27
de maio de 2022
Bom
dia.
Meus
sentimentos à família e amigos do ator Fred Ward. Fred é
um desses atores que a gente conhece muito mais pelo rosto do que
pelo nome. Uma pequena amostra dos filmes em que ele participou será
suficiente para demonstrar: “Alcatraz: Fuga Impossível” (“Escape
from Alcatraz”, 1979, Don Siegel, J. Campbell
Bruce, Richard Tuggle e etc.), “Cuidado com as gêmeas”
(“Big Business”, 1988, Bette Midler, Lily Tomlin,
Jim Abrahams, Dori Pierson, Marc Reid Rubel e
etc.), “O Ataque dos Vermes Malditos” (“Tremors”, 1990, Ron
Underwood, S.S. Wilson, Brent Maddock, Ron
Underwood e etc.), “Henry & June: Delírios Eróticos”
(“Henry & June”, 1990, Anaïs Nin, Rose Kaufman,
Uma Thurman, Maria de Medeiros, Henry Miller,
Philip Kaufman e etc.), “Two Small Bodies” (1993, Beth
B, Suzy Amis, Neal Bell e etc.), “Corra que a
Polícia vem Aí! 33 1/3: O Insulto Final” (“Naked Gun 33 1/3:
The Final Insult”, 1994, Priscilla Presley, Peter Segal,
Pat Proft, David Zucker, Robert LoCash,
Jim Abrahams, Jerry Zucker e etc.) e “Marcas de um
Suicídio” (“Wild Iris”, 2001, Daniel Petrie, Kent
Broadhurst, Gena Rowlands, Laura Linney, Emile
Hirsch e etc.).
Guerra
de propaganda boa é quentinha, mas eu não sou famoso e influente;
então um atraso é indiferente.
Quarta-feira,
dia 11 de maio de 2022. No jornal da Itatiaia, jornal da Rádio
Itatiaia. A mais importante rádio de Minas Gerais e que apoia o
Governo de Jair Bolsonaro. Foi feita uma entrevista com um professor
do IBMEC (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais,
https://www.ibmec.br/ ) sobre o
preço dos combustíveis e a Petrobras. A entrevista foi boa, mas o
professor não foi muito enfático ao abordar a impotência do
Bolsonaro diante dos preços dos combustíveis tão altos há meses e
meses. Mas tudo bem. Logo após a entrevista, um dos narradores do
Jornal da Itatiaia leu um longo texto (pouco mais de um minuto e
meio; o que é bastante tempo em rádio) falando sobre o sofrimento
da Petrobras sob a administração do Governo do PT (Partido dos
Trabalhadores); principalmente quando a presidenta era a Dilma. O
texto em si era tendencioso quanto a insinuar que os preços altos é
consequência das m* que o PT fez contra a Petrobras, mas não muito.
E o problema não era nem ser pouco ou muito tendencioso quanto aos
erros do PT nesse ano eleitoral, mas sim não avisarem que era um
texto de editorial. É, editorial. Editorial, quando TV ou jornal
emite a sua opinião. É normal, todo veículo de comunicação pode
e faz isso. A Rádio Itatiaia não avisou que aquele texto era um
editorial. Se não era opinião, seria o quê? Fato, Verdade com “V”
maiúsculo platonicamente? Ah… As eleições começaram mesmo em
2018. Ninguém me perguntou, mas acho bom mudar para termos eleições
unificadas tendo tudo de quatro em quatro anos.
Uma
nota. Eu não lembro o dia, mas foi há menos de uma semana atrás
(10 ou 12 de maio, por aí).
Foi
noticiado pelo Jornal da Itatiaia uma ampliação de outras
mineradoras (incluindo a Samarco) aqui em Minas Gerais. Foi a
primeira notícia, logo as sete da manhã. Mas no resumo (que eles
chamam de “atualizações”) onde eles citam as principais
notícias; essa ampliação da área de das mineradoras não foi
citado. E na Conversa de Redação daquele dia esse assunto não
apareceu para comentários. Não lembro o dia, mas desses detalhes eu
lembro. Acho que foi dia 16 de maio de 2022.
Dia
19 de maio de 2022
Ah!,
pedis e recebeis!
Ah,
uma nota de guerra de propaganda quentinha!
