que nós isso é uma ameaça aos humanos por quê? Não poderia acontecer de a escolha mais racional ser robôs ajudando humanos? Novamente estamos olhando para a razão e ciência com receio? Se é criação / marca humana a inteligência artificial fatalmente fará m*? O espelho… Curiosamente, essa discussão sobre inteligência artificial aconteceu quase um mês depois d´eu assistir ao ótimo filme Mary Shelley (“Mary Shelley”, 2017, Mary Wollstonecraft Godwin,

Haifaa Al-Mansour, Emma Jensen, Elle Fanning e etc.). Quer dizer, talvez o pessoal do canal de televisão tenha passado o filme por causa desse início da discussão sobre inteligência artificial. Apesar de que não vi o filme no horário nobre (a noite). Foi mais no fim da tarde.

 

21 de junho de 2023

E continua a violência nas escolas no Brasil. É o caso mencionado por mim aqui ontem. O atirador de Cambé (Paraná) foi encontrado morto dentro da cela em um centro de custódia. O crime na escola é recente, chocou o país inteiro e o cara teve oportunidade para na cela cometer autoextermínio? É preciso mencionar que a grande imprensa, até para evitar “contágio ideológico”, cobriu e cobre o caso com o máximo de cuidado e descrição. Hoje de manhã, quando eu estava na rádio comunitária Super Nova FM fazendo o meu programa, visitei o portal da UOL; e, ao mesmo tempo que o próprio portal anunciava que a notícia mais lida era o fato do atirador ser encontrado morto na cela, a notícia não era manchete e na verdade eu nem a encontrei.

quinta-feira, 6 de abril de 2023

William James 36 de 36

 

William James 36 de 36



Trem tão fabuloso que dá vontade de fazer na hora, mas cuidado com disciplina. Vamos lá.

Caixa de fósforos, caixa dos clipes de papel, caixa com grampos ou mesmo uma caixa com doces. Tem que ser uma caixa com muitos trens. Muitos.

Coloque a caixa na sua frente. Agora tire os itens da caixa, um por um. Tirou tudo? Bom, agora coloque-os de volta. Colocou tudo de volta dentro da caixa? Agora retire tudo de novo. E repita e repita. Depois de uns cinco minutos, anote as razões que brotaram em você para que você não fizesse este exercício. Mas não é para fazer em apenas um dia. É para fazer por vários dias. A questão é que as razões que vão brotar em você contra este exercício chato são, gradualmente, mais e mais reveladores daquilo que impede a sua vontade saudável. O que realmente te atrapalha se revela cada vez mais a você. Entendeu? Depois de alguns dias talvez você olhe para sua vontade com novos olhos.




Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

quarta-feira, 5 de abril de 2023

William James 35 de 36

 

William James 35 de 36



É semelhante ao exercício anterior, mas menos leve: você não para tudo, agora você deixa seus pensamentos continuarem movimentando-se. Mas pensamentos movimentando-se sozinhos.

São também cinco minutinhos. Os seus pensamentos vão vão, é como água num rio. Depois dos minutos, tente anotar em um papel os pensamentos que você conseguir lembrar-se. São pistas interessantes de você para você. Mas há mais: Como você descreveria sua consciência, como um fluxo de um rio ou algo mais fixo como uma montanha gradualmente iluminada pelo Sol que se aproxima?; Na hora de tentar controlar os seus pensamentos você obteve sucesso, sucesso parcial ou nada? É mais pedagógico se você discutir com outras pessoas sobre as diversas ideias em que você tropeçou durante o exercício.





Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Samapaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

segunda-feira, 3 de abril de 2023

William James 34 de 36

 

William James 34 de 36


Parece Yoga, mas William James é todo ocidental-laico: é exclusivamente parar tudo para regenerar-se. Não, não, nada de cama porque estamos acostumados a deitarmos na cama e dormirmos. Não, não, o trem tem que ser na tampa de uma mesa ou mesmo no chão.

