terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Desculpa, Classe Média

 

Desculpa, Classe Média


Sempre em busca do Amor, eu fiz no YouTube um comentário maldoso sobre a classe média em busca de “likes” daquela esquerda jacobina. Consegui os “likes” e continuar sem Amor. Nem sei o que é Amor e se eu o mereço. De qualquer forma devo desculpas e vou procurar a redenção da pior maneira possível: sendo um sociólogo: o que é a classe média?



Existem ricos e existem pobres; existe a classe média ou ela é invenção de economistas e sociólogos com suas calculadoras e tabelas e gráficos e esquemas que não sabem o que é a luz da Lua e uma goiabeira?

Um líder socialista-marxista aproxima-se de uma pessoa da classe média, esperando encontrar alguém próximo dos pobres como este líder socialista é; mas na realidade encontrou alguém mais próximo dos valores de uma pessoa rica. Há o choque e ambos se afastam, com decepção e receio um do outro. Mas existe sim uma classe média, uma classe média brasileira. Num país pobre, com medo de identificar-se com os pobres. Com inveja da minoria rica, a qual este país obedece. Com orgulho doloroso pois lê nos jornais há mais de trinta anos desde o fim da Ditadura Militar que é ela quem paga impostos inúteis, é ela que sustenta este país, é ela que move este país, é ela que trabalha e dá emprego e é ela que sofre com a violência urbana todos os dias. O Brasil não escuta as lágrimas dos pobres, mas escuta as lágrimas da sua classe média; não que na prática isso signifique muito. O Brasil continua sendo essencialmente um país injusto. Mas a classe média é sim mais atendida que os pobres no Brasil. Mas o desejo é desejo e não tem fim.

Enfim, é preciso também lembrar que a classe média vai às ruas contra João Goulart e contra a Dilma Rousseff. Os nossos ricos não precisam, eles dão três ou quatro telefonemas e fazem uma ou duas reuniões e pronto. A classe média brasileira podia se inspirar em outras classes médias de outros países onde ela é tão ou mais motores de mudança e progresso que as classes pobres trabalhadoras.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Todos contra a Pílula Vermelha

 

Todos contra a Pílula Vermelha


Não ia comentar, mas me chamou a atenção a onda negativa tão explícita até para um distraído como eu. Não assisti a um vídeo inteiro sequer e não conheço as palestras; só vi mesmo o material do UOL. Na verdade foi a reportagem do UOL que me fez ligar os sinais. De qualquer forma, se alguém perguntar eu direi que a culpa é do algoritmo do YouTube na minha página inicial do mesmo.

Primeiro são três vídeos do Canal Meteoro Brasil ( https://www.youtube.com/@MeteoroBrasil/videos ) ( Seis dias atrás: https://www.youtube.com/watch?v=_60zfaIDvi8&t=441s ; e cinco dias atrás https://www.youtube.com/watch?v=0SP70XtbLbA&t=81s ; e dois dias atrás https://www.youtube.com/watch?v=ng6CJmffKtk&t=143s ), depois foi uma notícia que apareceu no UOL ( https://www.uol.com.br/splash/noticias/2023/02/25/coach-que-virou-meme-por-falas-misoginas-ameaca-atriz-processo-ou-bala.htm que pode ser assistido aqui https://www.youtube.com/watch?v=xvN_IstS8e8 ) e, por fim, tem dois vídeos do Canal Galãs Feios ( https://www.youtube.com/@GalasFeios/videos ) ( há 23 horas atrás https://www.youtube.com/watch?v=ZePDZfYCj8k ; e as 22 horas atrás https://www.youtube.com/watch?v=Xryklh50H3Q ).

Ocorre que navegando pelo YouTube e UOL a gente acaba testemunhando esses “eventos culturais”.


Não gosto do termo “coach”, acho que seria melhor “palestra de auto ajuda” ou “palestra motivacional”. Mas parece que o pessoal faz mais do que palestras ou escrever livros. Dão aulas particulares. Sei lá. Deve ser Policarpo Quaresma de minha parte.

Aulas de sedução, estimular a masculinidade em homens e ensinar a eles a ser frio diante do desejo por mulheres e Amor e diante de um mundo indiferente e cruel. É preciso ser justo, forte, racional; não sei se “frio” é um verbo desejado aqui. Também é popular nas palestras o desejo por um estilo de vida “estóico”. Ah… Parte da esquerda e do feminismo critica, pois ali enxergam preconceito contra mulheres e uma aproximação com um conservadorismo político. É preciso ser honesto e constatar que parte dessa esquerda e dessas feministas fazem uma crítica agressiva contra adolescentes e homens que gostam dessas palestras; e isso não funciona como guerra de propaganda.

Sempre peço ajuda aos artistas e no comentário do vídeo do UOL eu lembrei do filme “Magnólia” (“Magnolia”, 1999, Paul Thomas Anderson, Aimee Mann, Tom Cruise e etc.). A cena da palestra do personagem Frank T.J. Mackey. Meu comentário foi bastante aprovado e fiquei feliz pois deve ter gente procurando este excelente filme para conferir o que eu sugeri.


Tudo isso é falta de educação sentimental e falta de diálogo. As pessoas não sabem lidar com os próprios sentimentos e nem sabem mais conversar de verdade. Em outro paralelo o diálogo é com o Rousseau e Freud, pois acho que eles chamam a atenção do problema da civilização ter se transformado em algo que agride a parte humana mais animalesca e as consequências disso não são boas. Algumas sensibilidades perceberam que a casa virou jaula?

Minha maneira de ajudar na discussão. Serve como sabedoria de vida a você que lê agora: na dúvida, reze pedindo ajuda aos artistas. A arte salva. Sempre. https://www.youtube.com/watch?v=SFI1zoNNMsE


Obs: eu tinha que explicar que “pílula vermelha” vem do filme “Matrix”, mas estou com preguiça de explicar. O fato de não ter achado o primeiro filme bom também não ajuda. Assistindo os vídeos e lendo a matéria da UOL ajuda.

domingo, 26 de fevereiro de 2023

William James 31 de 36

 

William James 31 de 36


A parte da religião na vida humana tem destaque. Ocupa muito espaço. E tão grande é também o seu mistério. Mas podemos saber algumas coisas. Mais do que molhar os pés diante deste oceano: o básico das religiões:

a) Há um mundo espiritual por trás deste nosso mundo visível a qual empresta a este o seu significado.

b) Estamos todos caminhando para encontrar a melhor dança entre este mundo espiritual e mundo visível.

c) A oração/comunhão é esta dança poderosa, cujo os reflexos são assombrosos realmente.

d) A religião tempera a vida e o mundo com poesia e heroísmo.

e) Segurança, paz e Amor nos preenchem.


