terça-feira, 22 de setembro de 2020

22 de setembro 2020


 Minha mãe.

Minas Gerais, o meu estado, foi notícia no Brasil inteiro neste último fim de semana. Isso não é muito comum, infelizmente. O motivo foi um acidente de trânsito onde morreram de uma só vez doze pessoas. Doze pessoas. Mesmo para os padrões do trânsito brasileiro esse número é alto. Quando criança eu lembro, acho que era na Record Minas ou na Band Minas, entre Jornada nas Estrelas ou O Homem de Seis Milhões de Dólares ou ainda a série do Jacque Cousteau, não lembro, havia um anúncio educativo que fazia um paralelo com a Guerra do Vietnã e as mortes no trânsito brasileiro. Foi entre 1989 e 1994, não lembro.

Mesmo que não consiga publicar aqui no blog, eu vou escrever como se conseguisse. Decidi isso. Pode parecer pouco, mas é que durante muito tempo, romanticamente e artisticamente, eu não conseguia escrever apenas para mim. Eu tinha que publicar na internet, mesmo sabendo que a repercussão era zero.


Leonardo Mota e a Sabedoria Brasileira                                           "O medo é do tamanho que se quer.                                                     (Quanto mais o indivíduo é covarde, mais afeia o perigo.)"

Comentários.                                                                                          Do tamanho que se quer... Do tamanho que se quer... Interessante. Interessante para mim. Tenho medo de altura e de dirigir carro. Ainda posso ser um adulto feliz assim, mas a lição do amadurecimento é se eu sou ainda capaz de fazer o que é necessário fazer e se eu realmente sei o que estou perdendo. Eu faço? Eu sei?

Se eu soubesse dirigir não teria dúvidas, faria o meu carro igual ao dos Caça-Fantasmas. Adoro todos os filmes, incluindo a versão feminina de 2016 com a direção de Paul Feig. Gostei mesmo. Acho que como no caso do 007 com Timothy Dalton o pessoal gosta de falar mal só para fazer parte da "moda". Atitude boba, espírito de manada. Não combina com o humano, animal desobediente por natureza. E por falar na versão feminina de os Caça-Fantasma, como é comum na tv por assinatura, há quase um mês este filme esta sendo reprisado sem parar. Sempre que posso assisto algum trecho. Queria me casar com a Jillian Holtzmann. E quem não gostaria de casar-se com ela.


Lendo A CABANA (2007), de William P. Young e Amigos

A primeira impressão é de simplicidade. Tem uma propaganda na capa do livro dizendo que estava em primeiro lugar no New York Times e tal. É justo, mas é cafona. Do que reclamo?, pois eu sou cafona. E muito.

Estou enrolando, estou com má vontade. Vamos, vamos, Aldrin, Aldrin, não fique com esse espírito avesso à religiosidade como se tu fosse uma reencarnação de um Voltaire ou um Anatole France. Aldrin, Aldrin, abra seu coração. É só um livro. Com livros, com filmes e com música, principalmente com música, você abre o seu coração. É seguro abrir.

Caramba, um livro tão breve teve cinco revisores!

"impressão e acabamento: Associação Religiosa Imprensa da Fé"

O profundo gentil.

Experimentar um chá tailandês superquente. Eu acho que fui num restaurante tailandês uma vez. Fui a um restaurante oriental com uma amiga quando estávamos fazendo faculdade. Sei que o restaurante não era nem Japonês e nem Chinês. Era tailandês sim! Lembro que eu estava com medo e coloquei pouca comida no prato (era restaurante tipo self service). Me arrependi porque gostei muito da comida de lá.

Um pacifista que odeia a guerra com um "fervor sinistro". Uai, Voltaire também odiava guerras.

Pensar e fazer. Concordo. A parte de não fazer tantas perguntas é que não me agrada. Naturalmente que sei que é uma referência à humildade desejada e uma maneira de afastar a angústia e ceticismo que costumam acompanhar o estudo intenso das coisas da vida.

Uma fragilidade agressiva. Isso é comum, eu mesmo tenho isso. É uma combinação bastante popular. Você aí do outro lado do monitor ou do celular, também tem um pouco de fragilidade agressiva? 

Saber conversar. Deixar os interlocutores se sentirem confortáveis em manter as opiniões deles. Isso não é pouco. 

Mack acredita em Deus, mas não se sente confortável dentro de uma igreja. Hum... Isso é charminho do autor do livro para o personagem não parecer tão "pronto" e "distante" dos leitores? Mas funciona, a gente se identifica com essa "informalidade" da fé de Mack. Acreditamos, mas todas aquelas regras e cerimônias....

Amar dá trabalho. Mesmo depois de uma mágoa especialmente dolorosa, continuar ali ao lado.

Amar dá trabalho. Sacrifícios são exigidos. As vezes um sonho não é totalmente abandonado, mas transforma-se. Mas para aceitar feliz essa transformação é preciso força e humildade.

O que temos aqui? Um pouco de conservadorismo? Um casal sem filhos fica muito vulnerável, é preciso filhos.

Dentro de si sentir-se confortável.

A dor foi tão grande que era como um buraco negro aberto no peito. Só que não era a luz e planetas e estrelas que era devorados e sim a voz. Não é raro que as palavras tornam-se inúteis diante de uma grande crise.

Amizade e música. Escutar não uma conversa do dia a dia, mas escutar mesmo uma conversa profunda. A trilha-sonora do amigo e transformar a música em palavras e as palavras vão ajudar outras pessoas.

Sim, você conhece o lugar.

A rotina realmente nos afasta do essencial. Isso é verdade. 

É uma história para você.

Você pode entrar sim, apenas desculpe a bagunça.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá, escreva e participe!