Alfred Adler 5 de 17
O corpo reage à agressão
sofrida, mas se há o exagero na reação temos a alergia; é assim não é? E se for
forte demais o pior pode acontecer. É assim não é? Algo semelhante acontece com
os objetivos da vida, reações que começam ainda na infância diante de um mundo
hostil e adulto. Objetivos e sonhos, defesas e respostas diante do desafio no
presente. Se tudo der certo começamos a construir um futuro brilhante. Mas se o
sentimento de inferioridade for muito forte no indivíduo os seus objetivos de
vida tornam-se neuroticamente superdesenvolvidos: um abismo terrível entre o
seu inconsciente e o seu consciente, entre realizações verdadeiras e possíveis
e as ilusões perigosas demais. Mais uma vez aqui Alfred Adler alerta para o perigo de ficarmos presos de mais em nós
mesmos. Fico imaginando a internet e as suas redes sociais somadas à
polarização política sectária, a epidemia de Covid-19 provocando isolamento; o
mundo na segunda década do século XXI está preso em si mesmo e muito violento.
Livremente inspirado em “Alfred
Adler e a Psicologia Individual”, capítulo 3 de Teorias da Personalidade,
livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila
Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de
Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row
do Brasil Ltda).
Lembrando
que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu
amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).
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