quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Alfred Adler 12 de 17

 

Alfred Adler 12 de 17

 

 

A moda intelectual existe e frequentemente é cruel com algumas autoras e autores. Normalmente lembramo-nos dos casos em que determinada pessoa é lembrada e glorificada e depois esquecida (Anatole France e Lygia Bojunga, por exemplo) ou então o caso que um nome precisou de muito tempo para ser reconhecido com justiça (Van Gogh e Nietzsche, por exemplo). O caso do nosso Alfred Adler é que as pessoas aprendem com ele e depois esquecem de agradecer! Héin? Ele é lido e influencia, mas não compartilha do prestígio intelectual do meio acadêmico do mundo da psicologia e psicanálise, como se Adler no fundo no fundo não fosse original ou profundo o suficiente. Parte da explicação para isso é que Alfred Adler era mais prático que teórico, preferia uma palestra do que investir em um super livro; daí que sua popularidade é mais entre assistentes sociais, professores e clínicos que precisam de ferramentas psicológicas mais práticas possíveis. Os seus livros não tem aquela termologia obscura e grandiloquente que tantas vezes encontramos no mundinho acadêmico fechado em si mesmo. O que agradaria o nosso Alfredo, já que sabemos que Adler preferia mil vezes a praticidade e o coletivo do que uma postura egocêntrica e solitária.

 

 

 

Livremente inspirado em “Alfred Adler e a Psicologia Individual”, capítulo 3 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).

 

Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

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