segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Um Chifre não Mente

UM CHIFRE NÃO MENTE
Adagiário Brasileiro”, de Leonardo Mota, 1979; com a ajuda dos filhos Moacir Mota e Orlando Mota.

(Editora Itatiaia, Editora da Universidade de São Paulo, 1987, Segunda série da coleção “Reconquista do Brasil”. Volume 115. Capa do artista plástico Poty, ilustrações internas do artista plástico Aldemir Martins e prefácio de Paulo Rónai.)


"O boi pela ponta, e o homem pela palavra. - Ao boi pelo corno, ao homem pela palavra."
“Homem”, mas também a mulher. Humanos em geral. Palavra é coisa séria. Ser uma metamorfose ambulante sempre como ensina o Raul Seixas, mas seja honesto no caminho do casulo à borboleta e da borboleta ao casulo também. Explique porque mudou de opinião. Isso não é fraqueza política. Detalhe que muita gente importante esquece. 
É o último adágio desta minha antologia tirada da antologia de Leonardo Mota (e filhos) e não queria mencionar, nem indiretamente, o horroroso; mas enfim: tem presidente aí que fala demais, acusa sem provas e briga com todo mundo. Tinha que fazer coisas boas e não falar coisas medonhas! Será que ele não percebe que as suas palavras têm consequências? Enfim! Enfim, vamos esquecer o medonho e lembrar do tempo aqui na companhia do trabalho de Leota e filhos. Obrigado, senhores. O prazer foi meu. Conheci um pouco mais a alma brasileira. A alma humana. Muito obrigado! Espero que você também tenha gostado.

Dia 23 de agosto de 2021. Algumas notinhas sobre guerra de propaganda e alguns sonhos meus. Naturalmente que a atual crise no Afeganistão renderia notas sobre guerra de propaganda. Criticar religião é sempre delicado, ainda mais criticar a religião dos outros. Mas o pessoal faz o que pode: a atual crise do Afeganistão fez a imprensa brasileira e, imagino, boa parte da internacional, ficar subitamente feminista. Não vou bancar o anarquista aborrecente e nivelar tudo por baixo para apontar hipocrisias aqui, limito-me a apontar o fenômeno do feminismo súbito da imprensa e torcer para que isso dê resultados positivos não só para as mulheres da Ásia. Não acho que isso seja tão ingênuo assim de minha parte, ou talvez o anarquista aborrecente não esteja tão errado… Fiz uma lista grande de sites de modo que eu poderia facilmente acompanhar o que esta acontecendo no Haiti, mas ainda não fiz. E nem o ensaio sobre “As Fabulas”, do Esopo, eu terminei o que devia ter acontecido há mais de dois meses. Não sou tão dedicado assim a este blog que é tão importante para mim. Agora vamos aos sonhos. Legal meu inconsciente ser tão criativo.
Foi há mais ou menos duas semanas atrás. Quase um dia após o outro. No primeiro sonho eu estava em uma escola do Afeganistão e tentava enganar o grupo armado, então a escola se transforma em uma mansão. Eu tinha um amigo mecânico que, por sua vez, também tinha um amigo. Numa hora os dois derrubam a parede da mansão com um carro. Como se não bastasse o carro destruindo a parede da casa e ficar parado no meio da sala da mansão, eu tinha usado o banheiro do quarto da mulher dona da mansão para tomar um banho e tinha deixado a minha cueca velha na cama dela. Mas a mulher não ficou brava comigo. Nem com a cueca minha e nem com os meus amigos a mulher ficou brava, acho que ela era uma santa. Noutro sonho eu estava em um hospital. Cada consultório tinha um armário alto e nele um monte de livros e também fitas VHS de filmes raros. Aí o hospital começa a pegar fogo e o pessoal começa a pegar os livros e as fitas VHS com os filmes raros. Eu, inclusive. Não sei porque o meu inconsciente não quis contar para mim o que aconteceu com os pacientes no hospital pegando fogo, mas ele caprichou na hora de mostrar as edições de luxo das fitas VHS com os filmes raros. Mais sofisticação ali do que nas cenas d´eu pegando os livros. Aí o fogo termina e eu começo a devolver as fitas VHS e os livros que eu tinha pego. E fim do sonho. E fim desta postagem.

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