domingo, 3 de setembro de 2023

Alfred Adler 13 de 17

 

Alfred Adler 13 de 17

 

Na última vez escrevemos que o pessoal estuda e aprende, mas esquece de agradecer o Alfred Adler. E parte disso é porque o pessoal não considera que os livros e as palestras de Adler não têm aqueeela pompa, aqueeeela seriedade, termologia secreta e arrogante e etc. Pois, pois, mais uma oportunidade aqui para uma citação. Adler em primeira mão.

Gostamos de ouvir histórias e gostamos de contar histórias. E quando contamos a nossa história existem detalhes reveladores sobre como contamos as nossa história. Aqui é sobre um desses detalhes que não são detalhes, são mais do que detalhes.

O mais esclarecedor de tudo é como o indivíduo inicia sua história, o primeiro incidente do qual ele pode recordar. A primeira lembrança mostrará a visão de vida fundamental do indivíduo; a primeira cristalização satisfatória de sua atitude. Isto nos dá a oportunidade de ver, num relance, o que ele tomou como ponto de partida para seu desenvolvimento. Eu nunca investigaria uma personalidade sem procurar a primeira recordação. Algumas vezes, as pessoas não respondem ou afirmam não saber que episódio aconteceu em primeiro lugar, mas isto, em si mesmo, é revelador. Podemos inferir que elas não querem discutir seu significado fundamental e que não estão preparadas para cooperação.

(What Life should Mean to You, de Alfred Adler [1931, Boston, Editora Little Brown].)

 

 

Livremente inspirado em “Alfred Adler e a Psicologia Individual”, capítulo 3 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).

 

Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

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