Você para no meio de uma atividade importante e cansativa, e relaxa. Olhos fechados e corpo deitado. Seu primeiro eu ativo descobrindo o outro eu seu maior bem maior. Deixe-se cair nos braços da inatividade por cinco minutos. Deixe até a respiração mudar e ficar em um ritmo lento. Músculos relaxados. Depois de cinco minutos você se sente melhor?




Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

terça-feira, 28 de março de 2023

William James 33 de 36

 

William James 33 de 36


Existe “O Essencial Invisível Aos Olhos”, talvez um Deus, Deuses ou mesmo “um fluxo de uma tendência ideal inserida na estrutura eterna do mundo”. E quando colocamos nossas vidas nas mãos desse O Essencial Invisível Aos Olhos melhoramos. É na parte da “união” entre nós e O Essencial Invisível Aos Olhos que as divergências teóricas brotam e as discussões começam e não param.


Razoável, razoável também querer ler The Varieties of Religious Experienses (New York: New American Library, 1958).



Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

domingo, 26 de março de 2023

William James 32 de 36

 

William James 32 de 36



Ainda sobre a religiosidade na cultura, é preciso reconhecer que há muitas formas de manifestação religiosa no mundo. Os inúmeros ritos, as inúmeras máscaras de Deus. Isso é ruim? William James responderá enfaticamente um “não!”: a diversidade da manifestação religiosa é algo maravilhoso! É riqueza deste mundo. Apesar dos conflitos religiosos. Mas estamos tratando aqui o que há de comum nessas manifestações religiosas todas.

a) A gente começa descobrindo simplesmente-naturalmente que há algo errado em nós.

b) Corrigimos este erro pedindo ajuda a algo superior a nós.




Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

domingo, 26 de fevereiro de 2023

William James 31 de 36

 

William James 31 de 36


A parte da religião na vida humana tem destaque. Ocupa muito espaço. E tão grande é também o seu mistério. Mas podemos saber algumas coisas. Mais do que molhar os pés diante deste oceano: o básico das religiões:

a) Há um mundo espiritual por trás deste nosso mundo visível a qual empresta a este o seu significado.

b) Estamos todos caminhando para encontrar a melhor dança entre este mundo espiritual e mundo visível.

c) A oração/comunhão é esta dança poderosa, cujo os reflexos são assombrosos realmente.

d) A religião tempera a vida e o mundo com poesia e heroísmo.

e) Segurança, paz e Amor nos preenchem.


Eu queria destacar a parte da comunhão/oração porque é um óbvio que a gente facilmente esquece que é óbvio. Olhe aquela velhinha baixinha pobre num barraco pobre na região mais pobre da cidade. Pobre e sem saúde. Ela está rezando, ela está em comunhão com a divindade a coisa mais poderosa que existe. Esta mulher torna-se poderosa igualmente. Óbvio não é? É, mas a gente esquece. Um liberalismo ateu arrogante facilmente esquece. Se a divindade existe ou não; se as palavras e os gestos ali são uma senha para tirar o poder que está dentro e não fora da velhinha; são todas outras questões que não nos interessam aqui ainda.




Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

William James 30 de 36

 

William James 30 de 36


Depois do “20” é hora de outra revisão. Aliás, tinha que ter sido na postagem anterior. Tudo bem. Ah, e vai ser a última. E vou repetir de novo o texto da primeira revisão. Vamos lá: 1 a 29.


Depois de 10 publicações, acho que é hora de fazer um resumo do resumo como se estivéssemos dentro de uma apostila fina de fim de ano de supletivo noturno em um lugar periférico de uma cidade pobre. Aliás, eu já estudei em um supletivo assim, voltava de ônibus a noite e por causa da videolocadora que havia ali perto eu me curei do trauma de assistir “O Homem Elefante” (“The Elephant Man”, 1980, John Merrick, David Lynch, Christopher De Vore, Eric Bergren, John Hurt e etc.). Héin? Eu nunca contei essa história?

