quinta-feira, 30 de setembro de 2021

A Mulher da foto e o livro esperaram por mim

A MULHER DA FOTO E O LIVRO ESPERARAM POR MIM

HISTÓRIA DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIOMyriam Becho Mota e Patrícia Ramos Braick, 1998.
(1a. Edição, 1998, Editora Moderna Ltda, São Paulo, SP.)
Agradecimentos
Aos nossos colegas professores e colaboradores Ademir Umbelino, Antônio Aluízio, Carlos de Cássia, Edna Campos, Flávia Mary, Marly Áurea, Patrícia Carvalho e Rui Ribas.
Ao Geraldo Fernandes, nosso amigo, pelas horas dedicadas às leituras críticas, sugestões e principalmente por ter acreditado no nosso projeto.
Dedicatórias
Ao meu marido Beto, aos meus filhos Fernanda e Bruno e à minha mãe Maria Alice, pelo apoio e paciência que tiveram durante a elaboração deste trabalho. (Myriam)
Ao meu marido Chico, grande incentivador, hoje leitor ausente, aos meus filhos Matheus e Fabrício e aos meus pais José Ramos e Therezinha, pelo apoio e pela confiança. (Patrícia)


Este livro é do meu tempo de colégio. Colégio, colégio. Tristeza, tristeza, desperdício, desperdício. A dor é de tal ordem que as palavras não dão conta. Mas eu gosto de justiça cultural: eu sempre gostei deste livro e nunca o li por inteiro. Bom, agora eu vou. Bom, agora nós vamos lê-lo. Resumo, interpretação e principalmente convite para conhecer o livro.

Destaque para a parte física da coisa, a parte tátil: o mesmo plástico grosso e transparente o protegendo por mais de 20 anos. Plástico furado, amarelado, a capa tão familiar de tão tão tãããão olhada… Tato, memória, coração.

O que é nosso? Apenas nós e o mundo. Então gostamos de caminhos, pontes, paralelos entre escolas de pensamento, países, pessoas e milênios. Então, qual é a distância entre as reformas religiosas na Europa em 1521 e a influência das seitas pentecostais no Brasil de 2021? Os marqueteiros nos “vendendo” políticos durante as eleições e os teóricos absolutistas como Jean Bodin?

Estudar história deve nos ajudar compreender ativamente a realidade, o que permite a cidadania saudável.

Antes da escrita já havia humanos, já havia agentes históricos. Uma fotografia de uma tribo africana onde não há domínio da escrita. Eles são agentes históricos, preparando a comida para toda a tribo assim como eu agora escrevendo pelo computador. Aliás, qual é o domínio que eu tenho da língua escrita e falada? Já foi dito que a língua portuguesa “é igual a cavalo bravo”, difícil de ser dominada. Eu sei disso… Mas eu também sou agente histórico. Mas participar do Brasil e do mundo, desenvolver o potencial de minha vida por mim mesmo; tão distante quanto a mulher africana na foto que olha para mim?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá, escreva e participe!