Eu queria destacar a parte da comunhão/oração porque é um óbvio que a gente facilmente esquece que é óbvio. Olhe aquela velhinha baixinha pobre num barraco pobre na região mais pobre da cidade. Pobre e sem saúde. Ela está rezando, ela está em comunhão com a divindade a coisa mais poderosa que existe. Esta mulher torna-se poderosa igualmente. Óbvio não é? É, mas a gente esquece. Um liberalismo ateu arrogante facilmente esquece. Se a divindade existe ou não; se as palavras e os gestos ali são uma senha para tirar o poder que está dentro e não fora da velhinha; são todas outras questões que não nos interessam aqui ainda.




Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

William James 30 de 36

 

William James 30 de 36


Depois do “20” é hora de outra revisão. Aliás, tinha que ter sido na postagem anterior. Tudo bem. Ah, e vai ser a última. E vou repetir de novo o texto da primeira revisão. Vamos lá: 1 a 29.


Depois de 10 publicações, acho que é hora de fazer um resumo do resumo como se estivéssemos dentro de uma apostila fina de fim de ano de supletivo noturno em um lugar periférico de uma cidade pobre. Aliás, eu já estudei em um supletivo assim, voltava de ônibus a noite e por causa da videolocadora que havia ali perto eu me curei do trauma de assistir “O Homem Elefante” (“The Elephant Man”, 1980, John Merrick, David Lynch, Christopher De Vore, Eric Bergren, John Hurt e etc.). Héin? Eu nunca contei essa história?

Mas onde eu estava?


Ame o que tem que ser amado dentro de você e odeie o que tem que ser odiado dentro de você; mas aceite esta balança interna.

Acredite que você quer realizar o projeto.

William James era um autor honesto e humilde.

Um motivo para sermos humilde para com nós mesmos e para as outras pessoas, é lembrar que nós estamos sempre mudando.

A Legião Urbana estava certa quando cantava “disciplina é liberdade”.

A gente já tem a semente para mudar radicalmente para melhor as nossas vidas.

-- “O pessimismo é essencialmente uma doença religiosa.”: William James em The Will to Believe and Other Essays in Popular Philosophy. Nova Iorque e Londres, Longmann, Green and Company, 1896.

Ver a realidade internamente, para sabermos melhor relacionar-nos com outras pessoas.

Queremos segurança do grupo e também a solidão da nossa vitória exclusiva.

Agora podemos voltar à série normalmente.”


Por uma honestidade interna realmente efetiva, pois o querer nunca é isolado. Antes do objeto do desejo o desejo saiu de algum lugar e este lugar você deve iluminar e conhecer bem.

Para treinar a sua vontade diariamente você pode fazer um trem realmente chato.

Somo racionais o suficiente para prestar a atenção na situação de maneira equilibrada e assim não perder a cabeça tão facilmente.

É melhor saber do que não saber. Só evite saber e analisar tanto que você fique preso no gelo da angústia e medo.

No meio do caminho você coloca um rádio, que vai interceptar a mensagem que você envia ao mundo e a mensagem que o mundo envia a você. Quando o seu caráter encontra a vocação. Aí no meio você descobre o seu eu e a partir desta rocha você constrói a sua vida real.

O magistério é a melhor profissão de todas, mas as salas de aula lotadas e a rotina escravizam a mente dos profissionais.

Tem que ser um hábito aprender coisas novas diariamente.

Não é tão difícil assim ficar com um estado alterado de consciência. Cuidado na hora de assistir ao desenho “Pokémon” (“Poketto Monsutâ”, 1997 -?, Junichi Masuda, Ken Sugimori, Satoshi Tajiri e etc.).

O que você é está mudando tanto quanto o mundo ao seu redor.

É preciso navegar, mas também sublimar. É preciso caminho limpo e livre para descarregar e abrir mais os nossos olhos externos e internos. De maneira saudável e produtiva.

Queremos estar sob o controle de nossas próprias vidas e o problema nem é tanto combinar com os colegas do trabalho e as estrelas do céu, mas sim olhar para o espelho e se perguntar o que é nós estarmos sob o controle de nós. O que é estar sob controle?

- “Deixa quieto”, reza um mantra popular em 2023 e que parece antiga sabedoria materna-vovó-popular. Ocorre que no nosso mundo interior o deixar quieto não termina em paz e sim em novo eu-mundo-potência.

Preciso estudar a hipnose. O trem é demais. É melhor que nos desenhos ou filmes!

E se o Eu for essencialmente um constante poder escolher?

E se a nossa identidade não for limitada ao nosso corpo e a influência dos átomos no interior das galáxias for ainda maior em nós?

William James é demais.

As professoras e professores devem falar aos seus alunos no começo das aulas informações da psicologia sobre a importância do hábito.

É preciso ter mais hábitos saudáveis e menos atenção angustiada estéril doentia paralisante.

Agora podemos voltar à série normalmente.




A pessoa é do tipo que sonha e não faz. Ok, é filha ou filho do Hamlet. Triste, mas comum no humano ainda mais neste nosso mundo de tantas informações imagens histórias impossíveis mudanças morais desejos celebridades e etc.. Ocorre que William James vai chamar atenção para um aspecto perturbador da questão: há uma inércia sinistra nos bastidores.


