sexta-feira, 18 de agosto de 2023

De nada Nada

 

De nada Nada

 

Eu não sei explicar o que eu aprendi com este poema do Paulo Leminski, não sei. Consigo apenas transformar o trem em desejo: queria assistir o Paulo Leminski conversando com o filósofo alemão G.F. Leibniz sobre o fato das coisas existirem em vez do nada.

As coisas existem!

Mas pobre nada, que só existe quando a gente fala dele! Deve se consolar como o coitado do nada? Nada pode nos parar e nada é impossível. Mas nada pode ser. Acho que outras e outros já falaram assim... assim do nada, como eu entendem? Eu beijo nada, confesso.

 

 

Pensando que nas universidades durante a semana inteira saem balões de nada o tempo todo durante as discussões metafísicas? Pensando que nas nossas conversas informais colocamos tanta coisa no nada, como quando a gente diz que nada vai dar errado ou nada é.

 

Aprendendo com os poemas do Paulo Leminski.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá, escreva e participe!