quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Elizabeth Lloyd Mayer e a Psicologia da Mulher 10 de 10

 

Elizabeth Lloyd Mayer e a Psicologia da Mulher 10 de 10

 

Tá achando que ser mulher é fácil? Tá achando errado. Tá achando que o trabalho intelectual é fácil? Tá achando errado. O caminho é bonito, mas também muito carente de nosso esforço. Segue o trem:

 

 

Reading on the Psychology of Women, antologia organizada pela Judith M. Bardwick (1973, Editora Harper & Row, Nova Iorque).

 

 

“Sex”, texto de Alfred Adler publicado em Psychoanalysis and Women. Organizado pela Jean Baker Miller (1973, Editora Penguin, Baltimore).

 

 

Women and Madness, de Phyllis Chesler (1972, Editora Doubleday, Nova Iorque).

 

 

O Segundo Sexo, de Simone Beauvoir (1952).

 

Mother and Amazons: the First Feminine History of Culture, de Helen Diner (1965, Editora Julian Press, Nova Iorque).

 

 

The Dialetic of Sex: The Case for Feminist Revolution, de Shulamith Firestone (1970, Editora Morow, Nova Iorque).

 

 

“Feminine Psychosexual Development in Freudian Theory: A Historical Reconstruction”, texto de Zenia Odes Fliegel publicado em The Psychoanalitic Quarterly (“42:385-405”. Com certeza é número 42 e páginas 385 a 405).

 

 

The Feminine Mystique, de Betty Friedan (1963, Editora Dell, Nova Iorque).

 

 

Women´s Mysteries: Ancient and Modern, de M. Esther Harding (1971, Editora G. P. Putnam´s Sons, Nova Iorque).

 

 

Feminine Psychology, de Karen Horney (1967, Editora Norton, Nova Iorque).

 

 

Man´s World, Woman´s Place: a Study in Social Mythology, de Elizabeth Janeway (1971, Editora Dell, Nova Iorque).

 

 

The Feminine Character: History of an Ideology, de Viola Klein. 1946. Uma percussora da teoria do “Lugar de Fala”, de Djamila Ribeiro.

 

 

The Fear of Women, Wolfgang Lederer (1968, Editora Grune & Stratton, Nova Iorque).

 

 

The Development of Sex Differences, organizado pela Eleanor E. Maccoby (1966 e “Stanford, Calif.: Stanford University Press”).

 

 

Psychoanalysis and Feminism, de Juliet Mitchell (1974, Editora Pantheon, Nova Iorque).

E

Women´s State, de Juliet Mitchell. (1971, Editora Random House, Nova Iorque).

Pelo que li das pequenas resenhas que acompanham a bibliografia comentada pela Elizabeth Lloyd Mayer, a Juliet merece parecer aqui destacada com duas obras suas. Poderosa Juju!

 

 

Sisterhood is Powerful: an Anthology of Writings from the Women´s Liberation Movement, de Robin Morgan (1970, Editora Random House, Nova Iorque).

Este livro aparece no filme maravilhoso Mulheres do Século 20 (“20th Century Women”, 2016, Mike Mills, Annette Bening, Lucas Jade Zummann e etc.). Escrevi mais a respeito nesta crítica Homens do Século 20 (https://amorequeijo.blogspot.com/2022/11/homens-do-seculo-21.html).

 

 

The Diary of Anais Nin, de Anais Nin. Anais Nin! Ah! Ah! Eu já comprei Em Busca de um Homem Sensível, pelas mãos daquele catador de papel. Mesmo livro que a Dina Sfat leu e gostou. A Dina até mandou um dos namorados dela ler, porque ele era meio imaturo. Se eu já li a Anais Nin? Não, mas já li um dos namorados dela: Henry Miller. Mas agora falando um pouquinho mais sério: olha como a Elizabeth Lloyd Mayer elogia a Anais Nin na pequena resenha que acompanha a obra citada. Uau!

 

 

Psychoanalysis and Female Sexuality, organizado pelo Hendrik M. Ruitenbeck. (1966, “New Haven, Conn.: College and University Press”.).

 

 

Getting Clear, de Anne Kent Rush. (1973, Editora Random House-Bookworks, Nova Iorque.).

 

 

“Problems in Freud´s Psychology of Woman”, texto de Roy Schafer publicado em Journal of the American Psychoanalytic Association (“22:459-485”, quase com certeza seja mesmo número 22 e páginas 459 a 485.).

 

 

The Nature and Evolution of Female Sexuality, de Mary Jane Sherfey. (1972, Editora Ramdom House, Nova Iorque).

Ora ora, uma Mary Jane! Eu já contei aqui que eu fui leitor apaixonado das revistas em quadrinhos do Homem-Aranha? A nossa Mary Jane aqui também se destaca. Citando da pequena crítica da Elizabeth: a Mary Jane Sherfey escreve sobre a sexualidade feminina do ponto de vista médico-psicanalítico oferecendo-nos a sua visão “ponderada, erudita e radical”.

Ponderado, erudito e radical. Muito adjetivo bom junto. Parabéns, Maria.

 

 

The Flight from Woman, de Karl Stern. (1965, “Farrar, Strauss and Giroux”, Nova Iorque).

 

 

Women and Analysis: Dialogues on Psychoanalytic Views of Feminity, organizado por Jean Strouse. (1974, Editora Viking, Nova Iorque).

 

 

Não sei reescrever o trem, então vai no original:

Clara Thompson, “1964, On Women, Selecionado por Maurice P. Green a partir de Interpersonal Psychoanalysis. New York: New American Library.”

 

 

Para a chave torna-se dourada, para dar voz à Elizabeth que ficou aqui escrevendo o tempo todo a respeito de outras e outros. Para aumentar a responsabilidade e a sedução a quem está lendo este blog.

Vai vai Beth!

É provável que mudanças radicais nos valores sociais somente possam ocorrer na medida em que os indivíduos numa dada sociedade se engajarem num auto-exame que leve à compreensão psicológica e à liberdade de escolher e alterar valores profundamente estabelecidos. Todas as teorias da personalidade discutidas neste manual têm contribuições úteis a fazer na facilitação deste auto-exame. No próprio processo de auto-exame podemos criar teorias melhores que todas elas.

ELIZABETH LLOYD MAYER.

 

 

Livremente inspirado em “Uma Apreciação da Psicologia da Mulher nas Teorias da Personalidade: Freud, Reich, Adler e Jung”; por Elizabeth Lloyd Mayer. Apêndice do livro Teorias da Personalidade, de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá, escreva e participe!