Na proporção que constantemente determinadas ações ocorrem ao mesmo tempo que o cérebro se adapta a estas ações, temos finalmente a formação da tão desejada tendência para agir. A metáfora é dos exercícios e os músculos. Imagine uma pessoa que sonha, que deseja e que permite que esta luz apague-se antes de produzir frutos práticos; pois isso é ainda pior do que se esta mesma pessoa tivesse perdido uma grande oportunidade como um emprego ou um encontro amoroso! Isso porque de tanto planejar e não realizar, de tanto desejar e não agir de acordo; é como se assim acostumasse o corpo a torna-se estéril e fantasma. Envenenando o corpo. O Caminho saudável de tornar uma resolução uma ação máscula e real torna-se cada vez mais difícil. Vou pedir ajuda para o filósofo gordinho o nosso querido Mario Sergio Cortella: em um das inúmeras palestras que eu vi dele no YouTube ele citou uma de suas lições favoritas: as palavras de Rabelais: “Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando podiam.” Eu fiquei tão impressionado que quando vi Gargântua e Pantagruel (Editora Itatiaia) eu comprei o trem na hora. Ainda não li, claro, para combinar com o texto aqui. Pura metalinguagem, héin? E covardia também.




Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

William James 29 de 36

 

William James 29 de 36


Acho que acabei de ler o William James me chamar de “o mais miserável dos homens”, pois o meu pensamento atento demais e angustiado demais não deixa o meu hábito livre para desabrochar em uma supernova de virtudes e vitórias para mim.

Não há ser humano mais miserável do que a pessoa em que nada é habitual mas indeciso, e para quem o acender cada cigarro, o beber cada cálice, o horário de levantar-se e deitar-se todo dia e o começo de cada atividade de trabalho estão sujeitos à deliberação volitiva expressa. A metade do tempo de tal homem é despendida na decisão ou remorso ligado a questões que deveriam estar tão interiorizadas a ponto de praticamente não existirem para sua consciência. Se existem tais deveres cotidianos não-introjetados em alguns dos meus ouvintes, deixemo-lo este momento para acertar a questão de forma correta.

(Talks to Teachers on Psychology and to Students on Some of Life´s Ideals; 1899; Henry Holt and Company: Reimpressão inalterada; 1962; New York: Dover. Que fique registrado que estes ensaios eram os favoritos de William James.).

Disciplina é liberdade, ensinou cantando um poeta brasileiro russo em uma legião urbana. Eu nunca tive disciplina assim, nunca. Um horário, um hábito para um dia mais longo e sem a angústia sufocando a garganta e o peito. Uma atividade, um trabalho, algo que liberte. Algo que torne o ser mais rico.

O rio me leva e te leva e nos leva sempre, mas sem disciplina ficamos a viagem toda morrendo afogado o tempo todo.



Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Mais Jorge e Amigos

 


Ainda é naquele mesmo dia da fotografia anterior, mas desta vez é uma pose. Gostei muito da foto. A mulher continua simpática e o Jorge continua expressivo. O homem é outro conhecido do Jorge que eu não sei o nome. Queria saber escrever uma crônica tipo Paulo Mendes Campos e Murilo Rubião em sua homenagem.
Para quem chegou agora: Belo Horizonte, 2011, quando eu trabalhava no sindicato dos artistas plásticos e o Jorge era o meu chefe.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

William James 28 de 36

 

William James 28 de 36


Os alunos podem sim aprender desde cedo os segredos e potencialidades do que a psicologia pode nos ensinar sobre o hábito. Que as professoras e os professores estejam muito atentos a explicar sobre isso mais cedo do que se poderia supor. E que não tenham medo se a explicação tiver momentos abstratos, pois as alunas e alunos entendem sim.

Não, é mais do que simplesmente no começo do semestre / curso de artes marciais a explicação dos horários e as punições por indisciplina. Não, não. É para explicar sobre como o hábito é poderoso e pode potencializar o poder de nossas virtudes. A psicologia sabe muito bem tudo sobre isso.



Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

domingo, 19 de fevereiro de 2023

William James 27 de 36

 

William James 27 de 36


William James foi estudar o humano e, de repente, não mais que de repente, escorregou para cima: para o infinito e além. Eu entendo entendo, acontece comigo o tempo todo. O humano é infinitamente mais interessante que todos os mistérios do universo reunidos. William James queria uma psicologia sem medo de limites: da responsabilidade ao tratar da consciência (ética) ao sem fim das experiências transcendentais das ampliações da consciência (lógica e metafísica). - Aldrin, linguagem normal por favor. Certo, a psicologia para William James tinha que ser do tamanho da curiosidade de qualquer pessoa inteligente, seja ela criança ou gente grande: da composição molecular das células que compõem o sistema nervoso à explicação racional para o êxtase de Santa Teresa de Ávila.



Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

sábado, 18 de fevereiro de 2023

William James 26 de 36

 

William James 26 de 36


Oficialmente só os loucos e os poetas podem ser originais, pois todas as verdades já foram sonhadas aqui debaixo deste céu. Das mentiras e dos mundos acima do céu eu não sei. A questão é que eu, com certeza, não fui o primeiro a concluir que todas as fronteiras são mutantes, porosas, sinuosas e em movimento. E quando digo todas as fronteiras são todas as fronteiras mesmo, todas. Entre o Paraguai e o Brasil e entre conceitos no trecho mais dogmaticamente lógico da Fenomenologia do Espírito de Hegel; por exemplo.


Vamos para psicologia e psicanálise. Pois pois, e a nossa identidade? Onde começa e termina? O limite e a fronteira é o nosso corpo, como por tanto tempo pensávamos que era? Mas e o misticismo ocidental, o misticismo oriental, a ciência estudando as experiências psicodélicas no século XX? E para onde eu vou quando em lágrimas leio o trecho “Flor Escola Professora Dorotília Sonho Dividido” em O Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos; e quando também em lágrimas ouço “Casamento, a Hora da Dança Polca” em O Moldávia, de Smetana? Sem mencionar as “loucuras” científicas das partes mais sofisticadas da matemática e da física quântica e relativística. É um tal de um infinito que é infinito mesmo, mas que também tem início e fim; um relógio que quando anda apressado fica mais lento e umas partículas subatômicas que são mágicas no sentido stricto sensu mesmo.

Acho que no final aqui a lição é próxima mesmo dos hippies, os filhos das flores, dos anos de 1960: sorria, pois estamos nos seios da Mãe Gaia. Mas que fique claro desde já que Gaia é bem maior que a Terra.



Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Café da Manhã e Lanches

 

Café da Manhã e Lanches


O primeiro dia que me deixou tão dolorido que fiquei uma semana me sentindo atropelado por um elefante e moído por um liquidificador gigante. Foi uma das duas coisas que guardei dos poucos dias que eu passei frequentando uma academia de ginástica. Eu queria ficar gostoso. O primeiro dia foi daquele jeito porque o instrutor passou um “trote”, uma espécie de “rito de iniciação” em mim. A outra coisa foi um comentário rápido que ele me fez: “Aldrin, a alimentação é a parte mais importante.” De fato, exercícios regulares é em última análise não deixar o corpo parado. O trem Calcanhar de Aquiles é mesmo a disciplina da dieta, da alimentação especial. E uma parte interessantemente difícil é a hora do café da manhã e os lanches ao longo do dia.


Não continuei na academia. Não fiquei gostoso. Rs rs. Pois pois, bom bom; mexendo em uns trens velhos meus eu achei uma anotação que fiz depois de uma pesquisa na internet sobre sugestões de café da manhã e lanches ao longo do dia. Pode ser útil para você.


Café da Manhã:

Ovos, castanha do Pará, nozes, as famosas oleaginosas, morango, amora, aveia, pão integral, açúcar mascavo, um copo de água antes do café da manhã ajuda.

Lanches:

Suco natural de frutas, pão integral e queijo branco.

Mamão.

Porção de frutas acompanhados de aveia e/ou sementes.

Iogurte grego.

Doce de Amêndoas.

Procurar receitas de omeletes e procurar receitas de “vitaminas smoothies”.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

16 de fevereiro de 2023

 

16 de Fevereiro de 2023



O terremoto na Síria e Turquia

Meus sentimentos às famílias e aos amigos dos mortos e feridos. Que tragédia!

Enquanto eu escrevo isso, provavelmente já chegamos ao número de 4 mil mortos.”; eis o começo de um texto mental que comecei a escrever para ser publicado aqui no blog no dia seguinte ao ocorrido no dia 6 de fevereiro. Não escrevi o texto e os números cresceram muito mais rápido do que eu poderia imaginar. Espantoso também são as histórias de sobreviventes, como de uma idosa ou crianças bem pequenas resgatadas mais de uma semana após os terremotos.

Sempre quando acontece um terremoto naquela região entre Ásia e Europa eu lembro do Grande Terremoto de Lisboa (primeiro de novembro de 1755). Talvez o terremoto mais forte a atingir a Europa, matando dezenas e dezenas de pessoas e quase destruindo toda Lisboa. E ainda marcou a sensibilidade e a intelectualidade europeia iluminista: Voltaire e Rousseau discutiram entre si publicamente sobre o papel do humano frente a natureza. Foi nessa época que Voltaire escreveu o seu mais famoso conto Cândido – Ou do Otimismo e Rousseau consolidou suas críticas ao que a civilização impunha a nós como estilo de vida ideal.


Comediante Lea e a Violência Doméstica contra Mulheres

Levei um grande e autêntico susto e só depois de alguns dias tive coragem de assistir ao vídeo onde ela aparece triste e com o braço machucado. Incrível, eles pareciam tão jovens, modernos e felizes! Não acompanhei muito de perto o ocorrido depois. Nem sei como hoje está a investigação policial. Me importa saber que ela esteja bem. É útil essa história nos inspirar a questionar o quão difícil é o processo de conhecer alguém realmente. Coisa importante em um mundo onde as conversas são mudas e narcisísticas.


Um Jornal Impresso

Voltando a dormir mal, voltando a acordar cedo demais angustiado com minha vida de astronauta perdido em um planeta ainda mais perdido em um braço periférico da galáxia Via Láctea.

Ocorreu-me hoje de manhã fazer um jornalzinho cultural. Sobre livros, filmes mesmo e sobre essa biblioteca comunitária aqui de casa que nunca é inaugurada. Coisa amena, de quatro páginas, impossível de magoar alguém coisa importante para um hipocondríaco jurídico como eu; e que ao mesmo tempo justifique o fato d´eu ter escolhido a profissão de jornalista. Quem sabe? Escolher a profissão de jornalista, saber que Lúcio Flávio Pinto é o maior jornalista do Brasil; tudo tudo isso não pode me motivar a fazer um jornalzinho impresso sobre cultura e amenidades? Naturalmente que neste mundo pouca cultura e amenidade também podem incomodar o poder. O poder é arbitrário também no que pode ou não pode machucá-lo.


Acidente Tóxico nos Estados Unidos

Aconteceu antes mesmo do terremoto na Síria e Turquia (o acidente de trem foi no dia 3 de fevereiro). Assim como o Acidente na Usina Nuclear de Fukushima (março de 2011), ficamos desconfiados com o que os políticos informam. Dilema típico do início do século XX e cada vez mais intenso no século XXI com internet: aumenta a massa anônima, aumenta as informações erradas e certas, aumenta o poder de empresas e governos e aumenta a desconfiança entre todos.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

A Melhor Biblioteca do Brasil em 1994

 

A Melhor Biblioteca do Brasil em 1994



Mas sou mesmo uma marmota, como vocês já sabem. Falei da reportagem “Biblioteca Nacional” (Rinaldo Gama, Revista Veja, 23 de novembro de 1994) no post “O Caminho para Clarice” [ https://amorequeijo.blogspot.com/2022/06/o-caminho-para-clarice.html ], e fiquei devendo a lista de livros. Lista principal, claro, mas também a lista dos intelectuais convidados. Claro, claro, também. E, no final; aliás, não: as damas primeiro. Antes de tudo a lista das autoras citadas.

Para quem chegou agora: Cânone Ocidental, de Harold Bloom, já tinha sido lançado nos Estados Unidos há três meses com sucesso e a Editora Objetiva já planejava lançar o livro aqui no Brasil; inspirado nisso o Rinaldo Gama escreve a reportagem Biblioteca Nacional (Revista Veja, 23 de novembro de 1994).




AS AUTORAS LEMBRADAS

Elas não aparecem na lista final das 22 obras mais citadas que formam os mais importantes livros do Brasil em 1994, mas nas listas particulares elas aparecem.

Pausa.