No
dia seguinte em que os meios de comunicação citaram o Lula em uma
notícia positiva (o casamento dele) a Rádio Itatiaia relembrou o
episódio de sua cobertura a respeito do Mensalão. Pode ser ou não
coincidência. Foram bem mais do que cinco minutos falando sobre
isso. E foi logo no começo do Jornal da Itatiaia Primeira Edição.
7 da manhã e tudo. Um detalhe curioso é que eles falaram mais dos
bastidores entre repórteres do que exatamente foi este escândalo de
corrupção que envolveu o Partido dos Trabalhadores e outros
partidos.
Agora
vamos aos assuntos importantes, porque estou escrevendo este texto há
mais de duas semanas e não consigo terminar.
Óps!
Mais guerra de propaganda, mas ao mesmo tempo não aguento mais
escrever este texto e vou ver se hoje (26 de maio de 2022) consigo
publicá-lo.
Segunda-feira,
dia 23 de maio de 2022. Parte um. O que chamou a atenção
é a nova presidenta do IEPHA-MG (Instituto Estadual do Patrimônio
Histórico e Artístico de Minas Gerais; http://www.iepha.mg.gov.br/
) ser prima de um executivo da mineradora Tamisa (
https://tamisamineracao.com.br/
Pausa. Olha este site: parece ser de uma grande mineradora? Compare
com o site da Vale:
http://www.vale.com/brasil/pt/Paginas/default.aspx
. E o que isso significa? A mineradora que quer rasgar a Serra do
Curral não quer se expor muito.) que é a mineradora que quer
explorar a Serra do Curral e essa polêmica ferve desde o mês
passado. A arquiteta Marília Palhares Machado é prima de primeiro
grau de do advogado Guilherme Machado, que está na Tamisa há dez
anos. Desde 2020 o Conep (Conselho Estadual do Patrimômio,
http://www.iepha.mg.gov.br/index.php/institucional/conep
) não analisou o dossiê sobre o tombamento da Serra do Curral, que
pode ou não ampliar a área a ser preservada atrapalhando os planos
da mineradora Tamisa. A presidenta do IEPHA não tem direito a voto
no Conep, mas os ambientalistas ficaram de cabelo em pé com a
nomeação da nova presidenta do IEPHA logo agora. É que ao assumir
a presidência do IEPHA automaticamente também a prima do executivo
da mineradora Tamisa torna-se secretária-executiva do Conep. É bom
chamar a atenção para um detalhe fundamental aqui: a decisão final
de rasgar a Serra do Curral ocorrerá daqui há alguns meses
justamente na época das eleições 2022; então é difícil que a
imprensa independente consiga manter a sua cobertura crítica. Os
tecnocratas que não se importam com as nascentes de água doce e com
os trechos de Mata Atlântica na Serra do Curral ainda não venceram.
Segunda-feira,
dia 23 de maio de 2022. Parte dois. No dia seguinte, na
terça-feira, dia 24 de maio de 2022.
Foi
um dos maiores momentos da comentarista de economia do “Jornal da
Itatiaia”, da Rádio Itatiaia. A mais poderosa rádio de Minas
Gerais e que defende o Governo Bolsonaro. Na edição das sete horas
da manhã. A comentarista de economia disse que tudo bem Bolsonaro
mudar pela quarta vez a presidência da Petrobras em menos de um
semestre. E que é irrelevante que o novo presidente seja ex-assessor
do Ministro da Economia Paulo Guedes, pois o novo presidente da
Petrobras tem um currículo muito bom. Ela disse que o mercado
reagiria bem. Neste mesmo comentário, a economista da Itatiaia falou
mais de uma vez que é interessante privatizar a Petrobras e que
investir em mercados futuros é uma forma que a Petrobras pode dispor
para não aumentar os preços dos combustíveis tanto tanto assim. Eu
ouvi isso com espanto e incredulidade. Até pouco tempo falar em
privatizar a Petrobras era um tema polêmico e ela falou com uma
naturalidade sobre isso. E mais, como assim essa coisa de “mercado
futuro” para a Petrobras não aumentar tanto assim os preços dos
combustíveis? Desde janeiro está todo mundo sofrendo por causa dos
aumentos e era só preciso fazer isso? Uma explicação tão rápida
rápida? Ah, economista, economista da Rádio Itatiaia…
No
dia 26 de maio.
