quarta-feira, 26 de agosto de 2020

26 de agosto de 2020

 


Assisti Caravaggio (Derek Jarma, 1986). Tive sorte, pois o Canal Arte1 não o reprisou mais. Esses canais de TV fechada costumam reprisar muito muito e eu acho que assisti mesmo na última vez que eles passaram. rs rs Muita sorte! O filme é mesmo maravilhoso. Mistura de teatro e cinema. Pedaços da vida curta do artista, mas que somadas formam uma linha compreensível. As cores e a luz do filme todo lembram as suas pinturas. O surrealismo naquela dose que eu amo: um ou dois dedos apenas acima da realidade, como em Franz Kafka. E tem a Tilda Swinton! Linda, linda... O Nigel Terry também esta bonito no filme, mas aí meu julgamento é principalmente pela carga afetiva que eu tenho com a experiência de assistir Excalibur (Rospo Pallenberg, John Boorman, Thomas Malory, o narizinho da Helen Mirren, o rostinho da Cherie Lunghi, o personagem Merlin entre o divino e o infantil, 1981, a música O  Fortuna de Carl Orff e etc. e etc.). A lembrança da música de Orff e das cenas de Excalibur nos comerciais do SBT eram fortes, mesmo porque eu era uma criança que ficava mais em casa; então quando, mais de vinte anos depois, eu assisto ao filme pela primeira vez... Uma experiência sublime!
Mas voltando ao diretor de Caravaggio, Derek Jarma. Descobri que ele também dirigiu um filme sobre Ludwig Wittgenstein, um dos mais importantes filósofos do século XX por causa de seus estudos sobre linguagem. Aí reconheci uma cena que já tinha visto no YouTube, mas não tinha me interessado saber a origem, se ela de um filme ou coisa parecida. A cena, no caso, era a reprodução de uma discussão famosa para a filosofia entre Wittgenstein e o meu amado Bertie (Bertrand Russell) se havia ou não um rinoceronte ali onde eles estavam jantando.

Falei que estava estudando. Onde estão os estudos? Falei que estava excitado com este blog. Onde esta a regularidade nas postagens? Nem os exercícios de aquecimento eu ando praticando. Que seja só uma fase. Vai passar.

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