Rinaldo Gama escreve na reportagem que foram ouvidos 15 intelectuais. Todos homens, como escrevi também em “O Caminho para Clarice”; ocorre que na reportagem aparecem a lista de onze. Faltou as listas de maiores livros do Brasil escolhidos pelo renascentista Darcy Ribeiro, o historiador José Murilo de Carvalho, o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos e o crítico literário Fábio Lucas. Se estes citaram mulheres, lamento, não tive acesso à lista de livros que eles votaram por não estarem na reportagem.

Então vamos lá.

O LUSTRE – Clarice Lispector. (Lembrado pelo Celso Furtado.)

LAÇOS DE FAMÍLIA – Clarice Lispector. (Lembrada duas vezes; pelo Alfredo Bosi e pelo Ferreira Gullar.)

ROMANCEIRO DA INCONFIDÊNCIA – Cecília Meireles. (Lembrado pelo João Ubaldo Ribeiro).

O MESSIANISMO NO BRASIL E NO MUNDO – Maria Isaura de Queiróz. (Lembrado pelo Roberto DaMatta.)

DA MONARQUIA A REPÚBLICA – Emília Viotti da Costa. (Lembrado pelo Roberto DaMatta.)

QUARTO DE DESPEJO – Carolina de Jesus. (Lembrado pelo Roberto daMatta).

Uma nota: dos 11 autores que na reportagem de Rinaldo Gama apareceram com as suas obras listadas, o Roberto DaMatta foi quem mais lembrou de autoras. Ele lembrou de três autoras. Todos os outros, quando lembraram das autoras; ficaram em apenas uma autora.

Agora vamos para a lista principal, a lista dos 22 mais importantes livros do Brasil. Em 1994.




Os Mais Importantes Livros do Brasil (eleição em 1994).

(Reportagem “Biblioteca Nacional” [Rinaldo Gama, Revista Veja, 23 de novembro de 1994].)

É interessante especular como seria uma votação semelhante mais recente. 2004, 2014 ou mesmo hoje em 2023.

OS SERTÕES – Euclides da Cunha (lembrado por 15 votantes).

CASA-GRANDE & SENZALA – Gilberto Freyre (lembrado por 14 votantes).

GRANDE SERTÃO: VEREDAS – João Guimarães Rosa (lembrado por 13 votantes).

MACUNAÍMA – Mário de Andrade (lembrado por 11 votantes).

DOM CASMURRO – Joaquim Maria Machado de Assis (lembrado por 8 votantes).

RAÍZES DO BRASIL – Sérgio Buarque de Holanda (lembrado por 8 votantes).

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS – Joaquim Maria Machado de Assis (lembrado por 7 votantes).

VIDAS SECAS – Graciliano Ramos (lembrado por 6 votantes).

UM ESTADISTA DO IMPÉRIO – Joaquim Nabuco (lembrado por 6 votantes).

FORMAÇÃO DA LITERATURA BRASILEIRA – Antônio Cândido (lembrado por 5 votantes).

O TEMPO E O VENTO – Erico Verissimo. (Lembrado por 5 votantes).

FOGO MORTO – José Lins do Rego. (Lembrado por 5 votantes).

FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL – Celso Furtado. (Lembrado por 5 votantes).

O POETA GREGÓRIO DE MATOS (Lembrado por 5 votantes).

OS DONOS DO PODER – Raymundo Faoro. (Lembrado por 4 votantes).

TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA – Lima Barreto. (Lembrado por 4 votantes).

FORMAÇÃO DO BRASIL CONTEMPORÂNEOS – Caio Prado Júnior. (Lembrado por 4 votantes).

O ATENEU – Raul Pompéia. (Lembrado por 4 votantes).

IRACEMA – José de Alencar. (Lembrado por 4 votantes).

GABRIELA, CRAVO E CANELA – Jorge Amado. (Lembrado por 4 votantes).

O POETA CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Lembrado por 4 votantes).

O POETA MANUEL BANDEIRA (Lembrado por 4 votantes).

Todo mundo lembrou-se de Joaquim Maria Machado de Assis. O único a aparecer duas vezes na lista. Uma vez mais confirma o seu lugar central nas letras brasileiras. Isoladamente Os Sertões, de Euclides da Cunha, é o livro “vencedor”. Bom lembrar aqui de Eduardo Bueno em sua História do Brasil (1997, Folha da Manhã e Zero Hora/RBS Jornal. Segunda edição.) escrevendo sobre este livro: “talvez o maior clássico da literatura brasileira”. Há mais prosa que poesia; há mais romances que poesia; e 36% de obras são de não-ficção. Foram citados 152 livros e destes 112 tiveram apenas uma citação (74%); o que indica a existência sim de um cânone nacional. E este é velho, pois mais novo livro da lista (Formação Econômica do Brasil, do Celso Furtado) é de 1960. O Brasil na lista é mais rural do que urbano, explicado pelo fato que foi só no começo do século XX que a urbanização realmente começou por aqui. “Obrigado”, Dom Pedro II; seu tonto. Um espectro ronda diagonalmente o cânone nacional: a procura pela identidade nacional: não sabemos quem somos até 1994: sabemos quem somos em 2023? Ninguém me perguntou, mas eu respondo: ainda não sabemos quem somos.



Agora a menção honrosa / casos curiosos:

O POETA GONÇALVES DIAS.

Ele foi lembrado pelo Wilson Martins, Alfredo Bosi, Ferreira Gullar e pelo Josué Montello. Foram quatro votos, portanto. A mesma pontuação de Drummond e Bandeira. Não seria suficiente para entrar na lista também? Ah, Rinaldo Gama… (risos)


O POETA JOÃO CABRAL DE MELO NETO.

Ele foi lembrado pelo João Ubaldo Ribeiro, Ferreira Gullar, pelo Josué Montello e pelo Luís Costa Lima. Ou seja, também quatro votos como o Gonçalves Dias e também era outro que devia e acabou não fazendo companhia a Bandeira e Drummond. Ah, Rinaldo Gama… (risos)


O POETA CASTRO ALVES.