A
principal notícia do Jornal da Itatiaia foi a visita do Bolsonaro a
Minas Gerais. Até a principal repórter da Itatiaia a cobrir
Brasília veio para Belo Horizonte. E hoje, 27 de maio de 2022, no
Jornal da Itatiaia um trecho longo de um discurso do Bolsonaro foi
transmitido no jornal. Mais ou menos um minuto. Bastante tempo em um
jornal de rádio.
https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/05/23/ministerio-de-minas-e-energia-anuncia-nova-troca-na-presidencia-da-petrobras.ghtml
“No
último dia 15, questionado sobre a eventual demissão de José Mauro
Ferreira Coelho, Bolsonaro respondeu: "Pergunta para o Adolfo
Sachsida", que dias antes havia substituído Bento Albuquerque —
também demitido — como ministro de Minas e Energia.”
https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2022/05/23/nova-presidente-do-iepha-e-prima-de-executivo-da-mineradora-que-pretende-explorar-a-serra-do-curral.ghtml
“Marília
Machado assumiu o cargo no lugar de Felipe Cardoso Vales Pires. A
saída dele do instituto aconteceu em meio ao processo de
licenciamento para a Tamisa explorar minério na Serra do Curral. Em
ofício expedido ao Ministério Público (MP) no dia 22 de março,
ele afirmou que o projeto que autoriza a retirada do minério não
teve anuência do Iepha.”
E
continua a guerra de propaganda.
A
chacina do Texas teve mais repercussão nos canais de televisão
bolsonaristas do que a operação policial violenta na Vila Cruzeiro
(Estado do Rio de Janeiro) [Aconteceram no dia 24 de maio de 2022.].
Uma ironia, pois ao falar mais sobre Texas também falavam sobre a
importância de controlar mais a venda de armas o que deixa o Governo
Bolsonaro triste. Mas falar sobre a violência no Estado do Rio de
Janeiro, onde Bolsonaro surge; seria pior para o candidato. No dia
seguinte houve o Episódio Genivaldo de Jesus Santos. Este
episódio me deixou chocado e até tive vontade de chorar, mas não
chorei. Mas ao escrever a vontade volta, mas até que tá fraca. É
incrível e chocante a história. Tenho até pudor de contá-la. Hoje
(27 de maio de 2022) eu ouvi o Jornal da Itatiaia, mas não ouvi eles
destacando o episódio. Deviam ter destacado em vez de reproduzir o
discurso do Bolsonaro feito aqui em Minas Gerais sobre o que ele diz
lutar.
Continuo
mexendo no meu arquivo de material jornalístico. A tanto tempo
abandonado! Pela primeira vez estou conseguindo fazer alguma coisa
com ele. Não estou conseguindo me desfazer de dois terços dele, mas
sim de um terço. O que é bastante. Segue abaixo algumas notas. Pode
ser um mapa do tesouro para você. Se você quiser.
Nota do dia 31 de julho de 2022
Lembrar que já fiz um texto semelhante a este aqui: https://amorequeijo.blogspot.com/2022/05/serra-do-curral-e-o-balde-magico.html
– Procurar
o filme “Antes que seja tarde” (“Not today”, 2013, Jon
van Dyke, Shari Rigby, Cody Anthony, Leo Solomon
e etc.).
– Qual
é o nome desse trem? É um daqueles plásticos transparentes tamanho
A4 com furinhos. Você sabe do que eu estou falando. Serve para
guardar folhas, documentos, aí depois coloca numa pasta…
Enfim,
achei vários com papéis. E em um deles achei o plástico onde
guardei, na época (2000,2001…), todo o material interessante que
eu encontrava sobre o meu amado Nietzsche! Agora vou saber
qual era o ano dos dois textos fundamentais para eu ter gostado de
Nietzsche. Descontando, naturalmente, a experiência pessoal.
E
se estivéssemos errados –
Gustavo Ioschpe.
Folha de S. Paulo, do dia 24 de janeiro de 2000.
O
“Homem Transbordante” -
Rubem Alves.
Folha de S. Paulo, dia 22 de agosto de 2000.
Caramba,
o texto do Gustavo
é mais antigo do que o do Rubem!
Eu achava que era o contrário. Rubem
Alves dispensa
apresentações, é um dos meus autores favoritos. Top 10 do coração.
