segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Charminho de solteirão

CHARMINHO DO SOLTEIRÃO
Adagiário Brasileiro”, de Leonardo Mota, 1979; com a ajuda dos filhos Moacir Mota e Orlando Mota.

(Editora Itatiaia, Editora da Universidade de São Paulo, 1987, Segunda série da coleção “Reconquista do Brasil”. Volume 115. Capa do artista plástico Poty, ilustrações internas do artista plástico Aldemir Martins e prefácio de Paulo Rónai.)


"Minha mãe, case-me logo,
Enquanto sou rapariga,
Que o milho plantado tarde,
Não dá palha, nem espiga."
Pelo sorriso da Kalki Koechlin!; mas isso é maravilhoso e maravilhoso!; pelo sorriso da Kalki Koechlin!; mas isso me dá vontade de mais uma vez sonhar em viajar pelo meu Brasil na companhia de um Leonardo Mota, um Gilberto Freyre, um Luís da Câmara Cascudo… Mas será que o Brasil deles ainda existe?… Ah, isso gera-me angústia…
Olhem estes versos populares. Não é engraçado e um pouquinho verdadeiro? Não é coisa de outro mundo, outro tempo e mesmo assim não é um pouco próximo de você? Eu com os meus 38 anos nem penso-me em casar-me. E não estou fazendo aqui charminho barato.

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