Este poeta recebeu três votos; foi lembrado pelo João Ubaldo Ribeiro, José Paulo Paes e pelo Josué Montello. Não entrou na lista final “justos-técnicos”, por assim dizer. É interessante aqui fazer o paralelo com o verbete “Castro Alves” escrito pelo Afrânio Coutinho para a Enciclopédia Barsa (Encyclopedia Britannica Editores Ltda., “impresso nos Estados Unidos do Brasil”, 1967. A edição “vulgata” [risos].). Cito um trecho:

O mais popular do Brasil, pelo número de edições e afinidade com as qualidades da alma de seu povo, pode ser considerado o bardo nacional.” Lindas palavras. Castro Alves perdeu para Bandeira e Drummond em 1994, sobre este último na reportagem de Rinaldo Gama o professor Antônio Medina Rodrigues escreve: “(Drummond) a síntese mais fina e profunda da cultura brasileira.Ou seja, Drummond foi elogiado quase da mesma forma que Castro Alves: um resumo possível da alma brasileira. Na dúvida, claro claro, leia os dois poetas.


OS SERMÕES – Padre Antônio Vieira.

Aquele que o poeta português Fernando Pessoa chamou de “o imperador da língua portuguesa” e que a minha professora de literatura no colégio disse que daria um braço para passar uma tarde conversando; só recebeu o voto do João Ubaldo Ribeiro.


Eu senti falta ainda de algum livro sobre Aleijadinho, Getúlio Vargas (“o brasileiro mais importante do século XX”, segundo uma entrevista que eu vi na televisão com o Fernando Moraes; mas não lembro quando e onde e nem sei se depois ele mudou de opinião) e algum livro sobre futebol e sobre música popular brasileira. Sem mencionar claro claro claro claro, que mais uma vez mais uma vez mais uma vez e mais uma vez esqueceram o professor dos professores, o mestre dos mestres, a mistura de poesia e Aristóteles e a mistura do Sol sobre o Rio Grande do Norte com o Luar sob o Rio Potengi; o Luís da Câmara Cascudo. Lembraram do amigo dele, o Gilberto Freyre. Aliás, pausa pausa. É até bom que atualiza bem o trem aqui “tão” 1994. O grupo Casa do Saber ( https://casadosaber.com.br/ e https://www.youtube.com/@casadosaber/featured ) planeja em 2023 lançar um curso chamado “Pensadores e Pensadoras do Brasil” ( https://www.youtube.com/watch?v=Q7EQ9dfzqeg ). Três coisas. Primeiro que o nome está errado, tinha que ser “PensadoRAS e pensadores do Brasil”. As damas primeiro, sempre. Segundo que pelo trailer não vai haver imparcialidade no trato do Gilberto Freyre e isso não é justo. E o terceiro ponto, claro claro, é a ausência mais uma vez em um grupo de acadêmicos alguém lembrando do Luís da Câmara Cascudo. Não sou assinante da Casa do Saber, mas já assisti a vários vídeos de lá e eu recomendo.




Agora as 11 listas. O “*” fica diante de algum livro que eu achei curioso. Curioso por quê? O critério? Sei lá. Completamente subjetivo o meu trem.


A lista de CELSO FURTADO, economista e político.

DOM CASMURRO – Joaquim Maria Machado de Assis.

O GUARANI – José de Alencar.

VIDAS SECAS – Graciliano Ramos.

GRANDE SERTÃO: VEREDAS – Guimarães Rosa.

GABRIELA, CRAVO E CANELA – Jorge Amado.

MENINO DE ENGENHO – José Lins do Rego.

MACUNAÍMA – Mário de Andrade.

O ATENEU – Raul Pompéia.

QUARUP – Antônio Calado.

O LUSTRE – Clarice Lispector.

CASA-GRANDE & SENZALA – Gilberto Freyre.

OS SERTÕES – Euclides da Cunha.

MINHA FORMAÇÃO – Joaquim Nabuco.

RAÍZES DO BRASIL – Sérgio Buarque de Holanda.

FORMAÇÃO DO BRASIL CONTEMPORÂNEO – Caio Prado Júnior.

FORMAÇÃO DA LITERATURA BRASILEIRA – Antônio Cândido.

AVES DO BRASIL – Augusto Ruschi.

OSCAR NIEMEYER – Oscar Niemeyer.

EXPOSIÇÃO AOS CREDORES – Visconde de Mauá. ( * )

FLUXO E REFLUXO – Pierre Vergé.




A lista do WILSON MARTINS, crítico literário.

A CULTURA BRASILEIRA – Fernando de Azevedo.

QUINCAS BORBA – Joaquim Maria Machado de Assis.

FORMAÇÃO DA LITERATURA BRASILEIRA – Antônio Cândido.

O GUARANI – José de Alencar.

OS SERTÕES – Euclides da Cunha.

CASA-GRANDE & SENZALA – Gilberto Freyre.

DOM JOÃO VI NO BRASIL – Manuel de Oliveira Lima. ( * )

PRIMEIROS CANTOS – Gonçalves Dias.

CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA DAS IDEIAS NO BRASIL – Cruz Costa.

A LITERATURA NO BRASIL – Afrânio Coutinho.

RIO BRANCO – Álvaro Lins.

HISTÓRIA DO POSITIVISMO NO BRASIL – Ivan Lins.

HISTÓRIA DA INTELIGÊNCIA BRASILEIRA – Wilson Martins. (Humildade, héin Wilson?)

PANORAMA DO MOVIMENTO SIMBOLISTA BRASILEIRO – Andrade Murici.

UM ESTADISTA DO IMPÉRIO – Joaquim Nabuco.

O LIVRO, O JORNAL E TIPOGRAFIA NO BRASIL – Carlos Rizzini.

HISTÓRIA DA LITERATURA BRASILEIRA – Sílvio Romero.

A ROSA DO POVO – Carlos Drummond de Andrade.

GRANDE SERTÃO: VEREDAS – Guimarães Rosa.

POPULAÇÕES MERIDIONAIS DO BRASIL – Oliveira Viana.




A lista de ALFREDO BOSI, professor, escritor e crítico literário.

POESIAS COMPLETAS – Gregório de Matos.

O URUGUAI – Basílio da Gama.

POESIAS COMPLETAS – Gonçalves Dias. ( * )

IRACEMA – José de Alencar.

DOM CASMURRO – Joaquim Maria Machado de Assis.

O ABOLICIONISMO – Joaquim Nabuco.

O ATENEU – Raul Pompéia.

