De nada Nada
Eu não sei explicar o que eu
aprendi com este poema do Paulo Leminski,
não sei. Consigo apenas transformar o trem em desejo: queria assistir o Paulo Leminski conversando com o
filósofo alemão G.F. Leibniz sobre o
fato das coisas existirem em vez do nada.
As coisas existem!
Mas pobre nada, que só existe
quando a gente fala dele! Deve se consolar como o coitado do nada? Nada pode
nos parar e nada é impossível. Mas nada pode ser. Acho que outras e outros já falaram
assim... assim do nada, como eu entendem? Eu beijo nada, confesso.
Pensando que nas
universidades durante a semana inteira saem balões de nada o tempo todo durante
as discussões metafísicas? Pensando que nas nossas conversas informais
colocamos tanta coisa no nada, como quando a gente diz que nada vai dar errado
ou nada é.
Aprendendo com os poemas do Paulo Leminski.
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