terça-feira, 15 de novembro de 2022

Gal e Rolando

 

Gal e Rolando


Esqueci, esqueci da memória afetiva. Aquele detalhe pequeno que não é detalhe pequeno, aquela coisa boba que não é coisa boba. A memória afetiva.


Da Gal Costa? Eu cantarolando “Folhetim” numa versão masculina: “Se acaso me quiseres / Sou desses homens que só dizem “sim” ...”.

Eu estava em um restaurante jantando com uma mulher. Acho que era a primeira vez. Caramba!, só agora me ocorreu isso! Bom, deixa pra lá. Onde eu estava? 2017, o ano que partiu minha vida ao meio. Frustração amorosa. 


Com Rolando Boldrin? Eu nunca assisti ao programa dele completo. Meu máximo foi ele recitando um poema como cortina abrindo para a Lívia Nestrovski cantar “Saudade mata a gente”. Com Arthur Nestrovski ao violão. O vestido da Lívia, as pessoas idosas na plateia. Por quê tanta nobreza não me conquistou e eu não assistia “Senhor Brasil” regularmente a partir deste vídeo achado no YouTube? Eu não sei. Sei agora que fui tolo.

Bom, bom. Minha memória afetiva com Rolando Boldrin é eu assistir aos comerciais de uma marca de cimento em que ele era garoto-propaganda. Não lembro do nome da marca de cimento, não lembro o ano. Lembro que era há muito muito tempo. E era uma propaganda gostosa de assistir também. Rolando tinha aquele carisma de vovô simpático que te faz sorrir fácil. Por quê tanta nobreza não me conquistou? Rolando, desculpa eu não ter assistido mais ao programa Senhor Brasil! Desculpa!

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