William James 22 de 36
Parece mágica, mas é ciência; ou ciência que vira mágica ou mágica que é científica. Olhem só: você esvazia o pensamento e mantém assim por um tempo; aí então você descobrirá um eu mais amplo do que você estava acostumado.
É um trecho de Edward Carpenter citado no livro Teorias da Personalidade. Como não havia indicação de qual livro o trecho era citado, desconfiei que o autor não era do ramo: psicólogo ou psicanalista. E estava certo, pois fui procurar na internet e descobri que Edward Carpenter era poeta. E mais, Edward também era ativista pelos direitos dos homoafetivos e um dos pilares da criação do socialismo fabiano e do Partido Trabalhista inglês. Uau! Isso que é currículo. Deixa eu conferir se tem livro dele em português. Não tem. Tudo bem. Tudo bem, em vez de ter pensamentos indignados diante da pobreza das editoras brasileiras; eu vou deixar a minha mente quieta para o oceano desconhecido de meu próprio eu mais profundo chegue até mim e me afogue em novos futuros.
Brasil, 16 de janeiro de 2022
Minha mãe não deixou de gostar de Jair Bolsonaro depois do dia 8 de janeiro de 2022. Quando a realidade é como nos livros é mais ou menos assustador?
Livremente inspirado em “William James e a Psicologia da Consciência”, capítulo 6 de Teorias da Personalidade, livro de James Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro, 1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).
Lembrando que começo com William James e Alfred Adler por causa do meu amado Will Durant (Filosofia da Vida e Os Grandes Pensadores).
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