Já escrevi aqui sobre isso.
Quando crescer eu queria ser uma mistura de Rubem
Alves e Luís
da Câmara Cascudo. Mas
eu sou apenas eu.
Sobre
o Gustavo Ioschpe
eu não escrevi ainda. Era 1998,1999,2000; não lembro. Minha família
tinha a assinatura da Folha de S. Paulo e tínhamos uma conta no site
do UOL.
Eu
adorava ler o Gustavo
Ioschpe
no FolhaTeen; o
suplemento da Folha de S. Paulo dedicado aos adolescentes e jovens
adultos. Eu lia demais. Lembro, uma vez, que fiquei o fim de semana
inteiro
imprimindo todos os textos do “Free way”;
que era o nome da coluna do Gustavo.
Deu muito trabalho, mas
consegui. Gostava
dos textos dele. Ele era um pouco mais velho do que eu e dizia coisas
que eu concordava. Era perfeito. Mas onde eu estava? Acho, então,
que foi mesmo ele que me apresentou o Nietzsche.
– Xerox
de alguns textos do George Berkeley e David Hume. Isso
é antigo, antes de 2013 se não me engano. Se eu li? Não, mas li
alguns trechos. Chama a atenção, como sempre, a impulsividade e a
falta de organização. Começo, mas não termino. Mas os textos
estão ali. Peguei eles e coloquei entre os livros.
– Para
além de nomes de
sempre como Florbela
Espanca, Camões
e Eça.
Procurar e ler Exortação aos Crocodilos,
de António Lobo Antunes.
Literatura portuguesa
contemporânea.
– Agora
para viver uma aventura intelectual legítima. Procurar e ler Os
Grandes Casos de Psicose,
autoria coletiva e organizado por J.
D. Nasio. Tradução de
Vera Ribeiro.
Editora Jorge Zahar.
– Talvez
Lula vença em 2022 e me pergunto se for em primeiro turno se isso é
melhor do que vencer em segundo turno. O clima político e
institucional não anda saudável no Brasil. Enquanto pensamos nosso
podemos procurar e ler PT na Encruzilhada:
Social-Democracia, Demagogia ou Revolução,
de Denis Rosenfield.
– Agora
filosofia contemporânea, para não ficar nos quatro nomes de sempre:
Russell, Wittgenstein,
Popper e Heidegger.
Procurar e ler A Última Palavra,
de Thomas Nagel.
– Humano,
demasiado humano. As pernas da atriz inglesa Joanne
Whalley-Kilmer na
fotografia realizada por Helmut
Newton.
– Para
conhecer a ponte entre Angola e Brasil. Procurar e ler O
Trato dos Viventes, de Luiz
Felipe de Alencastro.
– É
sobre o cangaço. Procurar e ler SILA – Memórias de
Guerra e Paz, de Hilda
Ribeiro de Souza (Sila).
– É
sobre as famílias brasileiras, que láááá atrás estavam mais
próximas do que a gente pensa... Não que todos nós brasileiros
sejamos primos, mas é quase.
(risos) Procurar o Dicionários das Famílias Brasileiras,
organizado por Carlos
Eduardo Barata e Cunha
Bueno.
– Procurar
textos da escritora Cíntia
Moscovich.
– Ouvir
músicas do Laurindo de
Almeida.
– Procurar
e assistir ao filme “Pelos meus olhos” (“Te doy mis
ojos”, 2003, Icíar
Bollaín, Alicia
Luna, Laia
Marull, Candela
Peña, Luis
Tosar e etc.)
– Os
palhaços tristes do fotógrafo Claudio
Edinger.
– Ouvir
o grupo musical Amaranto e ouvir e ver o
Grupo Corpo (https://grupocorpo.com.br)
[em especial o espetáculo “Lecuona”].
– Escutar
as músicas da Marina
Machado.
– Divulgação
científica brasileira! Procurar o livro Sexo, Drogas,
Rock´n Roll… e Chocolate, da
cientista Suzana
Herculano-Houzel.
– Eu
fui na exposição de fotos do fotógrafo Chichico
Alkmin (1886-1978) no
Palácio das Artes (Belo Horizonte).
– Moda,
vestuário; é tudo linguagem também. E se é linguagem é
fundamental para uma formação realmente humanista. Procurar o livro
Glamour, de Diana Vreeland.
