terça-feira, 28 de março de 2023

William James 33 de 36

 

William James 33 de 36


Existe “O Essencial Invisível Aos Olhos”, talvez um Deus, Deuses ou mesmo “um fluxo de uma tendência ideal inserida na estrutura eterna do mundo”. E quando colocamos nossas vidas nas mãos desse O Essencial Invisível Aos Olhos melhoramos. É na parte da “união” entre nós e O Essencial Invisível Aos Olhos que as divergências teóricas brotam e as discussões começam e não param.


Razoável, razoável também querer ler The Varieties of Religious Experienses (New York: New American Library, 1958).



Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

domingo, 26 de março de 2023

William James 32 de 36

 

William James 32 de 36



Ainda sobre a religiosidade na cultura, é preciso reconhecer que há muitas formas de manifestação religiosa no mundo. Os inúmeros ritos, as inúmeras máscaras de Deus. Isso é ruim? William James responderá enfaticamente um “não!”: a diversidade da manifestação religiosa é algo maravilhoso! É riqueza deste mundo. Apesar dos conflitos religiosos. Mas estamos tratando aqui o que há de comum nessas manifestações religiosas todas.

a) A gente começa descobrindo simplesmente-naturalmente que há algo errado em nós.

b) Corrigimos este erro pedindo ajuda a algo superior a nós.




Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

sábado, 25 de março de 2023

Sapão e a Vanguarda Linguística

 

Sapão e a Vanguarda Linguística


Lamento não ser um Fernando Sabino para poder contar esta história de maneira mais atrativa, engraçada e inteligente. Dou o que o berço me deu, misturado com algumas coisas que consegui acrescentar em mim depois. Vamos lá.


Não lembro o ano. Lembro que era quando eu e um primo distante meu estávamos na mesma sala no colégio. Talvez 1998, 1997. Havia um colega nosso cujo o nome era/é André e cujo o apelido era/é? “Sapão”. O apelido “Sapão” foi dado a ele pelo modo exótico com a qual ele corria durante os jogos de basquete durante as aulas de educação física. Lembro de ouvir essa explicação, pois das aulas de educação física mesmo eu lembro nada. Aliás, aqui no blog já mencionei que lembranças do colégio nada tenho. Tamanho foi a minha “felicidade” lá. Mas é claro que algumas coisas a gente lembra. Mas onde eu estava?

Foi durante uma aula de português, não sei se gramática e/ou literatura. Era uma discussão aberta. Esse meu colega André toma a palavra e fala algo mais ou menos assim: “Bláblá… imagens televisivas bláblá...”. A expressão “imagens televisivas” fez a sala inteira rir sem parar. Mais ou menos três anos depois, talvez menos, a expressão “imagens televisivas” aparecia com frequência nos jornais, na televisão, tudo normalmente.

Franz Boas, Noam Chomsky, Roman Jakobson e Ferdinand de Saussure: - Nossa Aldrin, mas que história fabulosa! Um capítulo inesquecível da linguística!

Bom, bom, eu não lembro da expressão “imagens televisivas” antes e só. Tudo bem que, aborrecênte, não tinha um olhar erudito e atento diante da produção cultural da época para ter encontrado a expressão antes. Eu realmente não lembro dela antes do André. Mas a questão que gosto de lembrar do episódio como exemplo que como um termo deixa de ser estranho num momento e em outro momento todo mundo aceita. Sei lá, acho a história interessante.

Fim. Fim da história.

E todos viveram felizes para sempre.

sexta-feira, 24 de março de 2023

Ficção Científica Brasileira

 

Ficção Científica Brasileira



Eu até li algo sobre, há alguns anos, sobre uma coleção de livros de ficção científica brasileira. Mas eram “e-books”, livros digitais. Eu não quero isso, quero livros convencionais. O cheiro e tato, também fazem parte da leitura para mim. Mas como escrevi, o trem faz tempo. Preciso procurar novamente a coleção, pois talvez haja volumes impressos. Enquanto não procuro por problemas de internet, faço o que posso.



É uma lista vinda da coleção legendária Biblioteca do Escoteiro Mirim (Editora Nova Cultural, Walt Disney, 1985, São Paulo, Brasil). Em um texto sobre escritores de ficção científica (só homens) no final da lista de estrangeiros há uma parte dedicada a autores brasileiros. São eles: J. Monteiro (Três Meses no Século 81, 1947; no texto é dito que J. Monteiro é o pioneiro brasileiro), André Carneiro, Fausto Cunha e Nelson Leirner. Sobre estes três últimos não há citação de títulos de autorias deles.