Mas onde eu estava?


Ame o que tem que ser amado dentro de você e odeie o que tem que ser odiado dentro de você; mas aceite esta balança interna.

Acredite que você quer realizar o projeto.

William James era um autor honesto e humilde.

Um motivo para sermos humilde para com nós mesmos e para as outras pessoas, é lembrar que nós estamos sempre mudando.

A Legião Urbana estava certa quando cantava “disciplina é liberdade”.

A gente já tem a semente para mudar radicalmente para melhor as nossas vidas.

-- “O pessimismo é essencialmente uma doença religiosa.”: William James em The Will to Believe and Other Essays in Popular Philosophy. Nova Iorque e Londres, Longmann, Green and Company, 1896.

Ver a realidade internamente, para sabermos melhor relacionar-nos com outras pessoas.

Queremos segurança do grupo e também a solidão da nossa vitória exclusiva.

Agora podemos voltar à série normalmente.”


Por uma honestidade interna realmente efetiva, pois o querer nunca é isolado. Antes do objeto do desejo o desejo saiu de algum lugar e este lugar você deve iluminar e conhecer bem.

Para treinar a sua vontade diariamente você pode fazer um trem realmente chato.

Somo racionais o suficiente para prestar a atenção na situação de maneira equilibrada e assim não perder a cabeça tão facilmente.

É melhor saber do que não saber. Só evite saber e analisar tanto que você fique preso no gelo da angústia e medo.

No meio do caminho você coloca um rádio, que vai interceptar a mensagem que você envia ao mundo e a mensagem que o mundo envia a você. Quando o seu caráter encontra a vocação. Aí no meio você descobre o seu eu e a partir desta rocha você constrói a sua vida real.

O magistério é a melhor profissão de todas, mas as salas de aula lotadas e a rotina escravizam a mente dos profissionais.

Tem que ser um hábito aprender coisas novas diariamente.

Não é tão difícil assim ficar com um estado alterado de consciência. Cuidado na hora de assistir ao desenho “Pokémon” (“Poketto Monsutâ”, 1997 -?, Junichi Masuda, Ken Sugimori, Satoshi Tajiri e etc.).

O que você é está mudando tanto quanto o mundo ao seu redor.

É preciso navegar, mas também sublimar. É preciso caminho limpo e livre para descarregar e abrir mais os nossos olhos externos e internos. De maneira saudável e produtiva.

Queremos estar sob o controle de nossas próprias vidas e o problema nem é tanto combinar com os colegas do trabalho e as estrelas do céu, mas sim olhar para o espelho e se perguntar o que é nós estarmos sob o controle de nós. O que é estar sob controle?

- “Deixa quieto”, reza um mantra popular em 2023 e que parece antiga sabedoria materna-vovó-popular. Ocorre que no nosso mundo interior o deixar quieto não termina em paz e sim em novo eu-mundo-potência.

Preciso estudar a hipnose. O trem é demais. É melhor que nos desenhos ou filmes!

E se o Eu for essencialmente um constante poder escolher?

E se a nossa identidade não for limitada ao nosso corpo e a influência dos átomos no interior das galáxias for ainda maior em nós?

William James é demais.

As professoras e professores devem falar aos seus alunos no começo das aulas informações da psicologia sobre a importância do hábito.

É preciso ter mais hábitos saudáveis e menos atenção angustiada estéril doentia paralisante.

Agora podemos voltar à série normalmente.




A pessoa é do tipo que sonha e não faz. Ok, é filha ou filho do Hamlet. Triste, mas comum no humano ainda mais neste nosso mundo de tantas informações imagens histórias impossíveis mudanças morais desejos celebridades e etc.. Ocorre que William James vai chamar atenção para um aspecto perturbador da questão: há uma inércia sinistra nos bastidores.


