Alfred Adler 13 de 17
Na última vez escrevemos que
o pessoal estuda e aprende, mas esquece de agradecer o Alfred Adler. E parte disso é porque o pessoal não considera que os
livros e as palestras de Adler não têm aqueeela
pompa, aqueeeela seriedade,
termologia secreta e arrogante e etc. Pois, pois, mais uma oportunidade aqui
para uma citação. Adler em primeira
mão.
Gostamos de ouvir histórias
e gostamos de contar histórias. E quando contamos a nossa história existem
detalhes reveladores sobre como contamos
as nossa história. Aqui é sobre um desses detalhes que não são detalhes, são
mais do que detalhes.
“O mais esclarecedor de tudo é como o
indivíduo inicia sua história, o primeiro incidente do qual ele pode recordar.
A primeira lembrança mostrará a visão de vida fundamental do indivíduo; a
primeira cristalização satisfatória de sua atitude. Isto nos dá a oportunidade
de ver, num relance, o que ele tomou como ponto de partida para seu
desenvolvimento. Eu nunca investigaria uma personalidade sem procurar a primeira
recordação. Algumas vezes, as pessoas não respondem ou afirmam não saber que
episódio aconteceu em primeiro lugar, mas isto, em si mesmo, é revelador.
Podemos inferir que elas não querem discutir seu significado fundamental e que
não estão preparadas para cooperação.”
(What Life should Mean to You, de Alfred Adler [1931, Boston, Editora Little Brown].)
Livremente inspirado em “Alfred Adler e a Psicologia
Individual”, capítulo 3 de Teorias da
Personalidade, livro de James
Fadiman e Robert Frager
(Traduções de Camila Pedral Sampaio
e Sybil Safdié; com a coordenação de
Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São
Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).
Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).
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