segunda-feira, 26 de julho de 2021

Não amofine-se

NÃO AMOFINE-SE
Adagiário Brasileiro”, de Leonardo Mota, 1979; com a ajuda dos filhos Moacir Mota e Orlando Mota.

(Editora Itatiaia, Editora da Universidade de São Paulo, 1987, Segunda série da coleção “Reconquista do Brasil”. Volume 115. Capa do artista plástico Poty, ilustrações internas do artista plástico Aldemir Martins e prefácio de Paulo Rónai.)


"Menina da saia verde,
De verde cor da esperança,
Teus desdéns não me amofinam:
Quem espera sempre alcança."
Não é bem um adágio e sim versinhos populares. Mas acho que podem funcionar como adágio porque repetidos podem consolar e encorajar corações enamorados. Selecionei-o porque achei-o bonitinho e achei “histórico” e “científico” este registro antigo da cor verde como metáfora para esperança. A gente não fala que verde é a cor da esperança? Eu acho que ainda falamos isso. E o último verso também é bastante repetido em todo o país desde tempos muito antigos.

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