A MULHER DA FOTO E O LIVRO ESPERARAM POR MIM
HISTÓRIA DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO – Myriam Becho Mota e Patrícia Ramos Braick, 1998.
(1a. Edição, 1998, Editora Moderna Ltda, São Paulo, SP.)
“AgradecimentosAos nossos colegas professores e colaboradores Ademir Umbelino, Antônio Aluízio, Carlos de Cássia, Edna Campos, Flávia Mary, Marly Áurea, Patrícia Carvalho e Rui Ribas.Ao Geraldo Fernandes, nosso amigo, pelas horas dedicadas às leituras críticas, sugestões e principalmente por ter acreditado no nosso projeto.DedicatóriasAo meu marido Beto, aos meus filhos Fernanda e Bruno e à minha mãe Maria Alice, pelo apoio e paciência que tiveram durante a elaboração deste trabalho. (Myriam)Ao meu marido Chico, grande incentivador, hoje leitor ausente, aos meus filhos Matheus e Fabrício e aos meus pais José Ramos e Therezinha, pelo apoio e pela confiança. (Patrícia)”
Este livro é do meu tempo de colégio. Colégio, colégio. Tristeza, tristeza, desperdício, desperdício. A dor é de tal ordem que as palavras não dão conta. Mas eu gosto de justiça cultural: eu sempre gostei deste livro e nunca o li por inteiro. Bom, agora eu vou. Bom, agora nós vamos lê-lo. Resumo, interpretação e principalmente convite para conhecer o livro.
Destaque para a parte física da coisa, a parte tátil: o mesmo plástico grosso e transparente o protegendo por mais de 20 anos. Plástico furado, amarelado, a capa tão familiar de tão tão tãããão olhada… Tato, memória, coração.
O que é nosso? Apenas nós e o mundo. Então gostamos de caminhos, pontes, paralelos entre escolas de pensamento, países, pessoas e milênios. Então, qual é a distância entre as reformas religiosas na Europa em 1521 e a influência das seitas pentecostais no Brasil de 2021? Os marqueteiros nos “vendendo” políticos durante as eleições e os teóricos absolutistas como Jean Bodin?
Estudar história deve nos ajudar compreender ativamente a realidade, o que permite a cidadania saudável.
Antes da escrita já havia humanos, já havia agentes históricos. Uma fotografia de uma tribo africana onde não há domínio da escrita. Eles são agentes históricos, preparando a comida para toda a tribo assim como eu agora escrevendo pelo computador. Aliás, qual é o domínio que eu tenho da língua escrita e falada? Já foi dito que a língua portuguesa “é igual a cavalo bravo”, difícil de ser dominada. Eu sei disso… Mas eu também sou agente histórico. Mas participar do Brasil e do mundo, desenvolver o potencial de minha vida por mim mesmo; tão distante quanto a mulher africana na foto que olha para mim?
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