OS SERTÕES – Euclides da Cunha.

TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMO – Lima Barreto.

MACUNAÍMA – Mário de Andrade.

VIDAS SECAS – Graciliano Ramos.

FOGO MORTO – José Lins do Rego.

FORMAÇÃO DO BRASIL CONTEMPORÂNEO – Caio Prado Júnior.

FORMAÇÃO DA LITERATURA BRASILEIRA – Antônio Cândido.

CASA-GRANDE & SENZALA – Gilberto Freyre.

GRANDE SERTÃO: VEREDAS – João Guimarães Rosa.

POESIA COMPLETA – Carlos Drummond de Andrade.

POESIA COMPLETA – Manuel Bandeira.

LAÇOS DE FAMÍLIA – Clarice Lispector.

O ESCRAVISMO COLONIAL – Jacob Gorender.




A lista de JOÃO UBALDO RIBEIRO, escritor.

SERMÕES COMPLETOS – Padre Antônio Vieira.

FORMAÇÃO DO BRASIL CONTEMPORÂNEO – Caio Prado Júnior.

ESPUMAS FLUTUANTES – Castro Alves.

ROMANCEIRO DA INCONFIDÊNCIA – Cecília Meireles.

O TEMPO E O VENTO – Érico Veríssimo.

OS SERTÕES – Euclides da Cunha.

CASA-GRANDE & SENZALA – Gilberto Freyre.

VIDAS SECAS – Graciliano Ramos.

POESIA COMPLETA – Gregório de Matos.

GRANDE SERTÃO: VEREDAS – João Guimarães Rosa.

TERCEIRA FEIRA – João Cabral de Melo Neto.

ENSAIOS – João Ribeiro. ( * )

MAR MORTO – Jorge Amado.

INVENÇÃO DE ORFEU – Jorge de Lima.

IRACEMA – José de Alencar.

TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA – Lima Barreto.

DOM CASMURRO – Joaquim Maria Machado de Assis.

MACUNAÍMA – Mário de Andrade.

OBRA INFANTIL – Monteiro Lobato.

RAÍZES DO BRASIL – Sérgio Buarque de Holanda.




A lista de ROBERTO CAMPOS, economista e político.

CASA-GRANDE & SENZALA – Gilberto Freyre.

OS SERTÕES – Euclides da Cunha.

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS – Joaquim Maria Machado de Assis.

GRANDE SERTÃO: VEREDAS – João Guimarães Rosa.

ENSAIOS ANALÍTICOS – Mario Henrique Simonsen. ( * )

FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL – Celso Furtado.

LIBERALISMO ANTIGO E MODERNO – José Guilherme Merquior.

UM ESTADISTA DO IMPÉRIO – Joaquim Nabuco.

INSTITUIÇÕES POLÍTICAS BRASILEIRAS – Oliveira Vianna.

HISTÓRIA DA LITERATURA BRASILEIRA – Sílvio Romero.

HISTÓRIA DA INTELIGÊNCIA BRASILEIRA – Wilson Martins.

RAÍZES DO BRASIL – Sérgio Buarque de Holanda.

OS DONOS DO PODER – Raymundo Faoro.

FILOSOFIA DO DIREITO – Miguel Reale.

PRINCÍPIOS DE ECONOMIA MONETÁRIA – Eugênio Gudin.

COMENTÁRIOS AO CÓDIGO CIVIL – Pontes de Miranda.

POESIAS COMPLETAS – Gregório de Matos.

CARTAS DA INGLATERRA – Rui Barbosa.

O ÍNDIO BRASILEIRO E A REVOLUÇÃO FRANCESA – Afonso Arinos.

POESIAS COMPLETAS – Carlos Drummond de Andrade.




A lista de JOSÉ PAULO PAES, poeta e tradutor.

POESIAS COMPLETAS – Gregório de Matos.

MARÍLIA DE DIRCEU – Tomás Antônio Gonzaga.

MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS – Manuel Antônio de Almeida.

OS ESCRAVOS – Castro Alves.

O CORTIÇO – Aluísio de Azevedo.

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS – Joaquim Maria Machado de Assis.

DOM CASMURRO – Joaquim Maria Machado de Assis.

OS SERTÕES – Euclides da Cunha.

EU – Augusto dos Anjos. ( * )

TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA – Lima Barreto.

MACUNAÍMA – Mário de Andrade.

A SAGA DO SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO – Monteiro Lobato.

FOGO MORTO – José Lins do Rego.

VIDAS SECAS – Graciliano Ramos.

POESIAS COMPLETAS – Manuel Bandeira.

POESIAS COMPLETAS – Carlos Drummond de Andrade.

CASA-GRANDE & SENZALA – Gilberto Freyre.

GRANDE SERTÃO: VEREDAS – João Guimarães Rosa.

O TEMPO E O VENTO – Érico Veríssimo.

GABRIELA, CRAVO E CANELA – Jorge Amado.



A lista de FERREIRA GULLAR, poeta.

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS – Joaquim Maria Machado de Assis.

IRACEMA – José de Alencar.

OS SERTÕES – Euclides da Cunha.

ÚLTIMOS CANTOS – Gonçalves Dias.

EU – Augusto dos Anjos. ( * )

MACUNAÍMA – Mário de Andrade.

VIDAS SECAS – Graciliano Ramos.

FOGO MORTO – José Lins do Rego.

GABRIELA, CRAVO E CANELA – Jorge Amado.

GRANDE SERTÃO: VEREDAS – João Guimarães Rosa.

LAÇOS DE FAMÍLIA – Clarice Lispector.

LIBERTINAGEM – Manuel Bandeira.

A ROSA DO POVO – Carlos Drummond de Andrade.

POESIA LIBERDADE – Murilo Mendes.

DUAS ÁGUAS – João Cabral de Melo Neto.

VESTIDO DE NOIVA – Nelson Rodrigues.

O PAGADOR DE PROMESSAS – Dias Gomes.

FORMAÇÃO HISTÓRICA DO BRASIL – Nelson Werneck Sodré.

RAÍZES DO BRASIL – Sérgio Buarque de Holanda.

O COBRADOR – Rubem Fonseca.