Então é isso, já temos algo por onde começar a conhecer a literatura de ficção científica brasileira.


Uma lembrança carinhosa entre eu e meu pai envolve justamente a ficção científica: ele lendo para mim, antes d´eu dormir, Da Terra À Lua; de Julio Verne. Foi bonito. Mas eu era bem criança e não lembro muito.


Atualização A internet voltou!

A coleção se chama “Ziguezague” e começou no finalzinho de 2019 e é de e-books mesmo. A editora é a Plutão ( https://www.plutaolivros.com.br/ ). Espero ter ajudado.

quarta-feira, 22 de março de 2023

Contraste Revelador

 

Contraste Revelador


No passeio: “Ninguém vai preso no Brasil, a polícia tem que prender e arrebentar mesmo e bláblá!...”. No asfalto: “Recebi uma multa, sinto-me um bandido, tudo isso é indústria da multa e blábláblá...”. É um contraste interessante, revelador também de como nós brasileiros somos ainda “cidadãos de papel”. Exercer a cidadania é muito difícil no Brasil. Pensar coletivamente.


Minha mãe assistiu novamente à palestra da juíza contra a “ideologia de gênero”. Desta vez pelo WhatsApp o vídeo veio completo, incluindo a introdução por parte do padre. Arght!, que trem deprimente. Mas é o que o bolsonarismo tem: pânico moral. Mais do que isso nada eles tem.


Escutando sem parar Kathleen Battle interpretando Ombra mai fu.

sexta-feira, 17 de março de 2023

O Bolsonarismo Continua

 

O Bolsonarismo Continua



Bolsonarismo Continua

Bolsonaro ainda está nos Estados Unidos, mas o bolsonarismo continua. Minha mãe começou a ver ontem e terminou hoje de assistir a um discurso de uma mulher numa igreja sobre “nova ordem mundial”, “ideologia de gênero”, “controle populacional”, “comunismo”, “cultura da morte”, “politicamente correto” e etc.. Minha mãe acreditou em tudo e está assustada com mais essa tolice no WhatsApp. Muito assustada. O que fazer? A gente não conversa sobre política. Eu não sei por onde começar. Lamento muito que minha mãe acredite em mentiras.

Ela agora está mostrando o vídeo para o meu pai. E é mais de uma hora de vídeo, para você ver como minha mãe está impressionada e espantada.

É digno de nota que se pedirem à minha mãe para explicar ou resumir o vídeo, ela não vai saber. Tamanho é a confusão e mentiras expostas, mas o objetivo que é causar medo e pânico moral é conseguido. De quebra alguns preconceitos são inoculados.”

Mais um texto antigo que demorei a postar. Acho que ele deve ter quase um mês. Lembro que a mulher que deu a palestra em uma igreja é juíza com um cargo importante no serviço público aqui de Minas Gerais. Eu ouvi o vídeo, mais do que vi. Bom, deixa pra lá. Desde que tudo isso passou, vieram os escândalos das joias árabes e o caso das vacinas e remédios destruídos. O que não quer dizer que o bolsonarismo não vai vencer novamente. O Brasil é um país injusto e violento. E ontem, dia 16 de março de 2023, escuto no Jornal da Itatiaia, a mais poderosa rádio de Minas Gerais, a jornalista de economia defender o governo Bolsonaro por causa dos empregos e da classificação de risco de algumas agências de risco.

quinta-feira, 16 de março de 2023

Caçador de Dois Sorrisos

 



Agora vai aparecer muitas fotografias das apresentações de grupos folclóricos durantes as exposições no ExpoMinas quando minha família participava como expositora. A gente tinha uma barraca e até que vendemos alguma coisa. Era maravilhoso, quase um sonho para mim. O palco era baixo e próximo, quase não havia público e eu conseguia realizar fotografias à vontade. Era maravilhoso. Meu HD Externo foi para o brejo então vou dever o nome do grupo folclórico em questão. Belo Horizonte, 2011.

quarta-feira, 15 de março de 2023

Tópicos de Política Internacional

 

Tópicos de Política Internacional


Meus sentimentos a todas as famílias e amigos atingidos nesse um ano de Guerra Rússia-Ucrânia. Uma negociação aparece no horizonte de forma mais concreta. E o Brasil participa das negociações, inclusive. Parabéns aos nossos embaixadores.”.

