segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Primeiro Xingu, 1985

 


Nossa, quando eu tirei esta foto eu me achei o super hiper super fotógrafo. Era 2009 e eu tinha descoberto a fotografia. Ainda não sou um fotógrafo profissional no sentido “constante” do termo, mas o desejo continua. Rio Acima, 2009.



MEU ARQUIVO DE MATERIAL JORNALÍSTICO: VEREDAS 1

- Um pouco de história. Começou com o meu pai, professor de geografia e história. Ele costumava guardar recortes de jornais e revistas. Além disso ele e eu gravávamos vários programas de televisão em fitas VHS: filmes de arte por causa de suas histórias, filmes ruins por causa de seus efeitos especiais, vídeos engraçados do "Domingão do Faustão", reportagens, documentários como “Xingu primeira série” (1985) e "Holocausto A Saga da Família Weiss" (1979, mas passou na TV Manchete mais tarde) e etc. Em 1998 o videocassete já estava estragado e as fitas abandonadas. Meu pai se afastou do magistério em meados de 2005, mas os recortes e revistas e jornais antigos foram abandonados muito muito antes. Mas minha memória fazia o antigo prazer de guardar pedaços da história humana ainda pulsar e, quando entrei na faculdade para estudar jornalismo; cismei que montar um arquivo de material jornalístico poderia ajudar-me a fazer o meu jornal.
Acabei juntando alguma coisa. Querem conhecer? Vamos lá.


1 - "A diplomacia dos glúteos"
(Revista Veja, edição de 28 de maio de 1997).
Uma nota da seção "Gente" sobre a primeira visita da Maria do Bairro (Thalia Ariadna) ao Brasil. Recortei por causa da foto em que ela aparece dançando no antigo "Programa Livre", de Serginho Groisman. Não pela Thalia "bancando a Carla Perez", mas por causa de uma jovem que aparece na fotografia também. Apenas podemos vez o seu rosto no canto, inclinando a cabeça e sorrindo desaprovando o gesto da atriz. Achei curioso. Curioso o contraste, entendem? A fotografia foi realizada pelo fotógrafo Carlos Manfredo. Novelas mexicanas, incluindo "Maria do Bairro", fizeram muito sucesso no Brasil em meados da década de 1990. Foi um dos fenômenos culturais centrais daquela década. Lembro que eu ficava nervoso e quase chorava quando não conseguia assistir a um dos episódios da primeira versão de "Carrossel". O Cirilo esperando em vão debaixo da chuva, em frente a casa de Maria Joaquina. Os filhos se parecendo fisicamente demais com os seus pais. Outra coisa era os telefones fixos, cujos os teclados eram na parte do aparelho onde se escuta e se fala e não na parte fixa sobre a mesa. Para ficar em três itens que ocorreram-me agora. Algum dia visitarei o México?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá, escreva e participe!