A lista de FRANCISCO IGLÉSIAS, historiador e que não é meu parente segundo uma parente dele de personalidade forte no FaceBook anos e anos atrás que eu tenho que contar essa história um dia saudade dela que era produtora cultural e até saiu do país se não me falha a memória e “iglésias” é sobrenome comum no sul da Espanha o único famoso da minha família lá parece ser um rebelde republicano da época da Guerra Civil Espanhola (1936-1939) mas nem disso tenho certeza assim como porque não estou conseguindo usar vírgulas aqui apenas o ponto final ponto. Eu sou muito estranho, mas no geral você pode confiar em mim. Ponto.

O BRASIL NA HISTÓRIA – Manuel Bonfim.

HISTÓRIA CONCISA DA LITERATURA BRASILEIRA – Alfredo Bosi.

FORMAÇÃO DA LITERATURA BRASILEIRA – Antônio Cândido.

OS SERTÕES – Euclides da Cunha.

OS DONOS DO PODER – Raymundo Faoro.

A REVOLUÇÃO BURGUESA NO BRASIL – Florestan Fernandes.

CASA-GRANDE & SENZALA – Gilberto Freyre.

FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL – Celso Furtado.

RAÍZES DO BRASIL – Sérgio Buarque de Holanda.

CORONELISMO, ENXADA E VOTO – Vitor Nunes Leal.

MACUNAÍMA – Mário de Andrade.

GRANDE SERTÃO: VEREDAS – João Guimarães Rosa.

UM ESTADISTA DO IMPÉRIO – Joaquim Nabuco.

CONSCIÊNCIA E REALIDADE NACIONAL – Álvaro Vieira Pinto. ( * )

FORMAÇÃO DO BRASIL CONTEMPORÂNEO – Caio Prado Júnior.

ASPIRAÇÕES NACIONAIS – José Honório Rodrigues.

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS – Joaquim Maria Machado de Assis.

A POLÍTICA GERAL DO BRASIL – José Maria dos Santos.

INTRODUÇÃO À REVOLUÇÃO BRASILEIRA – Nelson Werneck Sodré.

O TEMPO E O VENTO – Érico Veríssimo.




A lista de ROBERTO DAMATTA, antropólogo.

O ALIENISTA – Joaquim Maria Machado de Assis.

OS BRUZUNDANGAS – Lima Barreto.

GABRIELA, CRAVO E CANELA – Jorge Amado.

SAGARANA – Guimarães Rosa.

GATO PRETO EM CAMPO DE NEVE – Érico Veríssimo. ( * )

FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL – Celso Furtado.

OS SERTÕES – Euclides da Cunha.

CASA-GRANDE & SENZALA – Gilberto Freyre.

RAÍZES DO BRASIL – Sérgio Buarque de Holanda.

BANDEIRANTES E PIONEIROS – Viana Moog.

DIALÉTICA DA MALANDRAGEM – Antônio Cândido.

O MESSIANISMO NO BRASIL E NO MUNDO – Maria Isaura de Queiróz.

O NEGRO NO MUNDO DOS BRANCOS – Florestan Fernandes.

TANTO PRETO QUANTO BRANCO – Oracy Nogueira.

DA MONARQUIA A REPÚBLICA – Emília Viotti da Costa.

CAPITALISMO AUTORITÁRIO E CAMPESINATO – Otávio Velho.

QUARTO DE DESPEJO – Carolina de Jesus.

BRASIL AOS TRANCOS E BARRANCOS – Darcy Ribeiro.

A VIDA COMO ELA É – Nelson Rodrigues.

MACUNAÍMA – Mário de Andrade.




A lista de JOSUÉ MONTELLO, escritor.

POESIAS COMPLETAS – Gregório de Matos.

MARÍLIA DE DIRCEU – T. A. Gonzaga.

CANTOS – Gonçalves Dias.

ESPUMAS FLUTUANTES – Castro Alves.

OS SERTÕES – Euclides da Cunha.

MEMÓRIA DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS – Manuel Antônio de Almeida.

BROQUÉIS – Cruz e Souza.

UM ESTADISTA DO IMPÉRIO – Joaquim Nabuco.

JORNAL DE TIMON – João Francisco de Lisboa. ( * )

DOM CASMURRO – Joaquim Maria Machado de Assis.

CASA-GRANDE & SENZALA – Gilberto Freyre.

LIRA DOS CINQUENT´ANOS – Manuel Bandeira.

FOGO MORTO – José Lins do Rego.

O TEMPO E O VENTO – Érico Veríssimo.

SEGREDOS DA INFÂNCIA – Augusto Meyer.

OS VELHOS MARINHEIROS – Jorge Amado.

MACUNAÍMA – Mário de Andrade.

MORTE E VIDA SEVERINA – João Cabral de Melo Neto.

GRANDE SERTÃO: VEREDAS – João Guimarães Rosa.

OS DONOS DO PODER – Raymundo Faoro.




A lista de LUÍS COSTA LIMA, professor e ensaísta.

IRACEMA – José de Alencar.

MEMÓRAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS – Joaquim Maria Machado de Assis.

QUINCAS BORBA – Joaquim Maria Machado de Assis.

UM ESTADISTA DO IMPÉRIO – Joaquim Nabuco.

OS SERTÕES – Euclides da Cunha.

CASA-GRANDE & SENZALA – Gilberto Freyre.

INSTITUIÇÕES POLÍTICAS BRASILEIRAS – Oliveira Viana.

A AMÉRICA LATINA – Manoel Bomfim.

MACUNAÍMA – Mário de Andrade.

MEMÓRIAS SENTIMENTAIS DE JOÃO MIRAMAR – Oswald de Andrade.

SERAFIM PONTE GRANDE – Oswald de Andrade.

LIBERTINAGEM – Manuel Bandeira.

SENTIMENTO DO MUNDO – Carlos Drummond de Andrade.

POESIA LIBERDADE – Murilo Mendes.

EDUCAÇÃO PELA PEDRA – João Cabral de Melo Neto.

GRANDE SERTÃO: VEREDAS – João Guimarães Rosa.

ANGÚSTIA – Graciliano Ramos.

MENINA MORTA – Cornélio Pena. ( * )

VISÃO DO PARAÍSO – Sérgio Buarque de Holanda.

TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA – Lima Barreto.