Demorei bastante para publicar e o texto acima ficou desatualizado. Ou relativamente desatualizado.


É interessante pensar nos mecanismos da “guerra indireta”: espionagem de um país eliminando figuras chaves de outro país e com isso atrasando o desenvolvimento de tecnologias e/ou planos políticos, ataques cibernéticos, satélites espiões cada vez mais potentes, as sansões econômica relevando infelizmente o quão difícil é lidar com governos autoritários e o quão débil é os bons organismos internacionais em momentos decisivos, o povo pobre dos países envolvidos sofrendo sempre, o custo das palavras vazias dos políticos nessas horas para a fé do grande público a respeito da liderança política a médio e longo prazo… Pragmaticamente é melhor que uma guerra “convencional”, mesmo assim o sofrimento é grande e imagino a médio e longo prazo se a precária paz atual se sustenta. É sério: 1945 pode ser ontem ou há muito tempo dependendo do seu referencial; leitora ou leitor.



Por exemplo, a crise na União Europeia é sinistra. Com certeza você sabe que a União Europeia não é somente para turistas viajarem mais fácil ou melhorar o livre comércio; mas também para evitar que a Europa não brigue. É, a Europa não é exatamente um local tranquilo. Vou repetir: 1945 pode ser ontem ou há muito tempo dependendo do seu referencial.



Agora uma notinha sobre os balões meteorológicos misteriosos da China. O trem já passou e eu não li muito a respeito. Mas me chamou a atenção a influência dos Estados Unidos na imprensa brasileira; bem grande mesmo. Aceitaram muito a versão de Washington facilmente. E um aspecto que não sei se você que me lê vai concordar: e se for uma provocação da China: o serviço de espionagem chinês detectou um momento em que o território estadunidense estava desguarnecido por alguns dias e eles mandaram os balões meteorológicos para provocar um constrangimento? “Há há! Pegamos vocês com as calças na mão!” Eu ouvi falar que há muitos anos, justamente para provar o seu poder, alguns caças israelenses sobrevoaram o espaço aéreo de Damasco; foram e voltaram sem problema só para mostrar à Síria quem tem mais poder na região. Outro exemplo mais ou menos da mesma “família”: olhem uma manchete assim: “No litoral da Califórnia moradores afirmaram terem visto um OVNI. Ele media cerca de dois metros de comprimento, tinha uma fórmula triangular e movia-se em alta velocidade fazendo manobras que surpreenderam pilotos profissionais ouvidos pela reportagem.” Uai, como a China, Rússia, Coreia do Norte e Irã escutariam uma reportagem assim? “Olha só o meu último modelo de drone, seus mother foca!”.

Não queria terminar o texto melancolicamente, mas realmente não sei se a guerra indireta vai evitar uma grande guerra convencional por muito tempo. Ah, sim: na África e em várias regiões da Europa Oriental e na Ásia também o pessoal continua “clássico”. Tristemente “clássico”.



Demorei tanto para publicar o texto que preciso fazer referências breves a dois acontecimentos recentes.

Meus sentimentos às famílias e amigos das pessoas atingidas pelos ataques criminosos ocorridos no Rio Grande do Norte. Várias cidades atingidas e mais uma vez percebemos que não temos controles de nossas penitenciárias. Pois parece que as ordens foram dadas de lá. E é a terra do meu amado Luís da Câmara Cascudo!

Meus sentimentos à família e amigos do Canisso (José Henrique Campos Pereira), músico integrante do Raimundos. Nunca fui a um show deles, só ficava assistindo pela televisão a MTV Brasil; mas sou testemunha da importância dos Raimundos no renascimento do rock brasileiro de meados da década de 1990. Um momento muito rico da cultura brasileira.

segunda-feira, 13 de março de 2023

13 de março de 2023

 

13 de Março de 2023


O filme é “Wristcutters – Uma História de Amor”, com Shannyn Sossamon. É que o nosso destino é a condição humana. Mas agora lembrei do final do filme e… Aquela catraca e luz! Ah, o computador quer estragar e não há dinheiro! Ah, o nome da atriz e cantora é Abby Quinn e é outra linda também.

domingo, 5 de março de 2023

Um Pedido

 De um livro que foi presente de uma Danielle que veio de Saturno. Hã? Nem lembro da ocasião, contexto, temperatura, pressão, latitude, longitude, hora, posição das estrelas e da Lua e Sol. Mas ela me deu o livro que é da família da autoajuda. São uma série de perguntas interessante que você, ao responder, pode ajudar você torna-se uma pessoa melhor.