Na proporção que constantemente determinadas ações ocorrem ao mesmo tempo que o cérebro se adapta a estas ações, temos finalmente a formação da tão desejada tendência para agir. A metáfora é dos exercícios e os músculos. Imagine uma pessoa que sonha, que deseja e que permite que esta luz apague-se antes de produzir frutos práticos; pois isso é ainda pior do que se esta mesma pessoa tivesse perdido uma grande oportunidade como um emprego ou um encontro amoroso! Isso porque de tanto planejar e não realizar, de tanto desejar e não agir de acordo; é como se assim acostumasse o corpo a torna-se estéril e fantasma. Envenenando o corpo. O Caminho saudável de tornar uma resolução uma ação máscula e real torna-se cada vez mais difícil. Vou pedir ajuda para o filósofo gordinho o nosso querido Mario Sergio Cortella: em um das inúmeras palestras que eu vi dele no YouTube ele citou uma de suas lições favoritas: as palavras de Rabelais: “Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando podiam.” Eu fiquei tão impressionado que quando vi Gargântua e Pantagruel (Editora Itatiaia) eu comprei o trem na hora. Ainda não li, claro, para combinar com o texto aqui. Pura metalinguagem, héin? E covardia também.




Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

William James 29 de 36

 

William James 29 de 36


Acho que acabei de ler o William James me chamar de “o mais miserável dos homens”, pois o meu pensamento atento demais e angustiado demais não deixa o meu hábito livre para desabrochar em uma supernova de virtudes e vitórias para mim.

Não há ser humano mais miserável do que a pessoa em que nada é habitual mas indeciso, e para quem o acender cada cigarro, o beber cada cálice, o horário de levantar-se e deitar-se todo dia e o começo de cada atividade de trabalho estão sujeitos à deliberação volitiva expressa. A metade do tempo de tal homem é despendida na decisão ou remorso ligado a questões que deveriam estar tão interiorizadas a ponto de praticamente não existirem para sua consciência. Se existem tais deveres cotidianos não-introjetados em alguns dos meus ouvintes, deixemo-lo este momento para acertar a questão de forma correta.

(Talks to Teachers on Psychology and to Students on Some of Life´s Ideals; 1899; Henry Holt and Company: Reimpressão inalterada; 1962; New York: Dover. Que fique registrado que estes ensaios eram os favoritos de William James.).

Disciplina é liberdade, ensinou cantando um poeta brasileiro russo em uma legião urbana. Eu nunca tive disciplina assim, nunca. Um horário, um hábito para um dia mais longo e sem a angústia sufocando a garganta e o peito. Uma atividade, um trabalho, algo que liberte. Algo que torne o ser mais rico.

O rio me leva e te leva e nos leva sempre, mas sem disciplina ficamos a viagem toda morrendo afogado o tempo todo.



Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

William James 28 de 36

 

William James 28 de 36


Os alunos podem sim aprender desde cedo os segredos e potencialidades do que a psicologia pode nos ensinar sobre o hábito. Que as professoras e os professores estejam muito atentos a explicar sobre isso mais cedo do que se poderia supor. E que não tenham medo se a explicação tiver momentos abstratos, pois as alunas e alunos entendem sim.

Não, é mais do que simplesmente no começo do semestre / curso de artes marciais a explicação dos horários e as punições por indisciplina. Não, não. É para explicar sobre como o hábito é poderoso e pode potencializar o poder de nossas virtudes. A psicologia sabe muito bem tudo sobre isso.



Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

domingo, 19 de fevereiro de 2023

William James 27 de 36

 

William James 27 de 36


William James foi estudar o humano e, de repente, não mais que de repente, escorregou para cima: para o infinito e além. Eu entendo entendo, acontece comigo o tempo todo. O humano é infinitamente mais interessante que todos os mistérios do universo reunidos. William James queria uma psicologia sem medo de limites: da responsabilidade ao tratar da consciência (ética) ao sem fim das experiências transcendentais das ampliações da consciência (lógica e metafísica). - Aldrin, linguagem normal por favor. Certo, a psicologia para William James tinha que ser do tamanho da curiosidade de qualquer pessoa inteligente, seja ela criança ou gente grande: da composição molecular das células que compõem o sistema nervoso à explicação racional para o êxtase de Santa Teresa de Ávila.



Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

sábado, 18 de fevereiro de 2023

William James 26 de 36

 

William James 26 de 36


Oficialmente só os loucos e os poetas podem ser originais, pois todas as verdades já foram sonhadas aqui debaixo deste céu. Das mentiras e dos mundos acima do céu eu não sei. A questão é que eu, com certeza, não fui o primeiro a concluir que todas as fronteiras são mutantes, porosas, sinuosas e em movimento. E quando digo todas as fronteiras são todas as fronteiras mesmo, todas. Entre o Paraguai e o Brasil e entre conceitos no trecho mais dogmaticamente lógico da Fenomenologia do Espírito de Hegel; por exemplo.


Vamos para psicologia e psicanálise. Pois pois, e a nossa identidade? Onde começa e termina? O limite e a fronteira é o nosso corpo, como por tanto tempo pensávamos que era? Mas e o misticismo ocidental, o misticismo oriental, a ciência estudando as experiências psicodélicas no século XX? E para onde eu vou quando em lágrimas leio o trecho “Flor Escola Professora Dorotília Sonho Dividido” em O Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos; e quando também em lágrimas ouço “Casamento, a Hora da Dança Polca” em O Moldávia, de Smetana? Sem mencionar as “loucuras” científicas das partes mais sofisticadas da matemática e da física quântica e relativística. É um tal de um infinito que é infinito mesmo, mas que também tem início e fim; um relógio que quando anda apressado fica mais lento e umas partículas subatômicas que são mágicas no sentido stricto sensu mesmo.

Acho que no final aqui a lição é próxima mesmo dos hippies, os filhos das flores, dos anos de 1960: sorria, pois estamos nos seios da Mãe Gaia. Mas que fique claro desde já que Gaia é bem maior que a Terra.



Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

16 de fevereiro de 2023

 

16 de Fevereiro de 2023



O terremoto na Síria e Turquia

Meus sentimentos às famílias e aos amigos dos mortos e feridos. Que tragédia!

Enquanto eu escrevo isso, provavelmente já chegamos ao número de 4 mil mortos.”; eis o começo de um texto mental que comecei a escrever para ser publicado aqui no blog no dia seguinte ao ocorrido no dia 6 de fevereiro. Não escrevi o texto e os números cresceram muito mais rápido do que eu poderia imaginar. Espantoso também são as histórias de sobreviventes, como de uma idosa ou crianças bem pequenas resgatadas mais de uma semana após os terremotos.

Sempre quando acontece um terremoto naquela região entre Ásia e Europa eu lembro do Grande Terremoto de Lisboa (primeiro de novembro de 1755). Talvez o terremoto mais forte a atingir a Europa, matando dezenas e dezenas de pessoas e quase destruindo toda Lisboa. E ainda marcou a sensibilidade e a intelectualidade europeia iluminista: Voltaire e Rousseau discutiram entre si publicamente sobre o papel do humano frente a natureza. Foi nessa época que Voltaire escreveu o seu mais famoso conto Cândido – Ou do Otimismo e Rousseau consolidou suas críticas ao que a civilização impunha a nós como estilo de vida ideal.


Comediante Lea e a Violência Doméstica contra Mulheres

Levei um grande e autêntico susto e só depois de alguns dias tive coragem de assistir ao vídeo onde ela aparece triste e com o braço machucado. Incrível, eles pareciam tão jovens, modernos e felizes! Não acompanhei muito de perto o ocorrido depois. Nem sei como hoje está a investigação policial. Me importa saber que ela esteja bem. É útil essa história nos inspirar a questionar o quão difícil é o processo de conhecer alguém realmente. Coisa importante em um mundo onde as conversas são mudas e narcisísticas.


