quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Alfred Adler 17 de 17

 

Alfred Adler 17 de 17

 

Eu devia fazer uma revisão nesta última postagem não é? Sim, então lá vamos nós. Repetindo o resumo das nove primeiras postagens.

 

“- Estamos todos integrados, há uma unidade no estilo de vida do indivíduo mesmo que este pareça irregular, sentimento de comunidade e a existências de comportamentos atraídos para um objetivo como a Terra atrai a Lua.

 

- Ecologia e a psicanálise de Freud: aproveitar a relação mãe-filho, os seis primeiros anos de vida são “chave”, como ler as neuroses e os sonhos. Descartar: os comentários a respeito da libido e o Complexo de Édipo.

 

- Sonhamos e seguimos em direção a estes sonhos. Uma maneira particular de ver o mundo, uma maneira de agir.

 

- Mas os sonhos tem que ser úteis à sociedade, para assim a satisfação individual ser concreta e saudável. Se a neurose e a falta de sentimento de comunidade forem mais fortes, o indivíduo lutará pelo sucesso egoísta a qualquer custo e se perderá em sofrimento e frustrações. E todos sofrerão também.

 

- Cuidado com a dose, cuidado com o foco. Nascidos na infância como reação a um mundo adulto e hostil, os sonhos objetivos de vida devem ser na medida saudável coletivo. Devem ser acompanhados de realizações concretas e não de uma interpretação irreal da realidade e do próprio indivíduo.

 

- Somos mais poderosos e autônomos do que Freud supunha.

 

- Não há o que explicar; apenas o citar já é poderoso o suficiente: o Amor, a Amizade e o Trabalho. Isso há em sua bússola pessoal, leitores deste blog?

 

- Na educação infantil, muito cuidado com as necessidades físicas especiais, a rejeição e a superproteção. Isso pode atrapalhar muito o desenvolvimento dos indivíduos.

 

- Em vez de uma vitória em que o indivíduo se sinta tão bem quanto a comunidade, pode acontecer de o indivíduo lutar contra a própria sombra numa espiral irreal de egocentrismo para curar um sentimento antigo de inferioridade.”

 

Agora um resumo das postagens seguintes até a última, a de hoje.

- As tarefas da terapia: identificar o estilo de vida dos pacientes, ajudar os pacientes a se olharem pelo espelho e fortalecer neles o interesse social.

 

- É teatro mudo sim. Em certo momento na terapia os psicólogos não prestam atenção nas palavras e sim na expressão corporal do paciente. O texto que ele expressa por meio do discurso mudo e eloquente do corpo.

E na hora de voltar às palavras, que os terapeutas lembre-se que até as mentiras são importantes: nem elas conseguem disfarçar a originalidade de cada um deles.

 

- Alfred Adler era um estudioso, mas também um homem de ação. Preferia fazer discursos, era um grande orador, do que escrever livros usando palavras e expressões sofisticadas. Aí o pessoal acadêmico torcia o nariz. Lia e ouvia Adler, aprendia o que tinha que aprender; mas na hora de dar créditos... Ah, o mundinho acadêmico...

 

- Memória falha e não lembro direito como era o adágio romano: o começo é metade do caminho, começar é mais da metade do trabalho a ser realizado, o começo é... Como o paciente começa o seu depoimento? Como ele começa a sua história? Qual a primeira lembrança do paciente? Esse começo para Adler... No começo podíamos ver todo o panorama da situação do paciente...

 

- A distância entre o seu dia a dia e os seus sonhos. As vezes a gente sente-se frustrado, mas nem percebe o quão infeliz é. É preciso objetividade. É preciso escrever uma lista. Aliás, listas! Objetivos de vida? Como gostaria que fossem os meus três próximos anos? Se, agora, tivesse apenas mais seis meses como viveria? Responda rápido, depois uma pausa de uns dois minutos e continue e depois encontre pontes entre as listas olhe o seu cotidiano e... E na verdade apenas preste atenção em seu atual estilo de vida.

 

- Ajude outras pessoas a ajudar você ajudando outras pessoas.

 

 

Na bibliografia, das 26 obras do e sobre Alfred Adler selecionei 4 obras melhores e uma curiosidade-ponte-surpresa.

THE INDIVIDUAL PSYCHOLOGY OF ALFRED ADLER: A SYSTEMATIC PRESENTATION IN SELECTIONS FROM HIS WRITINGS; 1961; organizado por Rowena R. Ansbacher e H. L. Ansbacher; Nova Iorque; Editora Harper.

SUPERIORITY AND SOCIAL INTEREST: A COLLECTION OF LATER WRITINGS; 1964; organizado por Rowena R. Ansbacher e H. L. Ansbacher (de novo!); Nova Iorque; Editora Viking.

ALFRED ADLER: A PORTRAIT FROM LIFE; 1957; Phyllis Bottome; Nova Iorque; Editora Vanguard.

Agora um livro curioso-ponte-surpresa:

TRIBUTES TO ALFRED ADLER ON HIS HUNDREDTH BIRTHDAY”; de Abraham Maslow; texto publicado na “Journal of Individual Psichology, 26:13”. (Não sei o que significa esse “26:13”, não tenho intimidade com protocolos acadêmicos, apesar de ter feito faculdade. Consultando umas fontes aqui, suspeito que “26” seja o número da publicação. O problema é o “13”. Página? O texto tem uma página? Acho difícil. Não pode ser o mês. Mistério!).

Mas porque eu quis citar este texto de Maslow? Ah, você vai descobrir daqui a alguns dias... Mas antes, vamos conhecer o que as mulheres querem e viajar ao Oriente...

 

 

Livremente inspirado em “Alfred Adler e a Psicologia Individual”, capítulo 3 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).

 

Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

 

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