quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

William James 30 de 36

 

William James 30 de 36


Depois do “20” é hora de outra revisão. Aliás, tinha que ter sido na postagem anterior. Tudo bem. Ah, e vai ser a última. E vou repetir de novo o texto da primeira revisão. Vamos lá: 1 a 29.


Depois de 10 publicações, acho que é hora de fazer um resumo do resumo como se estivéssemos dentro de uma apostila fina de fim de ano de supletivo noturno em um lugar periférico de uma cidade pobre. Aliás, eu já estudei em um supletivo assim, voltava de ônibus a noite e por causa da videolocadora que havia ali perto eu me curei do trauma de assistir “O Homem Elefante” (“The Elephant Man”, 1980, John Merrick, David Lynch, Christopher De Vore, Eric Bergren, John Hurt e etc.). Héin? Eu nunca contei essa história?

Mas onde eu estava?


Ame o que tem que ser amado dentro de você e odeie o que tem que ser odiado dentro de você; mas aceite esta balança interna.

Acredite que você quer realizar o projeto.

William James era um autor honesto e humilde.

Um motivo para sermos humilde para com nós mesmos e para as outras pessoas, é lembrar que nós estamos sempre mudando.

A Legião Urbana estava certa quando cantava “disciplina é liberdade”.

A gente já tem a semente para mudar radicalmente para melhor as nossas vidas.

-- “O pessimismo é essencialmente uma doença religiosa.”: William James em The Will to Believe and Other Essays in Popular Philosophy. Nova Iorque e Londres, Longmann, Green and Company, 1896.

Ver a realidade internamente, para sabermos melhor relacionar-nos com outras pessoas.

Queremos segurança do grupo e também a solidão da nossa vitória exclusiva.

Agora podemos voltar à série normalmente.”


Por uma honestidade interna realmente efetiva, pois o querer nunca é isolado. Antes do objeto do desejo o desejo saiu de algum lugar e este lugar você deve iluminar e conhecer bem.

Para treinar a sua vontade diariamente você pode fazer um trem realmente chato.

Somo racionais o suficiente para prestar a atenção na situação de maneira equilibrada e assim não perder a cabeça tão facilmente.

É melhor saber do que não saber. Só evite saber e analisar tanto que você fique preso no gelo da angústia e medo.

No meio do caminho você coloca um rádio, que vai interceptar a mensagem que você envia ao mundo e a mensagem que o mundo envia a você. Quando o seu caráter encontra a vocação. Aí no meio você descobre o seu eu e a partir desta rocha você constrói a sua vida real.

O magistério é a melhor profissão de todas, mas as salas de aula lotadas e a rotina escravizam a mente dos profissionais.

Tem que ser um hábito aprender coisas novas diariamente.

Não é tão difícil assim ficar com um estado alterado de consciência. Cuidado na hora de assistir ao desenho “Pokémon” (“Poketto Monsutâ”, 1997 -?, Junichi Masuda, Ken Sugimori, Satoshi Tajiri e etc.).

O que você é está mudando tanto quanto o mundo ao seu redor.

É preciso navegar, mas também sublimar. É preciso caminho limpo e livre para descarregar e abrir mais os nossos olhos externos e internos. De maneira saudável e produtiva.

Queremos estar sob o controle de nossas próprias vidas e o problema nem é tanto combinar com os colegas do trabalho e as estrelas do céu, mas sim olhar para o espelho e se perguntar o que é nós estarmos sob o controle de nós. O que é estar sob controle?

- “Deixa quieto”, reza um mantra popular em 2023 e que parece antiga sabedoria materna-vovó-popular. Ocorre que no nosso mundo interior o deixar quieto não termina em paz e sim em novo eu-mundo-potência.

Preciso estudar a hipnose. O trem é demais. É melhor que nos desenhos ou filmes!

E se o Eu for essencialmente um constante poder escolher?

E se a nossa identidade não for limitada ao nosso corpo e a influência dos átomos no interior das galáxias for ainda maior em nós?

William James é demais.

As professoras e professores devem falar aos seus alunos no começo das aulas informações da psicologia sobre a importância do hábito.

É preciso ter mais hábitos saudáveis e menos atenção angustiada estéril doentia paralisante.

Agora podemos voltar à série normalmente.




A pessoa é do tipo que sonha e não faz. Ok, é filha ou filho do Hamlet. Triste, mas comum no humano ainda mais neste nosso mundo de tantas informações imagens histórias impossíveis mudanças morais desejos celebridades e etc.. Ocorre que William James vai chamar atenção para um aspecto perturbador da questão: há uma inércia sinistra nos bastidores.


Na proporção que constantemente determinadas ações ocorrem ao mesmo tempo que o cérebro se adapta a estas ações, temos finalmente a formação da tão desejada tendência para agir. A metáfora é dos exercícios e os músculos. Imagine uma pessoa que sonha, que deseja e que permite que esta luz apague-se antes de produzir frutos práticos; pois isso é ainda pior do que se esta mesma pessoa tivesse perdido uma grande oportunidade como um emprego ou um encontro amoroso! Isso porque de tanto planejar e não realizar, de tanto desejar e não agir de acordo; é como se assim acostumasse o corpo a torna-se estéril e fantasma. Envenenando o corpo. O Caminho saudável de tornar uma resolução uma ação máscula e real torna-se cada vez mais difícil. Vou pedir ajuda para o filósofo gordinho o nosso querido Mario Sergio Cortella: em um das inúmeras palestras que eu vi dele no YouTube ele citou uma de suas lições favoritas: as palavras de Rabelais: “Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando podiam.” Eu fiquei tão impressionado que quando vi Gargântua e Pantagruel (Editora Itatiaia) eu comprei o trem na hora. Ainda não li, claro, para combinar com o texto aqui. Pura metalinguagem, héin? E covardia também.




Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

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