Dois livros em sequência, mais de 2 anos de interesse apaixonado. Não deixei escapar o 150 anos de Santos Dumont, deixei escapar o 150 anos de Santos Dumont aqui no blog. Será que eu gosto mesmo deste blog? Feliz aniversário a um orgulho do Brasil e a um dos maiores gênios e benfeitores da humanidade.
Coisas aconteceram aqui na minha ausência. O ataque à mulher deixada desacordada sozinha na rua pelo motorista de aplicativo aqui em Belo Horizonte é dolorosamente didático de como é difícil ser mulher no Brasil e no mundo. A mulher foi deixada na calçada, sozinha, o motorista de aplicativo parecia um carteiro irresponsável; depois aparece o abusador que leva a mulher pelas ruas como se ela fosse um objeto e não um ser humano.
A polêmica saborosa sobre o livro Que bobagem!: pseudociências e outros absurdos que não merecem ser levados a sério, de Natalia Pasternak e Carlos Orsi. Filósofos invejosos e psicanalistas recalcados ficaram bravos. E eu? Eu fiquei querendo comprar Lógica da Pesquisa Científica, do Karl Popper. Eis eis, porém, que fui salvo por outro de meus heróis. Aquele que, ao lado de Câmara Cascudo, é meu autor brasileiro favorito: Rubem Alves: Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e suas regras. Obrigado, Rubem.
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