Um Jornal Impresso

Voltando a dormir mal, voltando a acordar cedo demais angustiado com minha vida de astronauta perdido em um planeta ainda mais perdido em um braço periférico da galáxia Via Láctea.

Ocorreu-me hoje de manhã fazer um jornalzinho cultural. Sobre livros, filmes mesmo e sobre essa biblioteca comunitária aqui de casa que nunca é inaugurada. Coisa amena, de quatro páginas, impossível de magoar alguém coisa importante para um hipocondríaco jurídico como eu; e que ao mesmo tempo justifique o fato d´eu ter escolhido a profissão de jornalista. Quem sabe? Escolher a profissão de jornalista, saber que Lúcio Flávio Pinto é o maior jornalista do Brasil; tudo tudo isso não pode me motivar a fazer um jornalzinho impresso sobre cultura e amenidades? Naturalmente que neste mundo pouca cultura e amenidade também podem incomodar o poder. O poder é arbitrário também no que pode ou não pode machucá-lo.


Acidente Tóxico nos Estados Unidos

Aconteceu antes mesmo do terremoto na Síria e Turquia (o acidente de trem foi no dia 3 de fevereiro). Assim como o Acidente na Usina Nuclear de Fukushima (março de 2011), ficamos desconfiados com o que os políticos informam. Dilema típico do início do século XX e cada vez mais intenso no século XXI com internet: aumenta a massa anônima, aumenta as informações erradas e certas, aumenta o poder de empresas e governos e aumenta a desconfiança entre todos.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Eles dizem o próprio nome cada vez mais

 

Eles dizem o próprio nome cada vez mais


Assisti aos três primeiros episódios de “The Last of Us” (“Os Últimos de Nós”, em tradução livre) (“The Last of Us”, 2023, Bella Ramsey, Neil Druckmann, Craig Mazin, Pedro Pascal e etc.). Em se tratando de série, é um recorde pessoal meu. Pois a última série que acompanhei foi ainda durante a faculdade há mais ou menos dez anos e eu nem assisti a toda série ["Taken" ("Taken", 2002, Emily Bergl, Dakota Fanning, Leslie Bohem, Steven Spilberg e etc.)]. Eu tinha até tendado acompanhar “Irma Vep” (“Irma Vep”, 2022, Musidora, Maggie Cheung, Alicia Vikander, Adria Arjona, Louis Feuillade, Olivier Assayas e etc.), mas não consegui. Eu tive preguiça e os horários dos canais da família HBO ( https://www.hbobrasil.com/ ) não ajudaram. E ainda teve a tentativa com “The House of Dragon” (“The House of Dragon”, 2022, Milly Alcock, Olivia Cooke, Emma D'Arcy, Ryan J. Condal, George R.R. Martin e etc.). Aqui neste caso o horário da HBO ajudou, foi a minha preguiça mesmo. No mais eu fiquei irritado que a Milly Alcock parecia que tinha deixado a série; depois é que percebi que ela participou mais do que em dois episódios; mas eu já tinha desistido da série. Achei Milly Alcok linda linda, com um rostinho adorável que de perfil parecia desenhado pelo compasso mais perfeito e mais perfeito.

Mas onde eu estava?



