Zen-Budismo 4 de 10
Não existe coincidência, o
que existe são momentos em que há falta de interpretação poética do que
acontece na vida. O que marquei para destacar nesta nossa apresentação do
zen-busdismo nesses dias que o mundo pega fogo justamente com o Oriente-Médio?
“Os prazeres divinos não
extinguirão as paixões. O encanto repousa apenas na destruição do desejo.”
The
Dhammapada. Tradução de P.
Lal. Editora Farrar, Straus & Giroux, 1967, Nova Iorque.
Nota
Editorial
Eu sou mais marmota do que
normalmente eu sei que sou. Não são 10 partes, eu dividi tudo em 28 partes.
Felizmente a Matemática ajudou-me: se cada uma das últimas 7 partes tiver 7
partes escolhidas do texto, o trem fica certo. Então lá vai mais seis partes da
nossa apresentação do zen-budismo.
Que a luz venha de fora e
que depois nós sejamos a luz do mundo. Passivamente aqui na Terra até que todos
também estejam emitindo luz da ausência de sofrimento.
Um discípulo pergunta ao seu
mestre zen.
- Um cachorro tem natureza
Buda ou não?
- Au! Au!
Não é “sim” ou “não”. Não é
olhar o dedo apontando a Lua, é olhar a Lua. Não é se perder em perguntas e
respostas, o labirinto da lógica. É olhar olho no olho a sua própria ignorância
para encontrar a sabedoria interna em você mesmo.
Mas é assim mesmo. Mas
escapar do labirinto é difícil. Existem perguntas, existem respostas, existem
conceitos, provas, demonstrações, axiomas, teoremas, contradições, paradoxos,
dilemas e etc. Assim como preguiça, ódio, tentações, desejo e etc. Mas se
transcendermos a mente e o corpo, Buda desabrocha em nós imediatamente.
Livremente inspirado em “Segunda
Parte Introdução às Teorias Orientais da Personalidade” e capítulo 10 “Zen-Budismo”. Do livro Teorias da Personalidade, de James
Fadiman e Robert Frager (Traduções de Camila Pedral Sampaio e
Sybil Safdié; com a coordenação de Odette de Godoy Pinheiro,
1979, São Paulo, Editora: Harbra Editora Harper & Row do Brasil Ltda).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá, escreva e participe!