domingo, 26 de fevereiro de 2023

William James 31 de 36

 

William James 31 de 36


A parte da religião na vida humana tem destaque. Ocupa muito espaço. E tão grande é também o seu mistério. Mas podemos saber algumas coisas. Mais do que molhar os pés diante deste oceano: o básico das religiões:

a) Há um mundo espiritual por trás deste nosso mundo visível a qual empresta a este o seu significado.

b) Estamos todos caminhando para encontrar a melhor dança entre este mundo espiritual e mundo visível.

c) A oração/comunhão é esta dança poderosa, cujo os reflexos são assombrosos realmente.

d) A religião tempera a vida e o mundo com poesia e heroísmo.

e) Segurança, paz e Amor nos preenchem.


Eu queria destacar a parte da comunhão/oração porque é um óbvio que a gente facilmente esquece que é óbvio. Olhe aquela velhinha baixinha pobre num barraco pobre na região mais pobre da cidade. Pobre e sem saúde. Ela está rezando, ela está em comunhão com a divindade a coisa mais poderosa que existe. Esta mulher torna-se poderosa igualmente. Óbvio não é? É, mas a gente esquece. Um liberalismo ateu arrogante facilmente esquece. Se a divindade existe ou não; se as palavras e os gestos ali são uma senha para tirar o poder que está dentro e não fora da velhinha; são todas outras questões que não nos interessam aqui ainda.




Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

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