Estou gostando da série “The Last of Us” (“Os Últimos de Nós”, em tradução livre) (“The Last of Us”, 2023, Bella Ramsey, Neil Druckmann, Craig Mazin, Pedro Pascal e etc.). A série é boa e é gostoso para mim participar da moda cultural, apesar de não ter mais FaceBook, Twitter e não ter com quem conversar sobre a série. A série é baseado em um videogame que não conheço, mas que fez e faz muito sucesso. Este ano, 2023, eu completarei 40 anos. E já faz mais ou menos dois anos que já comecei, diante de algumas manifestações culturais, a repetir o mantra: “já vi isso antes” e “isso é legal, mas não tãããão legal assim...”. (Risos) Com esta série não está sendo diferente, mas é justo destacar o seu terceiro episódio. Acho que foi sim histórico mostrar de maneira franca uma história de Amor homoafetiva como aquela, com direito a carinho igual como uma série mostraria um casal heteroafetivo. Eu poderia usar o termo “revolucionário”, mas não acompanho tanto assim a cultura contemporânea assim para poder comparar melhor. Mas eu achei bem revolucionário. Foi muito bom e educativo. Uma linha mais ou menos reta e longa que poderíamos dizer que tem um começo importante em Harold Perrineau / Kym Mazelle interpretando “Young Hearts Run Free” (canção composta por Dave Crawford), a canção tema de “Romeu e Julieta” (“Romeo + Juliet”, 1996, Baz Luhrmann, William Shakespeare, Craig Pearce, Claire Danes e etc.). O videoclipe musical desta canção fazia muito sucesso na MTV Brasil, sou testemunha disso. Até seriados de adolescentes e jovens atuais de sucesso nessa segunda década do século XXI. Que não conheço diretamente. Meu pacote de TV por assinatura é bem básico. Enfim, onde eu estava? Ah, sim, o Amor que não ousa dizer o seu nome esta cada vez mais ousando dizer seu nome nas obras de arte atuais mais populares.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

William James 25 de 36

 

William James 25 de 36


As experiências infantis, mas também como as pessoas percebem o mundo. Isso para compreender as pessoas. A Valquíria está sempre apressada, como se a Terra para ela girasse mais rápido. Já José é a versão feminina da Pollyanna, personagem de Eleanor H. Porter; sempre otimista e bondoso. Um coração feito, como se dizia antigamente, “a fio e ouro”. Assim ele encara o mundo. Bianca, por outro lado, diante da vida é uma melancolia que não para. A qualquer momento Bianca ainda vai escrever a peça de teatro que o Álvares de Azevedo planejou e não pôde escrever. Nem sempre é uma questão de personalidade o que o berço deu, e sim algo como um óculos existencial.




Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

domingo, 22 de janeiro de 2023

William James 24 de 36

 

William James 24 de 36


Continuamos hipnotizados. Continuamos hipnotizados, mas, pelo menos, agora não estamos sozinhos. Hipnotizados estamos em companhia do Charles T. Tart no ensaio Transpersonal Potentialities od Deep Hypnosis (Journal of Transpersonal Psychology; 1970, “2:27-40”. Eu não sei o que isso significa, mas suspeito que seja: 27 de fevereiro, página 40.).

Ana Maria não existe mais, mas ela está tornando-se outra pessoa. Mas esta outra pessoa que está tomando o lugar de Ana Maria é pode ser. Ana Maria pode ser, pode; ela não é. Ela pode. Ana Maria se identifica agora com o rio pode ser. Um futuro de oportunidades é revelado.

Uau. Caramba. Bom bom, vamos manter-nos com o pé no chão. Enquanto penso nas oportunidades que perdi, vindo do mundo e das flores em mim que não deixei desabrochar.




Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).


Agora uma notinha aldriniana: tentei, mas não consegui descobrir o que significa o “T” em Charles T. Tart. Na busca encontrei um perfil dele aqui https://www.parapsych.org/users/cttart/profile.aspx e também o seu blog https://blog.paradigm-sys.com/ . No blog havia a possibilidade d´eu perguntar o que significa o “T”, mas fiquei com vergonha. A história me lembrou de outro nome misterioso. Não era de um estadunidense e sim de um inglês. John H. Morant vivia em Natal, Rio Grande do Norte, sempre vestido de brim branco e usando um chapéu de palha. Sob o sol forte. Segunda metade do século XIX. Morant gostava de viver ali e ali mesmo morreu. E ninguém descobriu o que significava aquele “H” em seu nome. (Lido em Câmara Cascudo – Um Brasileiro Feliz, de Diógenes da Cunha Lima. Escrituras, São Paulo, 2016, página 154.).