domingo, 11 de dezembro de 2022

William James 15 de 36

 

William James 15 de 36


Numa hora você vai ter que escolher e se sua escolha for feliz, sua vida será real. Mas escolher o que? Um dos reflexos emitidos ao mundo pela sua pessoa. Coleção de discos de vinil, fama de mentiroso, apartamento, habilidade como goleiro de fim de semana, fama de boa esposa, aquela boa lembrança com amigos na praia de Boa Viagem, sua profissão como eletricista… Quando você acorda imediatamente você reconhece os reflexos emitidos por você mesmo ao mundo. William James diz que, numa hora, você vai ter que escolher um crachá e exibi-lo diante do mundo. Algum papel social, alguma marca. Aí você escolhe esse pedaço de você que é este reflexo emitido ao mundo, e sobre esta rocha você construirá sua vida. Sua vida realmente real. Acho que a diferença aqui do self para a vocação, é que o que William James se refere é algo no meio do caminho entre o que a nossa personalidade envia ao mundo e o que o mundo nos envia.

Difícil saber quem a gente é, qual é a vocação profissional; é difícil escolher. Imaturidade no ensino médio nas escolas, mercado de trabalho hostil diante dos jovens universitários… Tudo bem tudo bem, mas numa hora você vai ter que pegar um dos feixes de luz colorido que é você.




Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).


Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).

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