Antes que o Ainda nos
deixe
Ainda gememos ou gritamos de dor. Ainda reclamamos.
Ainda mudamos pouco ou mesmo tudo em nossas vidas. Quando acontece da vida nos
morder. E ela morde com gosto quando nossa carne esta quente e nova. Ainda não
estamos na vasilha com água salgada ou embalada dentro do freezer. Quando o
ainda nos abandona e, conservados, seguimos agora sem reclamar das mordidas da
vida.
E você, leitora ou leitor, já está salgado ou no
freezer; ou ainda consegue falar?
Aprendendo com os
poemas do Paulo Leminski.
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