domingo, 28 de fevereiro de 2021

Belo porque queremos

 

É só uma nuvem e um poste com a luz acesa de dia, mas eu gosto. Eu gosto desta fotografia. Não, não adianta chamar o Alfred Adler, o William James, o Jurandir Freire Costa. Ninguém explica porque eu gosto tanto desta fotografia. Rio Acima, 2010.


MEU ARQUIVO DE MATERIAL JORNALÍSTICO: VEREDAS 5

- Um pouco de história. Começou com o meu pai, professor de geografia e história. Ele costumava guardar recortes de jornais e revistas. Além disso ele e eu gravávamos vários programas de televisão em fitas VHS: filmes de arte por causa de suas histórias, filmes ruins por causa de seus efeitos especiais, vídeos engraçados do "Domingão do Faustão", reportagens, documentários como “Xingu primeira série” (1985) e "Holocausto A Saga da Família Weiss" (1979, mas a TV Manchete passou mais tarde) e etc. Em 1998 o videocassete já estava estragado e as fitas abandonadas. Meu pai se afastou do magistério em meados de 2005, mas os recortes e revistas e jornais antigos foram abandonados muito muito antes. Mas minha memória fazia o antigo prazer de guardar pedaços da história humana ainda pulsar e, quando entrei na faculdade para estudar jornalismo; cismei que montar um arquivo de material jornalístico poderia ajudar-me a fazer o meu jornal.

Acabei juntando alguma coisa. Querem conhecer? Vamos lá.


8 - Cartoon de Oldack Esteves ironizando o carnaval tedioso de Belo Horizonte (Jornal Estado de Minas do dia 3 de fevereiro de 2008).

Achei o desenho interessante na época, então recortei-o e guardei no meu arquivo como um testemunho cultural.

Pouco tempo depois o carnaval de Belo Horizonte renasceu e virou notícia no Brasil inteiro, com um batuque e uma alegria que era sentida do Rio de Janeiro a Recife! Nada acontecesse por acaso exige a nossa vaidade tão humana: acho que o carnaval de Belo Horizonte renasceu por minha causa e do Oldack. Isso não parece óbvio a você? Obrigado, sou bastante humilde e escrevo mesmo para leitoras e leitores sinceros.


9 - "Blitz da beleza homenageia as mamães de BH na praça Sete" (JornalO Tempo” do dia onze de maio de 2006.)

A reportagem da Magali Simone é curtinha e simples, o mesmo acontece com a fotografia realizada por Élcio Paraíso que a ilustra; mostrando a troca doce de olhar e sorriso entre a modelo sofisticada e a mulher simples que por acaso estava passeando ali na rua na hora. Para piorar, o meu descuido e o tempo prejudicaram bem o pequeno recorte de jornal. Mas há uma maneira de potencializar a beleza ali: querendo. Olhando novamente. Olhando com atenção. É bonito. E fica mais bonito cada vez que olhamos com mais atenção.


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