A primeira pergunta é sobre qual pedido único você teria se pudesse realizar.
Eu? Que todo mundo fosse mais feliz. Um pouco mais de felicidade ia ajudar bastante. E é diferente de ser feliz agora e sempre, que algo paralisante e inclinado ao totalitarismo político.

Voltaire, Tocqueville e Popper: - Uai, sem mais nem menos um surto de liberalismo raiz? 

sábado, 4 de março de 2023

Fantasma no Litoral Paulista

 

Fantasma no Litoral Paulista



Meus sentimentos às famílias e aos amigos das mesmas atingidos por esta tragédia. Não pode chover forte no Brasil.

Um fantasma ronda o litoral paulista e todo o Brasil: um dos lemas aqui deste blog inclusive: o espectro do individualismo: o brasileiro existe?; uma história tão trágica; será que a memória de uns é a mesma de outros? Sempre lembro que a primeira coisa genérica sobre o Brasil que me ensinaram é que este “é um país sem memória”. Mais do que repetir erros, a falta de memória corrói a liga social.



A tragédia no litoral paulista. Chamou atenção mais uma vez a incompetência dos políticos em prevenir esse tipo de situação de chuva muito forte. Mas também chamou a atenção alguns moradores de um condomínio de luxo atingidos pela enchente agredindo jornalistas que registraram os seus apartamentos destruídos pela enchente. Os moradores de favelas não reagem desse jeito quando atingidos por enchentes. E também chamou a atenção alguns comerciantes vendendo garrafões de água potável a quase cem Reais a unidade. E ainda teve o episódio de alguns turistas ainda visitando: metade da cidade destruída e alguns turistas na parte da praia que ainda continua limpa e bonita… Registra-se que foram mais de uma cidade atingidas pelas chuvas fortes.

A diagonal que atravessa os pontos destacados é a nossa falta de espírito comunitário. É nessas horas que a gente lembra da importância das praças e parques, onde moradores podem se encontrar. A importância das festas autóctones, a manifestação de um passado em comum na cidade. A importância dos cumprimentos “bom dia”, “boa tarde”… De grão em grão…. De uma cidade pequena, para o país. Mas a cidadania dá trabalho…

O fantasma do individualismo egoísta vive entre nós brasileiros. Tiradentes: “Se todos quisermos, poderemos fazer deste país uma grande nação. Vamos fazê-la.

quarta-feira, 1 de março de 2023

O Tentar

 

O Tentar


O jornal ia ser do tamanho tabloide (com uma folha / quatro páginas), depois ficou do tamanho A4 (com uma folha / duas páginas [só frente e verso mesmo]) e terminou sendo aqui mesmo neste blog. É aqui. Isso porque o jornal nem começou... (risos)


Não é preguiça de andar pela cidade inteira entregando os exemplares, é por causa da impressão e da atualização das informações. Certo, admito: também é pelo medo do prestígio e poder que a palavra escrita no papel tem diante da palavra escrita na tela do computador. Sim, sei; estamos em 2023 e não ainda em 2002 ou 1997… Mas é que o papel… Sei lá… O papel ainda… Sei lá.

Eu não dirijo, então gosto de andar. No mais o jornal é tanto para voltar a valer o meu diploma (algo além da rádio comunitária) quanto para eu conhecer a cidade de Rio Acima realmente.


Pensei em arranjar um colete e um crachá, pois em cidade pequena isso poderia ajudar e me proteger. Pareceria mais profissional. Mas vai sem mesmo. Cidade pequena é tudo segredo, mas uma coisa que sempre me ajuda é a minha cara de bobo e o charminho barato que herdei da parte paterna da família.


É que tenho um blog onde também vou escrever sobre Rio Acima...” Aí as pessoas leriam outros textos meus no blog? Ah… Quem sabe? Seria bom. Quem sabe?

Vou começar, como escrevi antes, bem oficioso. Consultando as igrejas e as secretarias da prefeitura. Dali começo a conversar com as “pessoas físicas”. Ah, acho que vai ser bom. Não custa tentar. Só o tentar já é um infinito para mim.