sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Água calma referências não

 

ÁGUA CALMA REFERÊNCIAS NÃO

LUND/DIEPHUIS e sua fotografia (EC6100-001)

stone® da getty images™

gettyimages.com/stone


Antes de pular nesta piscina preciso procurar “Lund/Diehuis” pela rede mundial de computadores. Este nome merece isso.

Achei algumas coisas. Aqui http://blog.johnlund.com/2010/06/travel-and-lifestyle-stock-shooter-sam.html temos o John Lund entrevistando o Sam Diephuis. É em inglês e vou ter que traduzir mais tarde para poder entender. Faço questão. Tem algumas fotografias ali na página, como você pode ver; mas não a fotografia descrita aqui. Olhei um pouco a página da Getty Images para mais informações e não achei esta página muito fácil de navegar, mas ela merece uma segunda chance. Mas a primeira impressão foi forte e negativa.


- A fotografia, Aldrin, a fotografia!

Não é uma piscina, apesar da escadinha e do do do… desk… não, não, é “deck”. Tem uma escadinha (vemos a sua parte de cima) e um pedaço do deck. Esse pedaço do deck não é muito bonito. A parte natural, aquática e atmosfera, é mais bonita parte da fotografia. É um lago, imagino. Pode ser um “pedaço” do mar entrando, mas a terra ali ao redor sugere-me mesmo um grande lago.


E é tudo tão quieto. Na água nenhum movimento. Nenhuma ondinha, peixe, nada nada. Nenhuma pessoa. No ar não tem pássaro e nem nuvem. O sol só indiretamente. Pode ser porque a fotografia aconteceu muito tarde ou muito de manhã. Mais de manhã, se nesse lugar tem festa… Se tem festa a festa vai até tarde... É de manhã. É preciso escolher, a vida exige isso da gente. Foi de manha, o meu voto. O resto é alguns morros e uma vegetação razoavelmente fechada. Não me chamou a atenção esta vegetação. Também porque é uma parte escura da fotografia.


Agora a parte psicológica da coisa: essa fotografia me fez lembrar do estilo arquitetônico de fotografia conhecido como “fotografia objetiva”. É o que o nome sugere: frieza, exatidão, sem humanos… Eu gostei deste estilo de fotografia por causa da áurea de mistério que elas sugerem. Qual era o nome, John Hedgecoe? Paul Strand, rever o Paul Strand. A partir do Paul, ver os outros. (O novo manual de fotografia, de John Hedgecoe. Traduções de Assef Nagib Kfouri, Alexandre Roberto de Carvalho e Eric Yamagute Pereira. Quantos tradutores para um livro razoavelmente curto (menos de 500 páginas), hein? Mas é um livro técnico e consagrado. O que me faz lembrar da afirmação do Millôr Fernandes sobre a arte de traduzir: a obra difícil de traduzir não é o que a gente pode pensar… Editora Senac, São Paulo, 2005, 4a. Edição revista e atualizada.)

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