– Deve
ser impossível achar, mas vale a pena procurar. O livro Recruta
Zero Ano Um, do estadunidense Mort Walker. É da Editora
Graphica. Um pouco do clima da contracultura dos anos de 1960 e 1970.
– Ainda
no mundo das artes plásticas. Procurar o livro Alfabeto
Literário, do caricaturista Cássio Loredano. Um dos
principais nomes brasileiros da área. A editora é a Capivara. Ano
2002.
– Um
dos meus autores favoritos, embora não esteja entre os dez mais. Mas
ele é especial para mim. Uma vez eu estava em crise e escrevi um
poema inspirado em um personagem dele. Pouco depois fiquei sabendo
que este autor estadunidense tinha ficado encantado. Usei isso como
justificativa para terminar uma fase minha no mundo dos blogs. Enfim;
onde eu estava? Três livros do Philip Roth para procurar
depois: O Teatro de Sabath, Casei-me com um Comunista e
A Marca Humana.
– A
poetiza e produtora cultural Ana Elisa Ribeiro.
– Visitar
uma exposição da Jac Leirner.
– Um
livro para você virar uma estrela: Dicas Úteis para uma Vida
Fútil – Um Manual para a Maldita Raça Humana, do
escritor estadunidense Mark Twain. (Tradução de Beatriz
Horta, Editora Relume Dumará, 2005).
– Poesia
mineira contemporânea. O livro Oiro de Minas, antologia
poética de várias autores organizada pela Prisca Agustoni.
– Divulgação
científica brasileira contemporânea. O livro Muito Além do
Nosso Eu, de Miguel Nicolelis.
– Ouvir
Sarau Brasieiro, do grupo musical Poizé. Escutar a voz da
Mariana Nunes e o violão de Vítor Santana.
– Eu
gosto de paradoxos e quem não gosta? Talvez poucas pessoas nesse
mundo atual onde queremos fugir da angústia por meio de qualquer
tipo de resposta vagabunda, os paradoxos não são apreciados.
Procurar os livros de ficção de um primo distante do grego Zenão
de Eléia, o argentino Macedônio Fernandes (1874-1952).
– Procurar
poemas do poeta Qorpo-Santo.
– Conhecer
o futuro pedindo ajuda aos romances do Isaac Asimov.
– Procurar
os livros da escritora Adriana Lisboa. Ela também escreve
traduções.
– O
que fazer com algumas lutas e sonhos do passado? Repetir, negar,
imitar, inspirar? Eu pergunto e não sei. Enquanto procuro respostas
procuro o livro Vale a Pena Sonhar, do revolucionário
brasileiro Apolônio de Carvalho.
– A
culpa e o resgate. Procurar Thérèse Desqueyroux, do escritor
francês Francois Mauriac.
– Eu
não conheço como deveria conhecer a Guerra do Paraguai (1864 –
1870), mas sempre é tempo de vencermos nossos defeitos. Começamos
procurando um clássico consagrado: Genocídio Americano, de
Julio Chiavenatto. Depois podemos procurar uma obra mais
recente: Maldita Guerra, de Francisco Doratioto.
– A
aparência do Brasil. Visões do Brasil, 2001, Editora
Capivara. São quatro volumes. Fotografias realizadas por August
Stahl, Juan Gutiérrez, Militão Augusto de Azevedo e
Revert Klumb. Livro raro e muito caro. Bom, pelo menos anotei.
Algum dia, quem sabe…?
– O
documentário Flor de Pessegueiro (2005, Ângela Bastos,
Miriam Moritz e Ricardo Fujii e equipe.).
– Conhecer
o escritor cubano Cabrera Infante.
– Procurar
e ler Dicionário Crítico de Pensamento da Direita. Vários
autores, organizado por Sabrina Evangelista Medeiros,
Alexander Martins Vianna e Teixeira da Silva. O livro é
incompleto e os organizadores as vezes “puxam a sardinha” para a
esquerda. Por mim tudo bem.
-
O livro é um romance policial e procurá-lo vai ser como um trabalho
de detetive. Mas a editora é grande (Companhia das Letras), então
talvez não seja assim tão difícil achar o livro. Informações
sobre a vítima, de Joaquim Nogueira.