Alfred Adler 15 de 17
Aqui agora o encontro não é
entre o Alfredo e o William James, é entre Adler e Fernando Sabino: se quer resolver um problema seu, comece
resolvendo um problema dos outros. Acho que era assim uma das citações mais
famosas do escritor mineiro. Aliás, gosto muito do Fernando Sabino. Li O Grande
Mantecapto e O Encontro Marcado e
garanto que você lerá qualquer coletânea de crônicas dele tão prazerosamente
quanto rapidamente. Nem verá o tempo passar.
Mas onde eu estava? Ah, e há
também o encontro com Confúcio e a
sabedoria milenar chinesa: família contente, então a rua contente, então o
bairro contente, a cidade contente e etc.
que você entendeu. Interessante e desesperador fazer um paralelo com a
violência nas cidades brasileiras: quem é mais doente: a família brasileira ou
o país Brasil? Ambos. Continuemos com o paralelo: violência urbana e o trânsito
de uma grande cidade. Uma rua pequena de um bairro pequeno acaba influenciando
uma grande avenida: de que adianta leis mais duras se o novo secretário de
segurança não conversa com o delegado de uma delegacia distante do centro? Cada
um fazendo a sua parte, o diálogo, a sinergia, o trabalho em conjunto. Difícil,
difícil.
Enfim, enfim, o exercício
sugerido pelo livro para entender o que Alfred Adler queria dizer sobre
interesse social e cooperação é justamente passar pelo menos uma semana inteira
ajudando os outros. Não recusar pedidos que sejam razoáveis.
Livremente inspirado em “Alfred Adler e a Psicologia
Individual”, capítulo 3 de Teorias da
Personalidade, livro de James
Fadiman e Robert Frager
(Traduções de Camila Pedral Sampaio
e Sybil Safdié; com a coordenação de
Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São
Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).
Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).
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