terça-feira, 5 de setembro de 2023

Alfred Adler 15 de 17

 

Alfred Adler 15 de 17

 

Aqui agora o encontro não é entre o Alfredo e o William James, é entre Adler e Fernando Sabino: se quer resolver um problema seu, comece resolvendo um problema dos outros. Acho que era assim uma das citações mais famosas do escritor mineiro. Aliás, gosto muito do Fernando Sabino. Li O Grande Mantecapto e O Encontro Marcado e garanto que você lerá qualquer coletânea de crônicas dele tão prazerosamente quanto rapidamente. Nem verá o tempo passar.

Mas onde eu estava? Ah, e há também o encontro com Confúcio e a sabedoria milenar chinesa: família contente, então a rua contente, então o bairro contente, a cidade contente e etc. que você entendeu. Interessante e desesperador fazer um paralelo com a violência nas cidades brasileiras: quem é mais doente: a família brasileira ou o país Brasil? Ambos. Continuemos com o paralelo: violência urbana e o trânsito de uma grande cidade. Uma rua pequena de um bairro pequeno acaba influenciando uma grande avenida: de que adianta leis mais duras se o novo secretário de segurança não conversa com o delegado de uma delegacia distante do centro? Cada um fazendo a sua parte, o diálogo, a sinergia, o trabalho em conjunto. Difícil, difícil.

Enfim, enfim, o exercício sugerido pelo livro para entender o que Alfred Adler queria dizer sobre interesse social e cooperação é justamente passar pelo menos uma semana inteira ajudando os outros. Não recusar pedidos que sejam razoáveis.

 

Livremente inspirado em “Alfred Adler e a Psicologia Individual”, capítulo 3 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).

 

Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

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